sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Com a nova estimativa populacional, saiba quantos Municípios perdem e quantos ganham coeficiente do FPM.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a nova estimativa populacional e isso consequentemente afetará os coeficientes de 2015 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com as informações, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que 12 entes vão perder e 116 vão ganhar com as mudanças. Na maioria, 97,7%, não haverá alterações.
 
São Paulo é o Estado com o maior número de Municípios que terão aumento no coeficiente do FPM: 17 ao todo. Em seguida, Santa Catarina, com 14; Minas Gerais, 11; Paraná e Pará, com nove cada e Bahia, oito.

Os novos dados do IBGE mostram que 256 Municípios têm a possibilidade de aumentar a estimativa populacional e os recursos para o próximo ano. Para esses entes faltam apenas 500 habitantes ou menos para a alteração ser possível. No caso de 29 Municípios, a diferença é de apenas 50 moradores. E para seis prefeituras, o aumento no coeficiente depende de até 10 habitantes. São elas: Jutaí (AM), Santa Luzia (BA), Perdigão (MG), Cupira (PE), Barracão (PR) e Realeza (PR).

Pedido de recontagem

Todo ano, antes do dia 30 de agosto, o IBGE divulga o nova estimativa de habitantes brasileiros. A partir da publicação dos dados, os governos municipais tinham 20 dias para recorrer caso não concordassem com os números. No entanto, desde o ano passado, essa possibilidade, prevista na Lei 8.443/1992, foi revogada.

Antes desta revogação, os Municípios apresentavam as reclamações fundamentadas por meio de documentos oficiais, que demonstravam a divergência no número de habitantes e os resultados do IBGE. Ainda em 2013, a pedido da CNM, o Instituto assumiu o compromisso de receber e analisar as reclamações enviadas pelos entes municipais.
 
Somos mais de 202 milhões

De acordo com o IBGE, habitam no Brasil mais de 202,7 milhões de pessoas. O aumento em relação ao ano passado foi de 1,6 milhões.

As mudanças de coeficientes serão confirmadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Veja lista daqueles que perdem e dos que ganham coeficiente
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Projeto de lei sobre criação de municípios é vetado.

As razões do veto explicitam que a criação de novas cidades põe em risco o equilíbrio  fiscal
 
 
 
O Poder Executivo vetou integralmente o Projeto de Lei Complementar 104/2014 que tratava da criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 27 de agosto.  A justificativa para o veto é que ao permitir a criação de novos municípios, o projeto pode colocar em risco o equilíbrio da responsabilidade fiscal.
 
O Ministério da Fazenda se manifestou com a seguinte conclusão:
 
“Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal na federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas.
 
Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o desmembramento de um município causa desequilíbrio de recursos dentro do seu Estado, acarretando dificuldades financeiras não gerenciáveis para os municípios já existentes”, explica a mensagem enviada ao Senado Federal.
 
Este é o segundo texto sobre criação de novos municípios vetado integralmente pelo Executivo. O texto do PLS 104/2014 foi resultado de um acordo entre os parlamentares sobre os critérios nacionais de viabilidade municipal, após a Presidenta ter vetado, pelos mesmos motivos, em novembro do ano passado, o Projeto de Lei Complementar 98/2002, que também regulamentava novos municípios. Os vetos aos projetos poderão ser apreciados em 30 dias, em sessão conjunta da Câmara e Senado.
 
Confira aqui a publicação do veto no Diário Oficial
 
Fonte:Blog Diálogos Federativos

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Terceiro dia do Alinhamento Técnico da STN abordará Procedimentos Contábeis Específicos e DCASP.


No terceiro dia de atividades do Alinhamento Técnico e Pedagógico em Contabilidade Aplicada ao Setor Público, organizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, serão abordados os temas "DCASP - Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público" e "PCE - Procedimentos Contábeis Específicos".
 
A técnica da STN, Carla de Tunes Nunes, conduzirá o treinamento no período da manhã. Estão presentes cerca de 40 servidores de todas as regiões do Brasil no evento, que tem por objetivo formar multiplicadores para futuras capacitações sobre CASP.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CGU promove Seminário Internacional de Auditoria e Controle Interno.



O Seminário Internacional de Auditoria e Controle Interno reunirá, em Brasília, especialistas em auditoria e controle interno da União Europeia, de seus países-membro e de órgãos brasileiros de controle e auditoria governamental, com vistas a compartilhar informações, procedimentos e experiências relacionadas ao tema da auditoria governamental e do controle interno.


A iniciativa é fruto de parceria entre a Controladoria-Geral da União (CGU) e o projeto Diálogos Setoriais Brasil-União Europeia
, coordenado pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e pela Delegação da União Europeia no Brasil. O Seminário conta ainda com o apoio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.


O Seminário contará com serviço de tradução simultânea, acontecerá de 17 a 19 de setembro, na Universidade dos Correios, em Brasília, e abordará os seguintes temas:

- O Controle Interno Governamental na União Europeia e no Brasil
- Gerenciamento Financeiro e Controles Internos na Prática
- O Papel da Auditoria Interna no Setor Público
- Controle Financeiro no Setor Público
- Avaliação e Melhoria da Qualidade
- Auditoria de Desempenho no Setor Público
- A função do Órgão de Controle Interno no Combate à Corrupção
- Reforma do Controle Interno Governamental: Lições (não) Aprendidas
 


Serviço:
 
Data:
17 a 19 de setembro de 2014

Local:
Auditório da Universidade dos Correios, SCEN, Trecho 2, Lote 4, L4 Norte, Brasília/DF 
Inscrição:

Inscrições até 27/08/2014. Vagas limitadas. Acesse o formulário, faça sua inscrição e participe!
 
Palestras previstas:
Confira a
programação.
 
Presenças confirmadas:
  • Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage Sobrinho
  • Secretário-Executivo da Controladoria-Geral da União, Carlos Higino
  • Secretário Federal de Controle Interno, Valdir Agapito
  • Robert Gielisse: Principal Adviser to the Director-General of DG Budget, União Europeia
  • Raymond Hill: Public Internal Control Officer, DG-Budget, União Europeia
  • Monika Kos: Central Harmonization Unit,  Ministry of Finance, Polônia
  • Katleen Seeuws: Management Support Adviser, Federal Public Service - Budget & Management Control, Bélgica
  • Svilena Simeonova: Director, Internal Control Directorate, Ministry of Finance, Bulgária
  • Johann Rieser: Senior Auditor, Ministry of Finance, Áustria
Fonte: CGU - Controladoria Geral da União

Mais de 400 Municípios ainda não enviaram dados relativos aos gastos com Educação ao Siope.


O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) recebeu os dados relativos aos gastos com Educação em 2013 de 5.098 Municípios. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que ainda faltam informações de 470 Municípios.
 
Os Estados que mais enviaram dados foram Ceará com 97,82% dos Municípios, seguido pelo Maranhão com 97,23% dos Municípios. Já os Estados com menores números de informações transmitidas, são Roraima e Amapá, com 66,66% e 43,75% respectivamente.
 
Para os Municípios que foram inscritos no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), a CNM alerta que enviem as informações, pois o sistema continua aberto.
 
O Siope é um sistema eletrônico gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que reúne informações sobre a aplicação da receita constitucionalmente vinculada à educação dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
 
 Acesso ao sistema

Os Municípios que ainda não tenham a senha de acesso ao sistema deverão enviar ao FNDE o cadastro do secretário de Educação ou do gestor responsável pelas informações educacionais de seu Município. A CNM lembra que a senha deve ser solicitada por meio de ofício timbrado para o número de fax (0xx61) 2022-4362 ou 2022-4692, ou pelo correio para SBS Quadra 2, Bloco F Ed. FNDE – CEP: 70070-929 - Brasília/DF. Após a confirmação dos dados, o atendimento institucional do Fundo vai efetuar o envio da senha para o e-mail indicado no ofício.


Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

STN realiza Alinhamento Técnico e Pedagógico em CASP na ESAF - Brasília.


Teve início na manhã desta segunda-feira (25/08), o evento "Alinhamento Técnico e Pedagógico em Contabilidade Aplicada ao Setor Público", sob a coordenação da Secretaria do Tesouro Nacional.
 
O objetivo da capacitação é habilitar instrutores para ministrar cursos referentes à Contabilidade Aplicada ao Setor Público e  Demonstrativos Fiscais e atender às necessidades dos eventos sobre Contabilidade Aplicada ao Setor Público e Demonstrativos Fiscais, realizados pela Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação – CCONF/STN, especialmente neste período de transição da Contabilidade Aplicada ao Setor Público – CASP em que os Estados e Municípios estão implantando o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP, além da implantação do Siconfi pela STN.



Estão presentes no treinamento, representando a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, o Superintendente de Normas Técnicas, Jorge de Carvalho e o Coordenador de Estudos e Manuais, Hugo Freire, ambos da Contadoria Geral do Estado, além do servidor Mário Jorge, da SUBMOD.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Chega ao fim o treinamento sobre PCASP realizado em Natal/RN.


Nesta sexta-feira, 22/08, foi finalizado o curso "Entendendo o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público", realizado na cidade de Natal/RN, sob a coordenação da empresa Gestão Pública Treinamentos.
 
A capacitação, cuja carga horária foi de 24 horas, teve como instrutores os professores Paulo Henrique Feijó e Jorge de Carvalho e objetivou apresentar aos participantes o conteúdo essencial ao entendimento dos aspectos basilares que norteiam a contabilidade aplicada ao setor público em cenário nacional, notadamente no que tange ao processo de execução orçamentária, financeira e patrimonial das entidades governamentais, por meio de práticas de lançamentos contábeis com base na estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.
 
A próxima edição do curso sobre o PCASP ocorrerá na cidade de João Pessoa/PB, no período de 24 a 26/09. Maiores informações poderão ser obtidas no site www.gestaopublica.com.br .

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

X Encontro Nacional: macrofunções do controle interno são discutidas nesta tarde.



O painel “Macrofunções do Controle Interno na prevenção da Corrupção” abriu a tarde do segundo dia do X Encontro Nacional de Controle Interno, com a participação da professora livre docente de Finanças e Orçamento da USP, Ana Carla Bliacheriene, do presidente da Associação Brasileira de Ouvidores/Ombusman, Edson Vismona, e do auditor geral do Estado do Pará, Roberto Paulo Amoras, como coordenador da mesa.
 
Ao apresentar as quatro macrofunções do controle interno, que são auditoria, ouvidoria, correição, prevenção e transparência, Ana Carla acrescentou de imediato um quinto elemento, que é a ética. A especialista em Gestão Orçamentária lançou em seguida algumas provocações, tais como a de que um Sistema de Controle Interno ideal, enquanto modelo, é aquele voltado para uma melhor qualidade de gestão pública a partir de um trabalho preventivo de altíssimo nível, evitando, portanto, que o ato infracional aconteça.
 
E discorreu sobre alguns desafios, tais como o fato de a Lei Anticorrupção, por exemplo, colocar a sociedade frente a uma situação de um judiciário deficiente e sobrecarregado, o que evidencia também alguns complicadores para o controle interno: o desvio de suas funções originais para o papel de perseguidor de empresas privadas em atos de corrupção, bem como a divergência da regulamentação da lei e do modelo prático de aplicação dessa lei no universo federativo do brasil. “É fato que trata-se de uma boa lei, mas temo que o desvio de função aconteça”, considerou.
 
Para Ana Carla, para a efetiva repressão à corrupção, além da articulação e implantação de um sistema de controle com a integração efetiva de suas quatro macrofunções, é preciso primeiramente buscar a desburocratização e o investimento em autosserviço e na tecnologia da informação, com sistemas capazes de fazer cruzamento de dados e de monitorar áreas de risco.
 
Dando sequência ao painel, o presidente da Associação Brasileira de Ouvidores/Ombusman, Edson Vismona, iniciando sua apresentação com uma reflexão sobre o relacionamento do serviço público com os cidadãos. “Muitos dos cidadãos têm vergonha de reclamar do serviço público, pois não reconhecem o direito legítimo que têm aos serviços públicos, devido a uma visão deturpada. Há governantes também que consideram que a ocupação deles é um privilégio e que devem ser tratados com autoridade. E nessa esteira, dessa visão distorcida, para muitos governantes o controle interno representa um entrave. Essa perspectiva configura-se como um grande desafio”, ressaltou.
 
Segundo ele, é preciso resgatar princípios republicanos, com fundamento nos direitos fundamentais do cidadão, eliminando a perda da credibilidade dos representantes e melhorando o entendimento de que cada um cuida do que é seu. “A grande revolução brasileira ainda é colocar as legislações em prática, transformando iniciativas em práticas”, considerou.
 
Num panorama sobre a ouvidoria brasileira, abordou os principais aspectos atuais, tais como o fato de ter avançado em todos os níveis e poderes, de ter foco na prestação de serviços, de estar fortalecendo os vínculos com a cidadania e de representar os legítimos interesses do cidadão.
 
Finalizou fazendo uma apresentação do papel institucional da Associação Brasileira de Ouvidores, seus princípios, valores e áreas de atuação e reforçou a necessidade de autonomia máxima em sua atuação. Com relação aos desafios, ressaltou a necessidade de criar efetivo relacionamento com a sociedade, principalmente em função das novas ferramentas postas à disposição, como a Lei de Acesso à Informação e a Lei de Transparência. “O Estado deve inovar para atender o cidadão”, reiterou.
 
As palestras de ambos os palestrantes estão disponíveis no link http://conaci.org.br/x-encontro-nacional-rj-20-e-21ago2014/, na aba “Palestras”.
 
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Informações para a imprensa:
 
Tríade Comunicação
Telefone:
 (27) 9-9973-4547/ (27) 3225-0099/ (27) 3636-5354
E-mail: 
triade@triadecomunicacao.com.br / 
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Servidores da CGE-RJ recebem treinamento sobre Conta Única e sobre o novo sistema informatizado de contabilidade do Estado.


Nesta quarta-feira (20/08), os técnicos da Superintendência de Normas Técnicas participaram da quinta edição do programa de capacitação interna da Contadoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, uma iniciativa voltada ao fortalecimento do capital intelectual da equipe responsável pela normatização e orientação contábil em âmbito estadual.

 
Os temas do treinamento foram a operacionalização da sistemática da CUTE (Conta Única do Tesouro do Estado do Rio de Janeiro), que sofreu recentemente alterações por força do Decreto Estadual nº 44.899/2014, bem como a utilização prática do novo sistema informatizado de contabilidade e execução financeira do Estado, o SIAFE-RIO.

 A explanação sobre a CUTE foi realizada pelo Superintendente de Normas Técnicas, Jorge de Carvalho, que abordou os procedimentos operacionais descritos na Rotina CONOR/SUNOT/CGE-RJ nº 043/2014. Já a parte relacionada ao Siafe-Rio foi conduzida pelo Diretor do Departamento de Acompanhamento e Rotinas Contábeis (DARC), Bruno Campos, o qual demonstrou no sistema a execução completa de um procedimento intraorçamentário, entre o regime próprio de previdência e um órgão estadual (repasse de contribuições patronais para o RPPS).
 
A próxima edição da capacitação interna será realizada em setembro, tendo como assunto a contabilização dos contratos e convênios no Siafe-Rio.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Estão abertas as inscrições para oficina de prestação de contas do FNDE.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa aos gestores municipais que estão abertas as inscrições para a Oficina Permanente de Prestação de Contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Podem participar prefeituras, secretarias de educação, membros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Cacs/Fundeb) e as associações multiplicadoras e representantes de organizações não governamentais que recebam transferências do Fundo.
 
O objetivo da oficina é promover o conhecimento técnico do processo de prestação de contas no Sistema de Gestão e Prestação de Contas (SiGPC) Contas Online e ampliar o entendimento necessário aos gestores envolvidos no processo de execução da prestação de contas.
 
O FNDE disponibilizou um cronograma com as datas em que as oficinas serão realizadas e informou que ao atingir o número máximo de inscrições o sistema desabilita automaticamente o cadastro para novas matrículas, e habilita o candidato para próxima oficina com data disponível.
 
Problemas e pendências

Para a CNM, iniciativas como essas são importantes, pois proporcionam aos gestores públicos oportunidade de minimizar problemas e pendências que dificultam o recebimento dos repasses financeiros dos programas federais.

 
Os representantes que irão participar devem enviar uma carta de recomendação assinada pelo responsável da entidade para o email: informar@fnde.gov.br .
 
Para a inscrição é necessário acessar o portal do FNDE e seguir as orientações do site, ou para mais informações, acessar a a página do SiGPC/Contas Online no site do FNDE.

Acesse aqui o modelo da carta de recomendação
 
Endereço do FNDE em Brasília: Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 2, Bloco F – Edifício FNDE.
 
Acesse aqui o portal do FNDE
 
Cronograma preliminar 2º Semestre/2014 aqui
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Secont/ES discute Lei que pune a Pessoa Jurídica por atos contra a Administração Pública.


Recentemente foi publicada a Lei 12.846/13, que introduz uma nova responsabilidade dentro do Direito brasileiro. Trata-se da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública.

A Secretaria de Estado de Controle e Transparência - Secont - foi palco para a primeira reunião do Grupo de Trabalho de Regulamentação da Lei. O Grupo foi criado pelo Conselho de Transparência e Combate à Corrupção, atendendo à proposta da Secont na 13ª Reunião Ordinária do Conselho.
 
A reunião que aconteceu nesta semana contou com a participação do subsecretário de Estado da Transparência, Rogélio Amorim, do secretário de Comunicação da ONG Transparência Capixaba, Edmar Camata, do superintendente da Fetransportes, Sandro Perovano, do auditor do Estado Rafael Grossi, do procurador do Estado Eliezer Santanna e da subsecretária de Estado de Administração Leila Casagrande.

Para Rogelio Amorim, o objetivo é buscar avanços para a regulamentação da lei. Até então a responsabilidade por atos contra a administração dava-se na esfera penal, por meio da tipificação dos crimes contra a administração pública, praticados por particulares e por agentes públicos.

A partir da vigência da Lei, as pessoas jurídicas também podem sofrer as consequências administrativas e civis de seus atos ilícitos. Os entes públicos capazes de sofrer tais atos ilícitos são os que fazem parte da administração pública, nacional ou estrangeira.

Para Edmar Camata, esse é um grande passo, que coloca o Brasil junto ao que há de mais avançado no mundo para combater a corrupção.


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Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Secont: Aline Cesconetto
Contatos: (27) 3636-5354 – aline.duarte@secont.es.gov.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Lei que norteia a contabilidade pública precisa de atualização.


O passado, o presente e o futuro da Lei 4.320/64 foram debatidos no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), nesta quarta-feira (13/8), em seminário comemorativo à legislação que há 50 anos norteia a contabilidade pública do País. O presidente do Tribunal, Jonas Lopes de Carvalho Junior, que abriu o encontro, destacou a importância da norma e defendeu a sua atualização: "É uma lei extremamente importante para o País. Para nós que trabalhamos com contabilidade, com as contas públicas, é a nossa bíblia. Mas precisa estar atualizada". 

Para Jonas Lopes, a necessidade de ajustes decorre da chegada de normas novas na área da contabilidade pública ao longo das últimas décadas – caso da própria Carta de 1988 e da Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo. Ele destacou, porém, o valor atemporal da cinquentenária lei, sancionada pelo então presidente João Goulart, em 1964. "Muitas coisas aconteceram ao longo do tempo. Tivemos uma série de normas que trouxeram modernização, agilização e efetividade maior no controle das contas públicas. Então, a Lei 4.320 precisa de atualização, mas, destaco, é uma lei que nos baliza em nosso trabalho até hoje".

Presidente do Tribunal de Contas da Bahia (TCE-BA), o conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, palestrante do evento, também vê necessidade de aperfeiçoamento da lei, mas, como o colega Jonas Lopes, elogia seus conceitos. "Sempre digo que ninguém passa incólume aos 50 anos. Mas essa lei foi tão bem concebida e elaborada que até o regime militar tentou modificá-la e não conseguiu", comentou, lembrando a tentativa mal sucedida de alteração do ex-presidente Castelo Branco. "Estamos vivenciando uma verdadeira revolução na contabilidade aplicada do setor público sem a necessidade de modificar os preceitos fundamentais da lei".

Além do conselheiro Inaldo Araújo, que falou sobre ‘As contribuições da lei para o desenvolvimento da gestão pública', palestraram o subsecretário de Modernização da Gestão de Finanças Públicas da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ), que abordou o tema ‘As influências da lei na Nova Contabilidade Pública', e Hélio Martins Tollini, consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados, responsável pelo tema ‘As mudanças necessárias para a melhoria do controle dos gastos públicos'.

Realizado em parceria com o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRJ), Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ), Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ), o seminário lotou o auditório do TCE-RJ com uma variada plateia que incluiu prefeitos, presidente de câmaras, servidores, contabilistas, entre outros, numa clara demonstração da importância do tema. O conselheiro do TCE-RJ José Maurício de Lima Nolasco; o procurador-geral do TCE-RJ, Sergio Cavalieri Filho; o conselheiro Antonio Carlos Flores de Moraes, do TCMRJ; a subsecretária-geral da Sefaz-RJ, Claudia Uchoa; o coordenador de capacitação da ECG do TCE-RJ, João Paulo Lourenço, e a presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Vitória Maria da Silva, participaram da cerimônia de abertura do evento.

A presidente do Conselho Regional de Contabilidade reconheceu que a necessidade de mudanças na Lei 4.320/64 "é um desafio para os profissionais da contabilidade e que o seminário realizado no TCE-RJ é importante para toda a classe contábil". Para o presidente Jonas Lopes de Carvalho Junior, o debate sobre a Lei 4.320 é fundamental para todos. "Estamos aqui representando a sociedade que exige mudanças. E cabe a todos nós que representamos a sociedade em diversos segmentos, produzir leis que a sociedade anseia. E fiscalizar a boa aplicação dessas leis, a boa aplicação dos recursos, e, principalmente, exigir transparência do administrador para ver se há um freio definitivo na corrupção".
 
Fortalecimento institucional
 
Em palestra, o subsecretário de Modernização da Gestão de Finanças Públicas da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ), Paulo Henrique Feijó, destacou a necessidade da criação de uma Secretaria Federal de Contabilidade para fortalecimento institucional da aplicação da nova contabilidade do setor público no país. Feijó abordou no seminário o tema ‘As influências da Lei 4.320 na nova contabilidade Pública' quando defendeu entre outros temas, a atualização da 4.320 para alinhar-se aos padrões internacionais da contabilidade.
 
 
"O desafio é levar o Brasil para o sistema de contabilidade de alto nível. Estamos muito aquém do que deveríamos estar. A prioridade é aplicar a contabilidade no setor público com a visão patrimonial, mas mantendo o orçamento. Os dois sistemas convivem sem um prejudicar o outro", avaliou o especialista, ao completar que a contabilidade de alto nível tem como características básicas a aplicação do regime de competência. "Não tem magia, porque o regime de caixa é míope, não enxerga à frente, não enxerga todos os ativos e todos os passivos como deveria. Fazer contabilidade é mais complexo do que fazer orçamento. É preciso garantir a transparência nas informações", assinalou Feijó.
 
 
Encerrando o seminário, o consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados (Conof), Hélio Martins Tollini, falou sobre as ‘Mudanças necessárias para a melhoria do controle dos gastos públicos'. Ele abordou as mudanças que se espera com o projeto que tramita no Senado com a proposta de uma nova lei complementar que substitua a 4.320.
 
 
"O projeto promove mudanças em diversos aspectos de médio prazo, que na lei 4.320 é quase ignorada. A questão é trazer para a realidade brasileira elementos de médio prazo na elaboração dos orçamentos. Falo aqui de orçamento no nível federal", definiu o consultor da Câmara dos Deputados, que acrescentou que o projeto comporta proposta para alterações no Legislativo, para que o Congresso seja impedido de fazer estimativas de Receitas, "o que é considerado um ponto essencial para a melhoria dos nossos processos orçamentários", assinalou Tollini.
 
 
O consultor destacou ainda que um grande problema no orçamento é o Plano Plurianual (PPA). "Ele se tornou um instrumento completamente inadequado para direcionar os gastos públicos no médio prazo. Por isso temos o fenômeno de obras inacabadas. Os investimentos poderiam ser aprovados por seu custo total, incluindo-se nos orçamentos seguintes demonstrativos do cronograma de execução financeiras desses projetos. Nos Estados Unidos aprova-se o programa", exemplificou.
 
Fonte: Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CGU divulga calendário de cursos a distância a agentes públicos.

“Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos” e “Legislação Aplicada à Logística de Suprimentos” são os primeiros treinamentos a distância do segundo semestre de 2014. Interessados já podem fazer a inscrição online.
 
 
Já estão abertas as inscrições para os cursos a distância de “Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos” e de “Legislação Aplicada à Logística de Suprimentos – Lei nº 8.666/93, pregão e registro de preço”. Esses são os dois primeiros treinamentos a distância a serem oferecidos pela Controladoria-Geral da União (CGU) no segundo semestre de 2014, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
 
Servidores dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), dos governos Federal, Estadual e Municipal, além do público em geral, poderão obter mais informações sobre os cursos por meio da página da Escola Virtual da CGU, criada para contribuir com a promoção da integridade pública e a prevenção da corrupção, por meio de ações educativas.
 
O primeiro curso oferecido é o de “Legislação Aplicada à Logística de Suprimentos – Lei nº 8.666/93, pregão e registro de preços”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 18 de agosto. Para se inscrever basta acessar a Escola Virtual da CGU. O curso – gratuito e com carga horária de 30 horas – tem a finalidade de munir os participantes a adotar normas e regras dos processos de aquisição no setor público, a partir da reflexão crítica da legislação de suprimentos. As aulas ocorrem de 26 de agosto a 22 de setembro.
 
A outra oportunidade é o curso de “Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos”. As inscrições também já começaram e podem ser feitas, pela Escola Virtual da CGU, até o dia 26 de agosto. A finalidade é dar conhecimento para que os agentes públicos possam formalizar, avaliar e alterar contratos, bem como aplicar as devidas sanções administrativas. O curso também tem carga horária de 30 horas e é gratuito. A aulas acontecem de 2 a 29 de setembro.
 
Confira o calendário semestral dos cursos a distância:
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS: LEI Nº 8.666/93, PREGÃO E REGISTRO DE PREÇOS (Enap)
Turma
Período de Inscrições
Período do Curso
TURMA 5/2014
Até o dia 18/08/2014
26/08/2014 a 22/09/2014
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS (Enap)
Turma
Período de Inscrições
Período do Curso
TURMA 3/2014
Até o dia 26/08/2014
02/09/2014 a 29/09/2014
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS - TCU
Turma
Período de Inscrições
Período do Curso
-
12/09/2014 a 01/10/2014
06/10/2014 a 31/10/2014
-
17/10/2014 a 05/11/2014
10/11/2014 a 05/12/2014
LEGISLAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS: LEI Nº 8.666/93, PREGÃO E REGISTRO DE PREÇOS - TCU
Turma
Período de Inscrições
Período do Curso
-
12/09/2014 a 01/10/2014
06/10/2014 a 31/10/2014
-
17/10/2014 a 05/11/2014
10/11/2014 a 05/12/2014
INTRODUÇÃO AO PREGÃO: TEORIA
Turma
Período de Inscrições
Período do Curso
-
17/10/2014 a 05/11/2014
10/11/2014 a 05/12/2014
 
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CGU
 
 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Será realizado no Rio de Janeiro curso sobre contabilização do Ativo Imobilizado com base no PCASP.


A Editora Gestão Pública está promovendo o curso "Contabilizando o Ativo Imobilizado no PCASP", a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de setembro.
 
Com carga horária de 16 horas/aula, o curso terá como instrutores os professores Paulo Henrique Feijó e Antônio Firmino Neto, profissionais com vasto conhecimento prático em Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
 
O diferencial da capacitação será a abordagem voltada à contabilização dos fatos correlacionados à gestão do patrimônio público, com utilização das contas contábeis estabelecidas pelo PCASP estendido, divulgado através da Instrução de Procedimentos Contábeis n° 00 (IPC 00).
 
Maiores informações poderão ser obtidas no site www.gestaopublica.com.br .

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Ampliação do Supersimples vira lei: Municípios precisam estar atentos às mudanças.


Foi sancionado, com 4 vetos, na última quinta-feira, 7 de agosto, a Lei Complementar 147/2014. A Lei sancionada altera a Lei Complementar 123/2006, que estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
 
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta que os gestores devem estar atentos às mudanças da Lei para não deixar de atender o dispositivo constitucional de tratamento diferenciado e favorecido ao Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A referida Lei Complementar beneficia cerca de 450 mil micro e pequenas empresas de 142 atividades.
 
Muitas mudanças foram trazidas pela Lei, as que mais impactam os Municípios são:

 - Cadastro único, extinção dos cadastros próprios dos Entes; - Inclusão de novas atividades; - Farmácias de manipulação; - Obrigatoriedade para que os Municípios atribuam a menor alíquota do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) vigente na localidade, seja residencial ou comercial, para o Microempreendedor Individual (MEI); - Obrigatoriedade dos Municípios expedirem, anualmente, até o dia 30 de novembro decretos de consolidação da regulamentação aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte; - Os Municípios ficam impedidos de realizar o cancelamento da inscrição do MEI caso não tenham regulamentação própria de classificação de risco e o respectivo processo simplificado de inscrição e legalização, em conformidade com esta Lei Complementar e com as resoluções do CGSIM; - Vedação quanto a exigência de obrigações tributárias acessórias relativas aos tributos apurados na forma do Simples Nacional além daquelas estipuladas pelo CGSN e atendidas por meio do Portal do Simples Nacional, bem como, o estabelecimento de exigências adicionais e unilaterais pelos entes federativos, exceto os programas de cidadania fiscal.


Os vetos
A Lei não foi sancionada sem vetos. Foram quatro vetos apresentados pela Presidência da República, são eles:



  1. Inciso 5.º incluído pelo Projeto de Lei Iniciado na Câmara (PLC) 60/2014 no artigo 4.º da Lei Complementar 123/2006 que estabelece ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), ou instituição congênere, a obrigatoriedade de observar o tratamento diferenciado e favorecido dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte que exerçam atividade em que a obtenção de receitas de atividades relacionadas à música não seja a atividade econômica principal. O veto foi aplicado porque o Ecad apesar de exercer atividade de interesse público, consiste em entidade privada.
  2. Inciso 23 incluído no artigo 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, que estabelece ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a competência de definir procedimentos simplificados e sem custos para o cumprimento por parte do MEI dos programas voltados à saúde e segurança do trabalhador. O veto foi aplicado por considerar que haveriam interpretações que atribuiriam ao MTE a responsabilidade de arcar com os custos de programas voltados à saúde e à segurança do trabalhador, de responsabilidade do empresário.
  3. Artigo 60-C incluído no projeto que autoriza a captação de recursos, pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, no mercado de capitais. Esse dispositivo tornaria sem efeito a vedação de participação de outra pessoa jurídica, sobretudo sociedades por ações, em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, permitindo arranjos que infringiriam essa limitação, por esse motivo recebeu veto.
  4. Alteração relativa à Lei 8.559/1973 que estatui normas reguladoras do trabalho rural. O veto ocorreu porque a matéria foi recentemente regulada pela Medida Provisória no 619/ 2013, convertida na Lei no 12.873/ 2013.


O que é o Simples Nacional

O Simples Nacional é um sistema simplificado de tributos que unifica em um boleto único oito impostos sendo eles federais, estaduais e municipais.



Agora o conceito do Supersimples foi modificado, deixando de se basear na atividade profissional para focar apenas no faturamento do empreendimento. Na prática, a lei beneficia todas as pessoas jurídicas que se enquadrem como microempreendedor, microempresas e pequenas empresas, com teto de receita bruta anual de R$ 3,6 milhões. Para o setor de serviços, foi criada uma nova tabela de alíquotas o Anexo VI (16,93% a 22,45%) que varia de acordo com a atividade, como advocacia, corretagem, medicina, odontologia e psicologia, entre outras.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Simpósio Nacional de Contabilidade Aplicada ao Setor Público acontece em Salvador.


Nos dias 14 e 15/8, a capital baiana receberá o Simpósio Nacional de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (SIMCASP), que reunirá especialistas para debater as mudanças pelas quais passa esta área da profissão contábil que tem papel fundamental na gestão dos municípios, estados e federação. O evento é uma realização do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia (CRCBA), em parceria como Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e apoio do Instituto Brasileiro de Auditores Independentes – Regional Bahia (IBRACON-BA), do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Auditoria e Perícia da Bahia (SESCAP-BA) e do Sindicato dos Contabilistas da Bahia (SINDICONTA-BA).

Dentre os palestrantes, estão o Prof. Joaquim Osório Liberalquino (SEFAZ-PE); o Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Contador Inaldo da Paixão;o Professor Ph.D. Jorge Lopes; o Professor Flavio Flach (TCE-RS); o Professor João Eudes Bezerra (TCE-PE) e o Subsecretário de Modernização da Gestão de Finanças Públicas do Estado do Rio de Janeiro,Professor Paulo Henrique Feijó.

Durante o evento,será realizado o lançamento do livro “Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Abordagem Simples e Objetiva”, de autoria do Professor João Eudes Bezerra (TCE-PE). Também serão expostos títulos de autoria do Prof. Ph.D. Jorge Lopes,do Presidente do TCE-BA, Contador Inaldo da Paixão, e do Professor Paulo Henrique Feijó, com direito a autógrafo dos autores nos exemplares adquiridos durante o evento.

O valor das inscrições para profissionais da Contabilidade é de R$200,00 , deR$140,00 para estudantes e de R$250,00 para profissionais de outras categorias.

Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia

CNM elabora nota técnica que esclarece as diferenças entre taxas, preço público e tarifas.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) identificou dificuldades de vários gestores municipais em relação à definição e aplicação de taxas, preços públicos e tarifa. Para auxiliar nesse entendimento, a entidade divulgou a Nota Técnica (NT) 18/2014 que esclarece sobre os emolumentos e contribui para a arrecadação própria.
 
O material tem o objetivo de orientar sobre cada um dos itens, principalmente com relação à base de cálculo das taxas, onde o alerta é sobre os valores que deverão ser compatíveis com o desembolso do erário público efetuado para a prestação do serviço ou colado à disposição do contribuinte.
 
Em relação a preço público, a nota destaca: o valor a ser cobrado não pode ser insignificante, a administração pública ao prestar serviço sujeito à cobrança de preço público, deve observar no mínimo dois itens importantes. O primeiro é o valor praticado no mercado referente ao serviço e que o recolhimento de valor referente ao mesmo, não desobriga ao contribuinte a recolher os demais tributos que possam incidir na atividade, e por último, que a autoridade municipal competente, tem a obrigação de efetuar o lançamento dos mesmos.
 
Sobre tarifa, geralmente é o valor pago pelo usuário de um serviço, prestado por concessionária de serviços públicos, quanto a valores bem como reajuste, devem atender ao especificado no edital de licitação inclusive as cláusulas contratuais.
 
A CNM destaca ainda que os gestores públicos municipais antes de tomarem qualquer decisão referente a taxas e preço público devem se ater aos princípios dispostos nas Leis Complementar 101/2000 e Lei 8.429/92, conhecidas por Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Lei de Improbidade Administrativa (LIA). A entidade considera a nota técnica mais um instrumento de auxílio a gestores e servidores municipais envolvidos no assunto.
 
Acesse aqui a Nota Técnica.
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

TCE-RJ realizará seminário sobre 50 anos da Lei 4.320, que estabelece normas para os orçamentos e balanços da administração pública.

 
O Seminário "50 anos da Lei 4.320/64", que estabeleceu as normas gerais de direito financeiro a serem aplicadas na elaboração e no controle dos orçamentos e balanços na administração pública, será realizado no dia 13 de agosto, das 13h às 17h, no auditório do Espaço Cultural Humberto Braga, no prédio anexo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), na Praça da República, 54/56, Centro do Rio.
 
O encontro é resultado de parceria com o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRJ); Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ); Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ); Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-RJ) e do TCE-RJ. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo site da Escola de Contas e Gestão (ECG) (www.ecg.tce.rj.gov.br). As vagas são limitadas.
 
O seminário contará com três palestras. "As contribuições da lei para o desenvolvimento da gestão pública", a respeito da importância da norma na época em que foi criada, será apresentada pelo conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, presidente do TCE da Bahia.
 
Sobre a importância da legislação nos dias de hoje, o subsecretário de Modernização da Gestão de Finanças Públicas da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Sefaz), Paulo Henrique Feijó, fará a palestra "As influências da Lei na nova contabilidade pública".
 
Em "As mudanças necessárias para a melhoria do controle dos gastos públicos", o consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados (Conof), Hélio Martins Tollini, vai abordar o futuro da norma.
 
O seminário tem como público-alvo gestores, servidores públicos, estudantes, acadêmicos, pesquisadores e interessados em gestão e contabilidade aplicada ao setor público.
 
Serviço
 
Seminário 50 anos da Lei 4.320/64
Data: 13 de agosto (quarta-feira)
Horário: das 13h às 17h
Local: Auditório do Espaço Cultural Humberto Braga
Endereço: Praça da República, 54,56, prédio anexo do TCE-RJ, Centro/RJ
Inscrições e informações: www.ecg.tce.rj.gov.br

Fonte: Intranet da SEFAZ/RJ

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Encontro Nacional do Conaci: programação inclui painéis, mesas-redondas e conferências.


Nos próximos dias 20 e 21 de agosto, o Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) em parceria com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e com o Governo do Estado do Rio de Janeiro promovem, no Centro de Convenções Sulamérica, na capital fluminense, o X Encontro Nacional de Controle Interno. O evento, que reúne profissionais de diversos órgãos de controle de todo Brasil, terá como tema “Controle Interno da Administração Pública e Estratégias Anticorrupção”.
 
Para a abertura do Encontro, na quarta-feira (20), estão previstas as presenças de diversas autoridades, bem como uma Conferência de Abertura com o Ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage.
 
O evento contará ainda com painéis e conferências relacionadas às principais questões atinentes aos atuais desafios aos órgãos de controle interno, como, por exemplo, discussões sobre a implementação da Lei Brasileira Anti-Corrupção e da Lei de Acesso à Informação , debate sobre meios de apuração de ilícitos praticados por agentes públicos, e apresentação da articulação internacional em prol do controle e da transparência.
 
A programação completa do X Encontro Nacional de Controle Interno encontra-se no link: http://conaci.org.br/x-encontro-nacional-rj-20-e-21ago2014/, na aba “Programação”.
 
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Informações para a imprensa:

Tríade Comunicação
Telefone:
 (27) 3225-0099
E-mail: comunicacao@conaci.org.br

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Audiência debate mudanças nas regras do Imposto sobre Serviços para por fim a guerra fiscal.


Entre as mudanças a definição do local de recolhimento do imposto e a proibição de renúncia fiscal abaixo da alíquota mínima.
 
Nesta terça-feira (5/8), a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara Federal realiza audiência pública com representantes do setor de serviços sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 366/13, aprovado no Senado, que tem por objetivo atualizar a Lei Complementar n° 116/2003 – Lei do Imposto sobre Serviços (ISS).
 
Entre mudanças previstas está a que torna ato de improbidade administrativa a concessão de benefícios com a renúncia de ISS abaixo da alíquota mínima de 2% por parte de autoridades municipais e do Distrito Federal. Essa medida pretende acabar com os paraísos fiscais – cidades que promovem  guerra fiscal oferecendo alíquotas  mais baixas para atrair empresas para o seu território.
 
O texto também inclui 17 categorias na lista de serviços tributáveis pelo ISS. Entre elas: disponibilização de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto em páginas eletrônicas; confecção de impressos gráficos; florestamento e reflorestamento; serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.
 
O local de recolhimento do tributo é o maior motivo de controvérsia  entre os municípios.  A regra geral é que o ISS deve ser recolhido na cidade  em que está localizado o estabelecimento do prestador, porém há exceções na Lei que indicam que o tributo deve ser recolhido onde o serviço é prestado, descentralizando a cobrança para os médios e pequenos municípios.
 
A proposta também trata do repasse de tributos estaduais para os municípios, entre outros pontos. O debate será realizado às 10 horas, no plenário 5.
 
Fonte: Blog Diálogos Federativos