sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Bloqueados recursos para municípios inadimplentes com prestação de contas.

Segundo a prestação de contas de 2012, 321 municípios ainda não enviaram dados escolares da alimentação, e 464 do transporte
 
 
 
Centenas de municípios de todo o país estão sem receber os recursos federais para alimentação e transporte escolar por não terem apresentado as prestações de contas de 2011 e 2012. Quem não regularizar a situação com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), vai permanecer com os recursos bloqueados.
 
Com relação à prestação de contas de 2012, 321 municípios ainda não enviaram dados da alimentação escolar e 464, do transporte escolar. No caso de 2011, 287 prefeituras não prestaram contas da alimentação escolar e 310, do transporte. Segundo as normas brasileiras, os municípios são responsáveis pela alimentação e pelo transporte escolar em suas redes. “Mesmo que não recebam o apoio financeiro do governo federal, precisam manter esses serviços de forma contínua”, afirma o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino.
 
PDDE – Os entes federativos que ainda não enviaram as prestações de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) também estão com os recursos bloqueados.
 
COMO REGULARIZAR
 
Para regularizar a situação em qualquer dos três programas, os municípios devem encaminhar os dados por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), disponível no portal do FNDE.
 
Os novos prefeitos que ainda não têm senha do SiGPC devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 0800-616161.
 
Também estão disponíveis no portal do FNDE guias de orientações para auxiliar os gestores no preenchimento da prestação de contas.
 
Fonte: FNDE

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

IX Encontro do CONACI traz discussões sobre controle interno e gestão por resultados.


Controle Interno x Gestão por Resultados foi o tema do painel que abriu os trabalhos da tarde de hoje (26) durante o IX Encontro Nacional de Controle Interno, que acontece em Belém (PA). Para debater o assunto estiveram presentes a doutora e pesquisadora da FGV-Eaesp, Regina Pacheco, que também é presidente da Escola Nacional de Administração Pública; Ricardo de Oliveira, atual diretor presidente da Empresa Municipal de Informática do Rio de Janeiro, e ex-secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos do Espírito Santo; e Gustavo Úngaro, corregedor geral da Administração do Estado de São Paulo, que presidiu os trabalhos.
 
Abrindo os trabalhos, Gustavo Úngaro ressaltou o fato de que o painel em questão demonstra o quanto a dimensão de controle interno ainda não está fechada e que pode ser melhor aprimorada desde que esteja em sintonia com a coletividade e o interesse público.
 
Ricardo de Oliveira, que respondeu pela temática A Expectativa do Gestor Público na Atuação do Controle Interno, iniciou sua apresentação reforçando que o maior desafio atual da gestão pública é produzir resultados importantes para a qualidade de vida da população, o que prescinde de competência. Mas para que isso ocorra duas condições são fundamentais: os governantes precisam ter visão de Estado e é preciso ter continuidade administrativa. “As manifestações recentes nos mostraram a capacidade da população em pressionar os governos. Nesse contexto, todos nós, gestores e controladores, somos responsáveis para produzir resultados para a população com qualidade, eficiência e maior transparência possível”.
 
Segundo ele, é preciso superar a diferenciação entre gestor público e controlador e assumir a responsabilidade de construir um debate público para avançar, coletivamente, para chegar a um novo marco regulatório na administração pública. “Isso diz respeito ao fortalecimento da democracia. A população precisa enxergar no Estado a solução para seus problemas. E nós temos uma função diferenciada dentro desse processo e precisamos inaugurar esse diálogo”.
 
Em seguida, a pesquisadora Regina Pacheco conduziu a temática sobre a Participação do Controle Interno da Gestão por Resultados lançando uma pergunta: gestores públicos e controladores possuem uma agenda comum? “Um dos maiores objetos de estudo hoje é saber o que a sociedade de hoje espera. E isso não é só no Brasil, mas no mundo todo. A população quer mais, não quer apenas probidade, quer desempenho”. Nesse sentido, segundo Regina, a tendência nos próximos anos passa pela mensuração e gestão de desempenho, pela contratualização de resultados, pela colaboração inteorganizacional, pelo poder de escolha ao usuário e competição e pelas reformas orçamentárias em direção à eficiência.
 
Ela também ressaltou o fato de estarmos passando de um ambiente onde as regras são homogêneas para um contexto onde as regras serão diferenciadas, o que pressupõe a construção de uma relação de confiança com o gestor público, o que consequentemente levará a um grande desafio futuro do controle interno. “Temos evidências de que a rigidez atrapalha e intimida os avanços, por isso estamos nos aproximando da constatação de que precisamos flexibilizar as regras, onde elas sejam necessárias. Precisamos de soluções novas para problemas novos. E o que está no centro disso tudo é a transparência, a responsabilização e a relação de confiança na busca de desempenho”.
 
Fortalecimento dos Processos Democráticos

O último painel do IX Encontro Nacional de Controle Interno, que complementa as discussões do painel anterior, discutiu o Fortalecimento dos Processos Democráticos com a participação do secretário de Prevenção da Corrupção e de Informações Estratégicas da Controladoria-Geral da União, Sérgio Seabra, e da secretária de Transparência e de Controle do Distrito Federal, Vânia Lúcia Ribeiro Vieira.
 

Sérgio Seabra abordou sobre a Parceria para o Governo Aberto, uma iniciativa internacional criada para difundir e incentivar globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência dos governos, acesso à informação pública e participação social. A adesão é voluntária e em dois anos passou de seis países para 60.
 
O primeiro plano de ação que o Brasil, apresentado em 2011, foi liderado pela CGU, no qual foram estabelecidos 32 compromissos, dos quais 94% foram implementados total ou parcialmente, além de outras onze ações não previstas no plano, que contribuíram para o avanço nos ideais de governo aberto. Já o segundo plano de ação foi implementado em 2012 a partir da criação de um grupo de trabalho que reúne dez organizações da sociedade civil e cujo resultado gerou 52 compromissos assumidos por 18 órgãos do governo federal.
 
Vânia Vieira finalizou lançando uma proposta aos membros do Conaci para que discutam a possibilidade de criar o próprio OGP – Open Govenment Partnership – Parceria para Governo Aberto, voltado para reunir os outros entes federativos, como estados e municípios que integram o Conaci. “Deixamos aqui essa sugestão de debate para a conveniência ou não de criarmos o nosso OGP, cujos critérios de exigibilidade seriam diferentes, evidentemente, mas nos moldes da parceria internacional”.
 
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Debate sobre regulamentação do Terceiro Setor fecha programação do primeiro dia do IX Encontro Nacional do Conaci.



As atividades do primeiro dia do IX Encontro Nacional do Conaci, que está sendo realizado de ontem (25) até hoje (26), no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA), foram encerradas com a participação do senador Aloysio Nunes Ferreira, autor do projeto de Lei nº 649/2011. Na ocasião, o senador, acompanhando do presidente da mesa, o deputado federal Carlos Henrique Focesi Sampaio (PSDB/SP), fez uma ampla apresentação sobre a importância da regulamentação do Terceiro Setor.

Para ele, a lei, que propõe instituir um marco legal e disciplinar sobre o repasse de recursos públicos para entidades sem fins lucrativos, é um avanço para a sociedade, a qual, atualmente, encontra-se órfã e carente da responsabilidade social. “Lanço a pergunta: alguém se sente representado hoje por algumas das ONGs existentes no país?”. E completou dando o exemplo do Estado do Pará que possui mais de 6 mil entidades registradas, mas carentes de fiscalização e regulamentação.

PEC 45 em foco
 
O encontro continua nesta quinta-feira (26) com quatro grandes painéis. Pela manhã o tema em debate é Auditoria Governamental como Instrumento de Melhoria da Gestão, que contará com a participação do ministro Augusto Nardes, presidente do Tribunal de Contas da União; do secretário federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União, Valdir Agapito Teixeira, bem como do conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), Cipriano Sabino de Oliveira Junior.

Para discursar no painel Agora é sim à PEC 45 – Por um Controle Interno Forte foi convidado o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), juntamente com o secretário de Estado Chefe da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará, João Alves de Melo. Em seguida é a vez do debate Controle Interno x Gestão por Resultados, com a presença do ex-secretário de Gestão do Espírito Santo, Ricardo de Oliveira; da professora e pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Regina Silvia Viotto Monteiro Pacheco; e do corregedor-geral da Administração do Estado de São Paulo, Gustavo Úngaro.

Para finalizar, será realizado o painel Fortalecimento dos Processos Democráticos, a ser debatido pelo secretário de Prevenção da Corrupção e de Informações Estratégicas da Controladoria-Geral da União, Sérgio Seabra, e da secretária de Transparência e de Controle do Distrito Federal, Vânia Lúcia Ribeiro Vieira.

Clique aqui para ver as fotos do Encontro.

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Divulgada a IPC - 02 pela STN.


A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgou no endereço eletrônico www.stn.fazenda.gov.br a Instrução de Procedimentos Contábeis 02: reconhecimento dos créditos tributários pelo regime de competência.

O objetivo da referida IPC é harmonizar os procedimentos relacionados ao tratamento contábil dos impostos e taxas de competência dos entes federados, sobretudo quanto ao reconhecimento das variações patrimoniais aumentativas (V.P.A.'s) e à gestão dos direitos oriundos dos créditos tributários.

A IPC trata dos seguintes tributos: ISS, IPTU, ITBI, ICMS, IPVA, ITCD e taxas. Aborda ainda a questão dos ajustes para perdas prováveis.

Esta é a terceira IPC editada pela STN neste ano. Antes da IPC-02 haviam sido publicadas as seguintes normas:

IPC 00 - Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade;

IPC 01 - Transferência de Saldos Contábeis e Controle de Restos a Pagar.

STN publica alterações na 5.ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais.



A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) publicou alterações na 5ª. edição do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) aprovado pela Portaria 637/2012. A medida – prevista na Portaria STN 537/2013 – foi publicada na quarta-feira, 18 de setembro.
 
De acordo com a Portaria, serão feitas alterações no Anexo 1 – Demonstrativo das Despesas com Pessoal, da Parte III Relatório Resumido da Execução Orçamentária; e no Anexo 8 – Demonstrativo das Receitas e Despesas com MDE, da Parte IV – Relatório de Gestão Fiscal.
 
Papel do MDF
 
O MDF estabelece regras de harmonização a serem observadas, de forma permanente, pela Administração Pública para a elaboração do Anexo de Riscos Fiscais (ARF), do Anexo de Metas Fiscais (AMF), do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF). Além disso, o documento define orientações metodológicas, consoante os parâmetros definidos pela Lei Complementar 101/2000, intitulada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
 
Veja aqui a Portaria STN 537/2013 na íntegra.
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Município deve ficar atento aos prazos para prestação de contas dos recursos da Saúde.



O Município deve ficar atento aos prazos para cadastramento das informações dos gastos com Saúde, e não ter os repasses federais das transferências voluntárias suspensos. O alerta se dá, uma vez que, a Lei Complementar 141/2012 alterou a periodicidade e os prazos de envio das informações e determinou o uso de certificação digital nas transações.

Assim, os gestores devem prestar contas de todas as receitas e despesas dos últimos quatro bimestres de 2013 no Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).
 
Apesar de o prazo para repassar os dados dos seis bimestres do ano ser até 30 de janeiro de 2014, a lei que está em vigor desde o início do ano estabelece que as informações devem ser enviadas até 30 dias após o fim de cada bimestre. Com base na legislação, o calendário para prestação de contas deste ano ficou:
 
  1. bimestre – até 30 de março de 2013;
  2. bimestre – até 30 de maio de 2013;
  3. bimestre – até 30 de julho de 2013;
  4. bimestre – até 30 de setembro de 2013;
  5. bimestre – até 30 de novembro de 2013;
  6. bimestre – até 30 de janeiro de 2014.
Certificação

As informações devem ser cadastradas no sistema por meio do acesso com login e senha. Nesse aspecto, a lei determinou o uso de certificação digital com objetivo de garantir a confiabilidade das informações constantes na declaração da aplicação de recursos. Essa é uma espécie de documento eletrônico de identidade do usuário que garante a validade jurídica dos dados informados.
 
Os gestores que ainda não possuem o certificado digital devem solicitá-lo até 31 de dezembro deste ano. Esse tem validade de três anos a contar de sua emissão. 

Mais informações pelo telefone 136, no Disque Saúde, e o passo a passo para obter a certificação digital aqui

Fonte: Agência CNM, com informações da SRI

domingo, 22 de setembro de 2013

22 de Setembro: Dia do Contador.




O titular deste Blog parabeniza a todos os contadores do país pela passagem do seu dia, registrando uma saudação especial aos colegas contadores do setor governamental do Estado da Bahia e também aos Analistas de Controle Interno do Estado do Rio de Janeiro (todos contadores de formação), pelos esforços empreendidos para uma administração pública mais responsável e transparente.
 
 22 de setembro, Dia do Contador. Parabéns a todos nós!!

Presidente do Conaci participa do VII Fórum Brasileiro de Controle Interno.


A Secretária de Estado de Controle e Transparência do Espírito Santo (Secont-ES) e Presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Angela Silvares, confirmou presença no VII Fórum Brasileiro de Controle Interno e Auditoria da Administração Pública, que será realizado em Brasília (DF) nos dias 17 e 18 de outubro, no Hotel Naoum Plaza. A presidente do Conaci irá proferir a Conferência de Abertura do evento, juntamente com o Ministro do TCU, Benjamin Zymler, cujo tema será “A experiência do controle interno estadual e municipal”.
 
O VII Fórum Brasileiro de Controle Interno é um evento técnico voltado para os servidores que atuam nas áreas de controle e auditoria das esferas municipal, estadual e federal, de todos os poderes, e que tem por objetivo promover uma discussão aprofundada sobre temas atuais, envolvendo o desenvolvimento das funções de controladoria e auditoria para a eficiência da gestão pública.
 
O evento contará com a participação de renomados especialistas da área de controle governamental, juristas, auditores, professores e estudiosos, que, nessa oportunidade,  irão trocar experiências e levantar e debater assuntos envolvendo governança, aplicação dos recursos públicos, licitações, contratos, fiscalização e os mecanismos de controle interno e auditoria da administração pública.
 
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Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Secont:  Aline Cesconetto
Contatos:(27) 3636-5354 – aline.duarte@secont.es.gov.br

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Belém sedia Encontro Nacional e Reunião Técnica do Conaci.


A capital do Pará vai reunir representantes de órgãos federais, nacionais e municipais de todo o país para palestras e debates sobre controle e transparência em dois grandes eventos do Conselho Nacional do Controle Interno (Conaci). Com o tema ‘Fortalecer o Controle Interno para combater a Corrupção’, o IX Encontro Nacional do Conaci será realizado nos dias 25 e 26 de setembro; já a 8ª Reunião Técnica acontecerá no dia 27. Os dois eventos, acontecerão no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 20 de setembro pelo link http://conaci.org.br/ix-encontro-nacional-para.

Estarão presentes no Encontro, além dos membros do Conaci, o secretário Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Agapito Teixeira; o presidente do TCU, Augusto Nardes; o procurador do Estado do Pará e ex-presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante Júnior; e o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp. Os palestrantes serão recebidos pelo anfitrião do evento, o auditor geral do Estado do Pará, Roberto Paulo Amoras, e pela presidente do Conaci, Angela Silvares.

“É com muita satisfação que vamos reunir todos os membros filiados dos Estados e Municípios brasileiros em mais um Encontro Nacional. Estamos num momento muito rico de projetos, ideias e esforço integrado para a consolidação de conquistas importantes para o fortalecimento do controle interno brasileiro, e se faz ainda mais relevante que estejamos juntos para discutir estratégias e delinear os desafios que temos pela frente”, disse a presidente do Conaci e Secretária de Estado de Controle e Transparência do Espírito Santo, Angela Silvares.

Na programação do IX Encontro está prevista uma conferência magna sobre a Contribuição do Poder Judiciário no Combate à Improbidade Administrativa, além de sete painéis sobre os seguintes temas: Auditoria Governamental como Instrumento de Melhoria da Gestão; Combate à Corrupção no Brasil; Agora é sim à PEC 45 – Por um Controle Interno forte; e Controle Interno versus Gestão por Resultados.

Já na programação da Reunião Técnica está prevista a filiação de dois novos membros ao Conaci. São eles: Controladoria Geral de Controle Interno do Município de Teresina (CGCIM-PI) e Controladoria Geral do Município de São Paulo (CGM-SP). Na ocasião também haverá a aprovação da ata da 7ª Reunião Técnica e das contas dos exercícios 2011 e 2012.

A programação completa do IX Encontro Nacional e 8ª Reunião Técnica você confere no link: http://migre.me/fXGyK e http://migre.me/fXGzM
 
Informações para a imprensa:
 
Tríade Comunicação
Telefone: (27) 3636-5354 / (27) 3225-0099
E-mail: 
comunicacao@conaci.org.br

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Passo-a-passo auxilia estados e municípios a acessarem dados do CNPJ.

Com o fim do prazo para a regularização da situação dos órgãos e entidades dos estados e municípios no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizou no site www.receita.fazenda.gov.br a terceira lista de inscrições no CNPJ. Essa lista consolida as alterações realizadas pelos entes e pela Receita nos dados do Cadastro.
 
Caso haja necessidade de corrigir alguma informação, deve ser providenciado junto à unidade da Receita, conforme disciplinam a Instrução Normativa RFB n° 1.183/2011 e a Instrução Normativa Conjunta RFB/STN n° 1.257/2012.

A leitura diária e automática da base das inscrições de órgãos titularizados no CNPJ pelo Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC) está em fase final de teste. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgará a data do início da leitura automática com 15 dias de antecedência.

Entidades da administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e consórcios públicos) não precisam ser titularizadas. O monitoramento dessas entidades pelo CAUC continuará sendo feito pela relação informada pelos entes federativos por meio de ofício impresso.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) disponibilizou roteiro operacionalizador dessas informações, elaborado pela em sua página na internet. O passo-a-passo está reproduzido abaixo:

1) Acesse o link: www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/consultas/cauc
 
2) Marque a opção “I) CNPJ Principal do Ente Federado”
3) Insira o nome do Município e o código da figura
 
4) Clique em “Lista Final – Lista de inscrições no CNPJ (IN 1257/2012)” elaborada a partir de dados extraídos do CNPJ em junho de 2013

Dúvidas poderão ser esclarecidas exclusivamente por meio eletrônico: orienta.coint.df.stn@fazenda.gov.br ou coint.df.stn@fazenda.gov.br

Veja aqui a Instrução Normativa 1.257 e aqui a Instrução Normativa 1.287 (que alterou a IN 1257/2012).

Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos – SRI/PR – 16/09/2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CNM esclarece sobre contabilização do Auxílio Financeiro.


A primeira parcela do Apoio Financeiro aos Municípios (AFM) no valor de R$ 1,5 bilhão foi depositada nesta quinta-feira, 12 de setembro na conta das prefeituras. A segunda parcela deve ser depositada até dia 15 de abril de 2014, conforme disposto na Lei 12.859, de 10 de setembro de 2013, artigo 7º. Para facilitar a contabilização deste auxilio financeiro, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborou uma Nota Técnica para esclarecer alguns pontos.
 
Vale lembrar que rateio do auxílio financeiro entre os Municípios observa os coeficientes individuais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para cada exercício. O auxílio financeiro ainda é condicionado à existência de dotação orçamentária específica para essa finalidade.
 
De acordo com o disposto na 5ª edição do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), as Transferências de Recursos Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos de um ente chamado “transferidor” a outro chamado “beneficiário” ou “recebedor”.
 
Do ponto de vista contábil, o ente recebedor deve reconhecer um direito (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida a uma variação ativa (variação patrimonial aumentativa), não impactando, contudo, o registro do respectivo direito o superávit financeiro do Município.
 
Ainda de acordo com o Manual, no momento do efetivo ingresso do recurso, o ente recebedor deverá efetuar a baixa do direito a receber (Ativo) em contrapartida do ingresso no Banco, afetando somente neste momento o superávit financeiro. Simultaneamente deve-se registrar a receita orçamentária realizada em contrapartida da receita a realizar nas contas de controle da execução do orçamento.
 
Lançamentos contábeis distintos

Os gestores devem ficar atentos, pois como a primeira parcela do apoio financeiro já foi depositada antes do prévio reconhecimento do direito a receber, devem ser efetuados lançamentos contábeis distintos para cada parcela.
 
Considerando que essa transferência não será aplicada para compensação financeira de imposto, conforme disposto na Lei Complementar 141/2012, e que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/1996 não trata expressamente na composição da base de cálculo do  Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) das transferências legais, esses valores não estarão compreendidos na base de cálculo do Fundeb e do FMS (saúde). Mas vale ressaltar que estes irão compor a base de cálculo da Receita Corrente Líquida para fins de limite das despesas com pessoal de acordo com a Lei Complementar 101/2000.
 
Veja aqui  a Nota Técnica na integra
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios
 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Entidades sem fins lucrativos já receberam R$ 3,7 bilhões do governo em 2013.

Dyelle Menezes e Marina Dutra
Do Contas Abertas



As novas denúncias de irregularidades no repasse de recursos para entidades sem fins lucrativos, mais uma vez no Ministério do Trabalho, órgão que teria favorecido o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), chamam a atenção para o volume de recursos que compõem a chamada “modalidade 50” – Transferência de Recursos para Entidades sem Fins Lucrativos.
 
Até a última segunda (9), R$ 3,7 bilhões já haviam sido transferidos pelo governo federal às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip’s), fundações, partidos políticos e entidades similares, além de Organizações Não Governamentais (ONGs).
 
A base para esse tipo de transferência está na Lei n° 4.320/64, que estabelece as condições para os subsídios sociais. Segundo o texto, “fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica”.
 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) também traz informações importantes sobre as transferências para as entidades da sociedade civil. Segundo a lei, somente podem ser beneficiadas as entidades que exercem atividades de natureza continuada nas áreas de cultura, assistência social, saúde e educação.
 
Além disso, os atendimentos devem ser diretos ao público, de forma gratuita, e a instituição precisa ter certificação de entidade beneficente de assistência social nas áreas de saúde, educação ou assistência social, expedida pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) ou por outro órgão competente das demais áreas de atuação governamental.
 
Neste ano, o órgão que mais transferiu recursos para as entidades privadas sem fins lucrativos foi o Ministério da Educação. O ministério já repassou R$ 1,2 bilhão às entidades. No ano passado, a Pasta destinou R$ 1,4 bilhão às instituições. O Ministério da Saúde vem logo atrás, já tendo destinado R$ 772,6 milhões às instituições. Em 2012, o órgão desembolsou R$ 665,1 milhões.
 
Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação repassou R$ 670,1 milhões às entidades. Em 2012, o órgão pagou para as instituições sem fins lucrativos R$ 1 bilhão, dos cerca de R$ 1,2 bilhão autorizado para repasse.

O Ministério do Trabalho, alvo da Operação Escopo da Polícia Federal nesta semana e que resultou na exoneração de servidores, incluindo o número 2 da Pasta, Paulo Roberto Pinto, já desembolsou R$ 40,7 milhões para entidades sem fins lucrativos neste exercício Os ministérios do Esporte e do Turismo, que também já foram alvos de irregularidades nessa forma de repasse, desembolsaram R$ 157,9 milhões e R$ 47 mil, respectivamente.
 
Principais entidades
 
Até o dia 9, o repasse já tinha sido feito para 3.132 empresas. O maior beneficiário é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que recebeu R$ 621,1 milhões. No ano passado, a entidade embolsou R$ 808 milhões da União.
 
O Senai foi criado em 1942, por iniciativa do empresariado do setor industrial, e é hoje o maior complexo de educação profissional e tecnológica da América Latina. Além de qualificar trabalhadores brasileiros, a entidade também apoia as indústrias por meio da formação de recursos humanos e da prestação de serviços técnicos e tecnológicos, como consultoria e assistência ao setor produtivo, pesquisa aplicada e informação tecnológica.
 
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) é a segunda instituição privada sem fins lucrativos que mais recebeu recursos do governo federal em 2013. Até agora, R$ 402 milhões foram desembolsados para a entidade. No ano passado, o SENAC ganhou R$ 383 milhões. Em 2011, o valor repassado foi menor – de apenas R$ 82,7 milhões, em valores correntes.
 
O Senac foi fundado em 1946 e é o principal agente da educação profissional brasileira voltada para o Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Além de ações em âmbito nacional, o Senac desenvolve parcerias locais, entre as quais se destacam as realizadas com prefeituras, governos estaduais, ONGs, empresas e instituições públicas e privadas, voltadas ao fomento da cidadania e ao acesso à educação profissional.
 
A terceira maior beneficiada até o momento foi a entidade Missão Evangélica Caiuá. A entidade já recebeu, somando os restos a pagar, R$ 242,1 milhões em 2013. No ano passado, R$ 216 milhões foram transferidos e em 2011 o valor foi de R$ 100 milhões.
 
A instituição é uma missão evangélica da Igreja Presbiteriana do Brasil e da Presbiteriana Independente do Brasil, com sede em Dourados (MS). A entidade realiza trabalhos assistenciais e evangelísticos nas tribos indígenas do país.  Ela é reconhecida pelos avanços da propagação do evangelho aliado à assistência social, médica, educacional, entre outros. A missão desenvolve também um trabalho constante na área da saúde por meio de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS).
 
 
Escândalos
 
As fraudes nos repasses para as entidades sem fins lucrativos não são novidade. Em 2011, as irregularidades em convênios realizados por meio da “modalidade 50” derrubaram os então ministros Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Carlos Lupi (Trabalho). Após os escândalos, a presidente Dilma Rousseff editou Decreto que suspendeu por um mês o repasse para entidades sem fins lucrativos, com exceções.  Com os cortes, o valor pago por essa modalidade caiu em 2011, atingindo R$ 2,6 bilhões, enquanto em 2010, R$ 3,1 bilhões foram repassados. Em 2012, no entanto, o montante pago às entidades sem fins lucrativos foi de R$ 4,3 bilhões.
 
Para identificar as entidades com irregularidades a Controladoria Geral da União criou o Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), que já abrange 3.982 entidades proibidas de firmarem novos convênios com o governo federal por não terem prestado contas regularmente dos recursos federais que já receberam. O IMDC chegou a constar no Cepim, mas saiu logo depois a pedido do Ministério do Trabalho.
 
 
Fonte: Organização Contas Abertas (www.contasabertas.com.br)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

TCM-BA promove mais um curso para qualificar servidores.


O Tribunal de Contas dos Municípios, procurando aperfeiçoar a qualidade de suas atividades, realiza, entre os próximos dias 16 de setembro e 03 de outubro, curso de “Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Aspectos Conceituais e Práticos” para cerca de 125 servidores lotados nas Inspetorias Regionais de Controle Externo, que realizam exames mensais da receita e despesas das administrações municipais.
 
Sob a coordenação da ATP – Assessoria Técnica de Planejamento e Modernização Administrativa - a carga horária do curso será de 24h, tendo três Polos como locais: Vitória da Conquista (dias 16, 17 e 18/09); Juazeiro (dias 23, 24 e 25/09) e Salvador (dias 01, 02 e 03/10).
 
As aulas serão ministradas pelo Instrutor Vitor Maciel dos Santos, Bacharel em Ciências Contábeis, Mestre em Contabilidade com ênfase em Gestão Pública, Analista de Controle Externo do TCM-Ba, Professor Titular da Universidade Federal da Bahia, Ex-consultor Público, Professor e Coordenador de Cursos de Graduação e Pós Graduação e membro do grupo técnico de estudo das normas e procedimentos contábeis aplicadas ao setor público.
 
FINALIDADE - O curso justifica-se, do ponto de vista teórico pela necessidade de atualização dos conhecimentos concernentes à Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em função das recentes alterações das normas brasileiras de contabilidade aplicada ao setor público, com fulcro na convergência destas às normas internacionais de contabilidade para o setor público. Do ponto de vista prático, pela necessidade de preparação dos diversos entes da federação para a efetiva elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as novas regras a partir do exercício de 2013 e eficientização das análises efetuadas no âmbito das unidades de controle externo do TCM.
 
OBJETIVOS - Capacitar os profissionais quanto aos aspectos de natureza normativa e prática da contabilidade aplicada ao setor público, consoante às Normas Brasileiras de Contabilidade, NBCT 16.1 a 16.11, publicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade e ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, em especial os Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PCP (Parte II), os Procedimentos Contábeis Específicos – PCE (Parte III), o novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP (Parte IV) e os Novos Demonstrativos Contábeis Aplicados ao Setor Público – DCASP (Parte V), publicados pela Portaria nº 406 da Secretaria do Tesouro Nacional de 20-06-2011.
 
Entre os principais fundamentos, destacam-se:
  • Compreender o campo de aplicação da contabilidade aplicada ao Setor Público;
  • Entender os conceitos e formas de escrituração dos atos e fatos contábeis do setor público, estabelecendo um comparativo entre a contabilização antes e após as novas normas;
  • Analisar e Interpretar os relatórios contábeis; e
  • Demonstrar a prática de escrituração na Contabilidade aplicada ao Setor Público e seus informes mensais no SIGA.
DISTRIBUIÇÃO - No Polo Vitória da Conquista, serão contemplados 45 servidores, a saber: Conquista (09), Itabuna (11), Jequié (07), Caetité (06), Eunápolis (02), Itamaraju (03), Ibotirama ( 03) e Santa Maria da Vitória (04). Polo Juazeiro, total de 37 servidores: Senhor do Bonfim (04), Juazeiro (05), Jacobina (03), Irecê (06), Paulo Afonso (05), Serrinha (04), Itaberaba (07) e Barreiras (03) e Polo de Salvador, total de 42 servidores: Feira de Santana (12), Salvador (12), Santo Antônio de Jesus (09), Alagoinhas (05) e Valença (04).
 
Fonte: Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sancionada lei que autoriza repasse de R$ 3 bi para os municípios.

O auxílio financeiro será pago em duas parcelas, a primeira já na próxima sexta-feira 13/09.


Em cumprimento ao compromisso firmado durante a XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei que libera R$ 3 bilhões do orçamento federal para as prefeituras.
 
O pagamento do recurso será feito pelo Banco do Brasil em duas parcelas de R$ 1,5 bilhão, seguindo os mesmos critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A primeira parcela será depositada dia 13 de setembro e a segunda em abril de 2014. O dinheiro será transferido sem vinculação orçamentária, o que permite aos prefeitos investirem no que for mais necessário para a sua cidade. O valor que cada município irá receber em setembro está disponível para consulta aqui
 
Além do repasse de R$ 3 bilhões desvinculados, na Marcha o Governo Federal anunciou outras medidas, que totalizaram R$ 20,4 bilhões, para apoiar as administrações municipais:
 
- Para a saúde foram assegurados R$ 8,5 bilhões para melhorias em infraestrutura e pessoal. O Piso de Atenção Básica (PAB), por habitante também foi aumentado em mais R$ 600 milhões/ano. Além disso, o Governo Federal assumiu o pagamento de bolsa no valor de R$ 10 mil por mês para os médicos que atuarem em municípios de áreas remotas e periféricas do país, por meio do programa Mais Médicos.
 
- Na Educação,a presidente informou que serão destinados R$ 3,6 bilhões para a construção de 2,2 mil creches e escolas de educação infantil.
 
- Na Habitação, o programa Minha Casa Minha Vida foi estendido a todos os municípios, sem necessidade de seleção, e autorizada a contratação de 135 mil imóveis no valor de R$ 4,7 bilhões.
 
- E para os municípios com menos de 50 mil habitantes melhorarem as estradas vicinais serão entregues cerca de 15 mil maquinas, entre retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões-caçamba, no valor total de R$ 1 milhão.
 
Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos / SRI / PR

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Portaria define regras para repasse de recursos a estados e municípios em situações de calamidade e emergência.

De acordo com a portaria, municípios, estados e Distrito Federal poderão manter alojamentos provisórios, assegurar acolhimento e prestar atenção psicossocial.



O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) publicou na quarta-feira (4), no Diário Oficial da União a portaria que estabelece as normas para estados e municípios solicitarem recursos federais para o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e Emergências por meio do Sistema de Único de Assistência Social (Suas). Este serviço tem por objetivo promover apoio e proteção social a famílias e pessoas que se encontram temporária ou definitivamente desabrigadas, que precisam de acolhimento provisório, alimentação, vestuário, entre outras necessidades imediatas.
 
De acordo com a portaria, municípios, estados e Distrito Federal poderão manter alojamentos provisórios, assegurar acolhimento e prestar atenção psicossocial. O valor de referência para o repasse dos recursos para custear estes serviços é de R$ 20 mil para cada grupo de 50 pessoas, variando de acordo com a quantidade de atingidos e o grau de vulnerabilidade.

Para solicitar a verba, a situação de emergência ou de calamidade pública na localidade deverá ser reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional. Depois disso, o gestor deverá encaminhar requerimento ao MDS e preencher o termo de aceite. O repasse será feito de forma automática, na modalidade fundo a fundo, enquanto a situação persistir.

A execução do serviço poderá se estender após o período de decretação do estado de calamidade pública ou de situação de emergência, conforme a necessidade. Para solicitar prorrogação do repasse federal por até mais um ano, o gestor deverá elaborar novo requerimento, acompanhado de um plano de trabalho.
 

Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos – SRI/PR

Sancionada a lei que destina royalties exclusivamente para a Educação e Saúde.



A Lei que destina os recursos dos royalties de petróleo exclusivamente para Educação e Saúde foi sancionada na tarde desta segunda-feira, 9 de setembro. A presidente da República Dilma Rousseff assinou a nova legislação em cerimônia no Palácio do Planalto. Apesar da Lei, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) esclarece: os dois entes – Estados e Municípios - só começarão a receber mais verbas por volta de 2020.
 
A explicação é simples. A lei se aplica aos campos que tenham tido o contrato de concessão ou partilha assinado depois de 3 de dezembro de 2012. Como os campos que estão em fase de licitação ainda levarão pelo menos cinco anos para começar a produzir, a parte de Estados e Municípios não será imediata.
 
O caso da União é diferente. Poderá haver acréscimo de repasses de imediato dos campos que tenham sido licitados há alguns anos, mas que começarão a produzir agora.
 
Fundo Social
 
Além dos recursos dos royalties, há também os do Fundo Social do pré-sal. Ao todo 50% deste Fundo, provenientes dos campos que estavam em produção antes de 3 de dezembro de 2012, serão aplicados na Educação e na Saúde. Especialmente para cumprir a meta estipulada no Plano Nacional de Educação (PNE). Ocorre que os repasses para o Fundo Social têm sido mínimos, cerca de R$ 1 bilhão ao ano, destaca a CNM.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conaci e representantes de entidades de ouvidores realizam reunião de alinhamento para aprovação da PEC 45.

Foi realizada, no último dia 27 de agosto, uma reunião de alinhamento sobre o texto da Proposta de Emenda Constitucional 45/2009 (PEC 45) entre os membros filiados do Conselho Nacional do Controle Interno (Conaci) e representantes do Colégio de Ouvidores das Defensorias Públicas Estaduais e da Associação Brasileira de Ouvidores (ABO). O encontro, que também contou com a presença do diretor de finanças do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), Filipe Leão, aconteceu na Secretaria de Transparência e Controle do Distrito Federal (STC-DF).

O objetivo da reunião  foi buscar um consenso de entendimentos acerca da Emenda Plenária nº 3, proposta pelo Colégio de Ouvidores das DPEs, que propõe a exclusão da Ouvidoria das macrofunções de Controle Interno. Após exaustivas argumentações, chegou-se ao consenso, acatando-se a redação da referida emenda. Consequentemente, os representantes do Colégio de Ouvidores passam a atuar em conjunto e de forma integrada ao Conaci, visando à aprovação da PEC, que fortalece o Sistema de Controle Interno.

A previsão é que a PEC 45 retorne ao Plenário do Senado Federal para apreciação a partir desta semana, após intensa atuação dos membros do Conaci junto aos senadores, que continuarão a mobilização em visitas periódicas aos parlamentares em Brasília. O momento, agora, segundo a presidente do Conaci, Angela Silvares, é de esforço integrado para manutenção do diálogo com senadores e assessores, ratificando e reforçando a importância do voto a favor da PEC 45. “O diálogo deve ser pautado pelos argumentos que respaldam a essência e o real sentido da PEC 45, qual seja: organizar o Sistema de Controle Interno brasileiro como parte da evolução do controle interno, em prol da Administração Pública e dos seus governantes, por gerar economia, e não aumento de despesa, ao possibilitar o efetivo controle preventivo”, pondera.

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Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação CONACI: 

Tríade Comunicação
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Atualização da Lei de Licitações volta a ser debatida na segunda.



A Comissão Temporária formada para modernizar a Lei 8.666/1993 realiza nesta segunda-feira (2), às 18h, mais uma audiência pública. Os convidados vão apresentar sugestões aos senadores que trabalham na atualização do diploma legal que rege a realização de contratos e licitações pela administração pública.
 
Nesta primeira fase de atividades, o colegiado está realizando audiências, sempre às segundas-feiras. A segunda fase de trabalho da comissão será destinada a estudar as sugestões e críticas apresentadas e compará-las com os projetos que tramitam no Congresso sobre o assunto. Também nessa fase será elaborada a minuta de um projeto de lei.
 
Para a reunião de segunda foram convidados o especialista sênior de Aquisições do Banco Mundial, Frederico Rabello; o sócio da consultoria PwC, Gileno Gurjão Barreto; o ex-deputado federal Luiz Roberto Ponte; o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski; o secretário de Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo Rocha; o chefe de gabinete do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Ricardo Leite Ribeiro; e o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Edmundo Oliveira.
 
A Lei de Licitações e Contratos, em seus mais de 20 anos de existência, já foi objeto de mais de 600 propostas de mudanças. Já foram apresentados 518 projetos de iniciativa da Câmara dos Deputados, 157 do Senado e 50 medidas provisórias do governo com o objetivo de alterá-la.
 
A comissão é presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e tem como relatora a senadora Kátia Abreu (PSD-TO).
 
Fonte: Agência Senado – 02/08/2013.

domingo, 1 de setembro de 2013

Maioria dos cargos em administrações regionais de Brasília são por indicação política.



Criadas para aproximar o governo da comunidade e descentralizar as ações do poder público, as administrações regionais se transformaram em um cabide de empregos para funcionários comissionados indicados por políticos, principalmente por deputados distritais. Levantamento feito pelo Correio mostra que 76% dos cargos nas 31 administrações são ocupados por apadrinhados que não passaram por concurso público. Dos 3.526 contratados por esses órgãos, 2.692 foram indicados por critérios políticos, sem passar por seleção pública. Às vésperas de ano eleitoral, esse exército de comissionados é ainda mais valioso. O inchaço tem custos pesados: o gasto com pessoal supera os investimentos nas cidades realizados pelas administrações.

O orçamento das administrações regionais para este ano é de R$ 382,6 milhões. A previsão é de que a folha de pagamentos consuma 40% desse valor — um total de R$ 156 milhões. Para investimentos, como pequenas obras e melhorias para as regiões, o GDF previu R$ 146 milhões.

Em algumas administrações, como a de Brasília, os gastos com funcionários somam quase quatro vezes os recursos reservados para investimentos. No Plano Piloto, apenas 23 dos 168 servidores são concursados. O salário desses contratados custará aos cofres públicos R$ 6,1 milhões este ano. Para infraestrutura e benfeitorias, a verba é de R$ 1,6 milhão.


Fonte: CorreioWeb