quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Programa que propõe medidas contra corrupção sugere mudanças na legislação.



O programa “10 medidas contra corrupção”, que tem como objetivo sugerir mudanças na legislação que tornem mais eficaz a punição de agentes corruptos e a recuperação de recursos desviados foi apresentado ontem (26) no auditório da Secretaria de Estado de Fazenda. A apresentação foi feita pelos procuradores Rodrigo Lines e Tatiana Pollo, ambos representando o Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. “A impunidade e a corrupção estão intimamente vinculadas”, enfatizou Lines.

A abertura do evento foi feita pelo Subsecretário de Fazenda, Francisco Caldas, que salientou o difícil momento de crise que o País está atravessando. Também participaram do evento o Auditor Geral do Estado, Eugênio Machado, e o coordenador do Núcleo de Ações de Prevenção à Corrupção da CGU, Marcelo Paluma. “É preciso sempre avançar no combate contra a corrupção, mas já é possível notar grandes avanços nos últimos tempos”, observou Paluma.

O programa apresentado durante a palestra pretende coletar 1,5 milhão de assinaturas para apoiar projetos de lei no Congresso Nacional, a exemplo do que ocorreu com a Lei da Ficha Limpa. As 10 medidas listadas são: prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação; criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos; aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de altos valores; aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal; celeridade nas ações de improbidade administrativa; reforma no sistema de prescrição penal; ajustes nas nulidades penais; responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa dois; prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado; e, por fim, recuperação do lucro derivado do crime.

A íntegra das medidas, as cartas de apoio e a ficha de assinatura estão disponíveis no site www.dezmedidas.mpf.mp.br. Qualquer pessoa pode baixar a lista de assinaturas, coletar apoio e entregá-la nas unidades do MPF no Rio de Janeiro. As listas também se encontram disponíveis para assinatura nas sedes das Procuradorias.

Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

CFC e Secretaria do Tesouro Nacional realizam III SECOFEM no Rio de Janeiro.


O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), promovem a III Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios (Secofem), no Rio de Janeiro. O encontro teve início na segunda-feira, dia 24, e irá até a próxima sexta-feira, dia 28.

O objetivo do evento é reciclar e aperfeiçoar conhecimentos em contabilidade aplicada ao setor público e em demonstrativos fiscais nos âmbitos estadual e municipal.

Realizado no Palácio da Fazenda, o evento reúne, ao longo de suas atividades, cerca de 500 servidores, gestores públicos e profissionais da contabilidade.

A presidente do CRC-RJ, Vitória Maria da Silva, esteve presente na solenidade de abertura. Em discurso, ela ressaltou a importância da contabilidade na gestão das contas públicas e os esforços do Conselho Regional do Rio de Janeiro nesse sentido.

Também compuseram a mesa o coordenador-geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação da STN, Leonardo Nascimento; o diretor regional da Escola de Administração Fazendária (Esaf), Max Suassuna; e a subsecretária de Contabilidade Pública da STN, Gildenora Milhomem.

A subsecretária proferiu a palestra Contabilidade e Custos Aplicados ao Setor Público: Projetos e Desafios da Secretaria do Tesouro Nacional. Em seguida, foi a vez de Leonardo Nascimento apresentar o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais. Ainda no primeiro dia, no período da tarde, foram oferecidos cinco módulos de aulas para os inscritos, com temas contábeis: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), Fundamentos de Responsabilidade Fiscal, Planejamento, Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF) e Transferências Fiscais da União.

Fonte: Comunicação - CRC-RJ

Restos A Pagar: nova prorrogação do prazo de liberação de despesas.



Foi estendido até 31 de outubro o prazo para desbloqueio dos Restos A Pagar (RAP) não processados pelos órgãos do Executivo. Esta é segunda prorrogação do prazo, que inicialmente terminaria em 30 de junho e depois em 31 de agosto. A decisão está publicada em decreto 8507/2015 no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 26 de agosto.
 
A Confederação Nacional de Municípios (CNM), acompanhando a situação dos Municípios, foi informada que em muitas cidades as obras já estão quase finalizadas. Entretanto, os recursos da União para custear as obras ainda não chegaram. Ou seja, são os Municípios que estão arcando com o recurso para cobrir os gastos. A prorrogação dos RAP por mais 60 dias foi prometida durante a XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios e garantida durante a Mobilização Permanente, em Brasília, no dia 5 de agosto, na reunião entre gestores municipais, o presidente da CNM em exercício, Glademir Aroldi e o vice-presidente da República, Michel Temer. O novo prazo é 31 de outubro, podendo ser adiado novamente se preciso for.
 
O decreto diz que "as unidades gestoras responsáveis pela execução das despesas poderão desbloquear, até 31 de outubro de 2015, os Restos A Pagar não processados, desde que, até essa data, seja iniciada a execução das despesas". RAP são despesas empenhadas que não foram pagas no período do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de dezembro. As despesas não processadas são aquelas que foram empenhadas, mas não foram liquidadas e pagas antes do fim do ano.
 
Despesas antigas

O texto acrescenta que, para as despesas inscritas em RAP não processados em 2013 e 2014, cuja execução não tenha previsão de início até 31 de outubro de 2015, os órgãos setoriais de planejamento, orçamento e administração ou equivalentes deverão, entre outros procedimentos, "requerer a manutenção do empenho das despesas", com as devidas justificativas, até 15 de outubro. A Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda deverão se manifestar conjuntamente, até 15 de novembro, sobre a possibilidade de desbloqueio destes e informar aos órgãos para que efetuem o desbloqueio até de 30 de novembro.
 
O decreto ainda destaca que os ministérios que tenham saldos dos RAP não processados inscritos após 31 de dezembro de 2013 referentes a dotações orçamentárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverão informar, até 31 de outubro, às secretarias de Orçamento Federal e do Tesouro Nacional, com as devidas justificativas, a data de previsão de início das despesas cuja execução ainda não tenha iniciado
 
Veja aqui o Decreto.

Da Agência CNM, com informação da Agência Estado

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mato Grosso: Auditorias geram economia de R$ 290 milhões no primeiro semestre.



As auditorias especiais realizadas pela Controladoria Geral do Estado do Mato Grosso (CGE) no primeiro semestre de 2015 já tiveram economia garantida de R$ 291,4 milhões aos cofres do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso. O balanço dos trabalhos foi apresentado em 19 de agosto pelo governador Pedro Taques e pelo secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves.

A economia refere-se à execução de medidas recomendadas pela CGE aos órgãos e às entidades do Governo do Estado, para corrigir as irregularidades identificadas pela Controladoria nas auditorias especiais.

De janeiro a junho de 2015, a CGE elaborou 90 produtos especiais decorrentes das auditorias estabelecidas nos Decretos nº 02/2015 e 04/2015 e executadas com base em critérios como volume financeiro, impacto social e indícios de irregularidades apurados pela Controladoria em anos anteriores.

Os trabalhos envolveram o valor auditado de R$ 5,24 bilhões e irregularidades dimensionadas em R$ 1,03 bilhão. Dos 90 produtos, 54 foram relatórios e recomendações de auditoria sobre contratos firmados desde 2011, em diversas áreas, como infraestrutura, educação, segurança pública e saúde, e 36 relatórios acerca de despesas pendentes de pagamento da gestão anterior (restos a pagar).

Segundo o secretário-controlador, dentre o montante de R$ 1,03 bilhão em irregularidades detectadas estão: descumprimento de cláusulas contratuais, baixa qualidade dos serviços contratados, superfaturamentos, fraude à licitação, pagamentos antes da prestação de serviços ou entrega dos bens, aditivos contratuais indevidos, despesas sem contratos formalizados, despesas desnecessárias etc.

Gonçalves explicou que, para corrigir essas irregularidades e assegurar eficiência na aplicação dos recursos públicos, a CGE recomendou às secretarias a adoção de medidas imediatas administrativas como repactuação de preços, rescisão de contratos, cancelamento de restos a pagar, indeferimento de aditivos, dentre outras, para garantir economia de R$ 291,4 milhões.

Nesse montante, consta a negativa de pagamento de R$ 170 milhões ao Consórcio responsável pela obra do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) a título de reequilíbrio econômico e variação cambial do contrato, por considerar o pleito indevido.

Está também no bojo dos R$ 291,4 milhões a rescisão do contrato para gerenciamento das obras do antigo MT Integrado (atual Pró-Estradas) por inexecução parcial do contrato, com abertura de processo administrativo objetivando quantificar o valor pago indevidamente.

Outro exemplo é o cancelamento de pagamento de R$ 2 milhões a empresa contratada para fornecer licença de uso de software educacional à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por deixar de entregar a totalidade do material contratado e/ou instalar programas piratas.

Economia potencial

Por outro lado, a CGE também recomendou aos setores competentes a adoção de medidas de efeitos econômicos não imediatos, a fim de possibilitar a recuperação de R$ 746,3 milhões.

Algumas dessas providências são administrativas, em implementação ou a serem implementadas por órgãos do Poder Executivo Estadual, como realização de novas licitações, aplicação de multas, instauração de processos administrativos disciplinares, alteração de legislação e abertura de tomada de contas especial para ressarcimento de dano ao erário.

Outras providências com repercussão econômica potencial são legislativas e judiciais, de competência da Assembleia Legislativa, do Ministério Público Estadual (MPE), da Procuradoria Geral do Estado (PGE), da Polícia Civil (Delegacia Fazendária), do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), dentre outros órgãos, como alteração de legislação, ação de reparação de dano ao erário, investigação e ação penal.

Auditorias necessárias

O governador Pedro Taques destacou que as auditorias foram necessárias para subsidiar o novo ciclo da gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Estado, baseada na responsabilidade e transparência com o dinheiro público. “Temos que olhar o passado para construir o presente e o futuro”, comentou.

O secretário de Estado de Planejamento, Marco Marrafon, destacou que a economia oriunda das ações de auditoria e de medidas como redução dos cargos em comissão não pressupõe que o Poder Executivo Estadual alcançou saúde financeira. Significa que a economia gerada possibilitou ao Estado fôlego para iniciar a gestão com responsabilidade.

“Essa economia vem assentada na premissa de que era extremamente necessário arrumar a casa para que pudéssemos pagar o salário dos servidores em dia e realizar investimentos em áreas chaves, como saúde e educação, ou seja, precisávamos dessa economia para colocar o avião para decolar, porque não havia combustível suficiente”, disse Marrafon.

Prevenção/Orientação

Além das auditorias especiais, a CGE realizou outras ações, mas com viés orientativo e preventivo aos gestores e demais servidores do Governo de Mato Grosso sobre gestão interna/sistêmica do Poder Executivo Estadual.

Destaque para a emissão de 507 orientações técnicas, pareceres, manifestações e recomendações aos órgãos estaduais. Além disso, a CGE respondeu a 529 consultas dos órgãos pelo canal “Pergunte à CGE”, disponível no site www.controladoria.mt.gov.br . Também foram realizadas 17 capacitações, com destaque para o treinamento de 450 fiscais de contratos e obras.

Também estiveram na apresentação: o procurador-geral do Estado, Patryck Ayala; a secretária do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção, Adriana Vandoni; o secretário de Estado de Saúde, Marco Bertúlio; o secretário do Gabinete de Comunicação, Jean Campos; e o presidente da Associação dos Auditores do Estado (Assae) em substituição, Norton Glay Sales Santos.

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Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da CGE-MT
E-mail:
 ligianiaraujo@controladoria.mt.gov.br
Telefones: (65) 3613-4017 e e 9664-5208
Site: www.controladoria.mt.gov.br

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Contas do Governo do Estado do Rio de Janeiro de 2014 são aprovadas pela Assembleia Legislativa.



A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (18/08), em discussão única, as contas do Governo do Estado relativas ao ano de 2014. Também foram aprovadas as contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no mesmo período. A aprovação aconteceu após intenso debate em plenário, com 50 votos favoráveis e oito contrários. 
 
Presidente da Comissão de Orçamento da Alerj e vice-líder do governo, o deputado Pedro Fernandes (SDD) afirmou que a falta de pagamento de cerca de R$ 1 bilhão em despesas, apontada por parte do corpo técnico do TCE, não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, e que não houve irregularidade. "Não houve nenhuma obra contratada sem dinheiro para pagar. O Governo não só deixou o recurso para que se pagasse todo o valor contratado, como deixou uma sobra financeira de mais de 670 milhões de reais. Isso tranquiliza os parlamentares", discursou.
 
Já o presidente da Comissão de Tributação, o deputado Luiz Paulo (PSDB) votou contra a aprovação das contas, afirmando que o valor de R$ 1 bilhão em despesas não foi contabilizado. "Você não pode fazer despesas no fim de uma gestão sem ter cobertura de nota de empenho. O que se fez foi lançar no sistema que a despesa foi feita, mas a dívida só foi paga em 2015."
 
Presidente da Alerj, o deputado Jorge Picciani (PMDB) deixou a condução dos trabalhos e foi ao plenário para defender a aprovação das contas. "O governo cumpriu todas as metas, em todas as áreas. Alguns atrasos ocorrem, porque você só pode fazer o pagamento depois que se comprova que o serviço foi efetivamente prestado, como no caso dos terceirizados de unidades escolares. Você não pode pagar antes de atestar que o serviço foi feito. Por isso, se acumula uma grande quantidade de despesas para o mês de janeiro do ano seguinte", explicou. 
 
Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Texto de André Coelho)

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Confederação faz alerta sobre os Planos Municipais de Educação.



No dia 24 de junho finalizou o prazo para que gestores municipais elaborassem seus Planos Municipais de Educação (PME), esse prazo foi fixado pela Lei 13.005, que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE) para a década de 2014 a 2024.
 
Até ontem (17/08), dos 5.568 Municípios 5.193 já tinham elaborado seus planos, conforme dados apresentados pelo Ministério da Educação (MEC).
 
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta a todos os gestores municipais que, devido ao prazo de apenas um ano para elaboração do PME, nem sempre esse processo foi precedido do necessário diagnóstico da realidade educacional no Município. Portanto, durante a vigência da Lei do PME será preciso acompanhar a execução das metas e estratégias previstas no plano, permanentemente retomando o diagnóstico da educação municipal e ampliando o debate com a sociedade local. Nenhuma dessas tarefas é de simples execução.
 
Estimativas necessárias

Ao mesmo tempo, talvez seja oportuno lembrar que cada Município deve estimar os custos das metas previstas em seu PME e, se for o caso, levantar eventuais necessidades de aporte de auxílio financeiro das demais esferas da Federação. Especialmente deve prever os recursos federais que serão necessários à implantação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi) e, posteriormente, do Custo Aluno Qualidade (CAQ), que deverá ocorrer em meio à vigência do PNE.
 
Por fim, a CNM orienta os gestores municipais para que tomem as iniciativas necessárias à elaboração e implementação dos PMEs, pois planejamento é condição imprescindível para uma boa gestão pública. Apesar das limitações criadas pelo prazo fixado pela Lei do PNE, as administrações municipais podem aproveitar essa oportunidade para planejar a expansão da oferta e a melhoria da qualidade da educação municipal.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Paulo Feijó e Jorge de Carvalho ministrarão curso sobre o PCASP essa semana, em Campo Grande/MS.



A Gestão Pública Treinamentos realizará, de quarta a sexta-feira desta semana (dias 19, 20 e 21/08) o curso Entendendo o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, que será ministrado pelos professores Paulo Henrique Feijó e Jorge de Carvalho.

A capacitação tem por objetivo apresentar aos participantes o conteúdo essencial ao entendimento dos aspectos basilares que norteiam a Contabilidade Aplicada ao Setor Público em cenário nacional, notadamente no que tange ao processo de execução orçamentária, financeira e patrimonial das entidades governamentais, por meio de práticas de lançamentos contábeis com base na estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público. Com um enfoque na estrutura de contas contábeis utilizadas para registro das transações típicas do setor público, o curso visa a:

a)    Identificar conceitos e características da contabilidade aplicada ao setor público;
b)    Diferenciar aspectos da contabilidade orçamentária em relação à contabilidade patrimonial  
c)    Compreender os conceitos de variações patrimoniais aumentativas e diminutivas e a diferenciação em relação aos conceitos orçamentários de receita e despesa;  
d)    Caracterizar as naturezas de informações e as contas utilizadas em lançamentos típicos;  
e)    Identificar a estrutura de contas de controle e de resultado;
f)    Demonstrar a forma de atuação da Contabilidade Pública e os impactos das mudanças na contabilidade com as normas aprovadas pelo CFC (NBCT SP 16) e legislação correlata; 
g)    Demonstrar a utilização escritural e gerencial do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e a relação com as mudanças decorrentes das normas aprovadas pelo CFC; 
h)    Apresentar os principais lançamentos contábeis de acordo com as naturezas de informações do PCASP (patrimoniais, orçamentárias e típicas de controle), bem como as regras de integridade para encerramento do exercício financeiro.

Maiores informações no site www.gestaopublica.com.br .

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Portarias farão com que Municípios arquem sozinhos com Agentes de Saúde e de Endemias.



As Portarias 1.024 e 1.025/2015 do Ministério da Saúde determinam que as prefeituras que têm número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate à Endemias (ACE) acima do máximo estabelecido não receberão a Assistência Financeira Complementar (AFC) de 95% e tão pouco o incentivo de 5% da União para arcar com o pagamento desses profissionais. No caso do chamado AFC e incentivo para os Agentes de Combate à Endemias, até a presente data, nenhum Município brasileiro recebeu.

Por conta dessas portarias, os gestores municipais terão de fazer uma escolha importante: arcar com recursos próprios o pagamento do piso dessa quantidade a mais de profissionais ou se adaptar ao quantitativo estipulado pelo Ministério da Saúde.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborou nota técnica onde explica em detalhes qual o prejuízo aos governos municipais com a edição das duas Portarias.

Problema a ser resolvido

Segundo levantamento da CNM, mais de 1,7 mil Municípios têm agentes (de endemias e de saúde) acima do limite máximo estabelecido. Portanto, essas portarias prejudicam os Municípios que, preocupados em atender as crescentes demandas de saúde da população, optaram por manter um número maior de ACS e ACE.


O Município que extrapolar o número de agentes terá de arcar com o piso salarial da categoria, e isso deve gerar problemas ao ente federado, alerta a CNM. Primeiro porque essa mudança ocorre no meio do ano orçamentário, com planejamento financeiro programado para todo o ano, e segundo porque coloca em risco à assistência prestada pelos ACS e ACE.

Recentemente, o Brasil viveu uma gravíssima multiplicação de casos de dengue, problemas decorrentes da leishmaniose e febre chikungunya. Além dessas doenças, os ACS e ACE fazem parte das ações em Saúde necessárias aos cuidados das doenças crônicas e crônicas-degenerativas. Esses casos precisam de constante monitoramento por parte das equipes de saúde. Assim, é bem complicado para os governos municipais apenas dispensar os agentes a mais do total estabelecido.

Custos

Ao manter os ACE e os ACS, os Municípios terão que pagar o 5% do valor total e encargos sociais do piso. Portanto, Ministério da Saúde, além de impor um piso nacional e paramêtros nas portarias, transfere cada vez mais a responsabilidade do financiamento para o Município.


Muito além das portarias, a CNM faz outra observação: o atual valor repassado para a contratação dos agentes está defasado. Segundo estudos técnicos da CNM, o total de R$ 1.014,00 está 11,5% menor de acordo com correção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). E não há previsão de reajuste do valor repassado ao programa até o momento.

De imediato, o mais importante, para a CNM, é que os Municípios façam adequação financeira no repasse total do piso salarial nacional dos ACS e dos ACE.

Acesse a Nota Técnica

Acesse a íntegra das Portarias 1.024/2015 e 1.025/2015

Clique aqui para acessar o decreto que estabelece o número de agentes por Município

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Gestores e contadores podem receber da STN boletins informativos sobre Contabilidade do Setor Público.


A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) colocou à disposição um formulário de cadastro para qualquer interessado em receber informativos de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda que os gestores e contadores municipais que tiverem interesse procurem preencher o formulário de cadastro hospedado no site da STN.

De acordo com a Secretaria, os informes abordarão assuntos de interesse do usuário, que podem ser:

• Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) destinado ao recebimento de informações contábeis, financeiras e de estatísticas fiscais oriundas dos Municípios, Estados, o Distrito Federal e a União.

• Alinhamento Técnico Pedagógico (ATP) que são cursos promovidos pela STN voltados à reciclagem, ao aperfeiçoamento e à geração de conhecimentos.

• Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis e Grupo Técnico de Padronização de Relatórios (Gtcon/Gtrel), respectivamente.

• Semana Contábil e Fiscal de Estados e Municípios (Secofem), evento com objetivo de reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos em Contabilidade Aplicada ao Setor Público e em Demonstrativos Fiscais no âmbito Estadual e Municipal.

Cadastro

As informações do usuário exigidas para o cadastro são nome, país, Unidade Federativa, e-mail, instituição, cargo e interesses (deve ser escolhido pelo menos um dos oferecidos). Os campos UF, Instituição e Cargo não são obrigatórios e podem ser deixados em branco. Isso não interfere na realização do cadastro.

Depois do preenchimento, o usuário deverá clicar no botão cadastrar. Em seguida, será enviado um e-mail de confirmação para a conta cadastrada. O usuário deverá clicar no link de confirmação para o sucesso do cadastro. Após todos os passos, o usuário receberá periodicamente as informações de interesse.

Caso o cadastrado não queira mais receber os e-mails informativos, deve solicitar a exclusão do cadastro.

Clique aqui para acessar o Formulário.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

Minas Gerais: Controladoria e Ministério do Trabalho firmam parceria para combater fraude em licitações.



O controlador-geral do Estado de Minas, Mário Spinelli, e o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinaram na quinta-feira (6/8) um termo de cooperação técnica que garante à CGE-MG acesso à base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), mantida pela pasta.

As informações da RAIS fornecerão à Controladoria subsídios para os procedimentos investigatórios. Spinelli destacou a importância dessa parceria para o combate à corrupção. “É fundamental para o trabalho da Controladoria, pois permitirá identificar, por exemplo, empresas que simulam ou que fraudam licitações”, afirmou.

Por meio do banco de dados, o setor de inteligência de auditoria da CGE-MG terá acesso ao quadro de funcionários das empresas. Com essas informações é possível detectar empresas fantasmas e saber se elas exercem as atividades previstas na licitação.

Parcerias

Outras parcerias importantes foram firmadas pela CGE este ano. Em junho, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica com o Cade para prevenir e repreender a prática de cartéis em licitações. Outro termo foi firmado com a Ouvidoria Geral do Estado. O acordo permitirá uma ação mais coordenada dos dois órgãos e, como consequência, o fomento à transparência e à participação social.

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Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da CGE-MG
Telefone: (31) 3915-8956
E-mail: ascom@controladoriageral.mg.gov.br
Site: www.controladoriageral.mg.gov.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CGU dá transparência aos investimentos federais nas Olimpíadas Rio 2016.

Reformulação de portal apresenta andamento das obras e execução das despesas. Objetivo é facilitar o controle social dos cidadãos.


A um ano da abertura dos Jogos Olímpicos 2016, a Controladoria-Geral da União (CGU) promove a reformulação do Portal da Transparência - Rio 2016. O hotsite, que tem o objetivo de dar transparência aos recursos do Governo Federal investidos na realização do evento esportivo, apresenta, a partir de agora, informações sobre a evolução das obras e despesas, além de documentos como contratos e termos aditivos.
As alterações do hotsite visam facilitar o entendimento dos dados, permitindo um acompanhamento mais efetivo pela sociedade. Informações como percentual da execução física das obras e valores previstos e efetivamente pagos até o momento estão disponíveis apenas para os projetos a cargo do Poder Executivo Federal. É possível obter, também, mais facilidade no acesso a documentos – termos de compromisso, convênios, licitações, contratos e aditivos, por exemplo. Os dados são repassados trimestralmente à CGU pelo Ministério do Esporte.
Os gastos dos demais entes que compõem o orçamento das Olimpíadas (governos estadual e municipal, além do setor privado) estão demonstrados por meio da Matriz de Responsabilidades, divulgada em janeiro de 2015. À época, a maior parte dos investimentos, R$ 4,24 bilhões (64%), foram previstos para o setor privado. O restante, R$ 2,37 bilhões (36%), estava a cargo do setor público.
Recursos federais
A maior parte do investimento do Governo Federal está concentrada na construção e manutenção das arenas esportivas. De acordo com a última Matriz de Responsabilidades, o investimento previsto no parque olímpico da Região Barra soma R$ 825,5 milhões, sendo R$ 666,3 milhões destinados às instalações esportivas e R$ 159,2 milhões para as melhorias em energia elétrica.
Na Barra, o Centro de Esportes Aquáticos – onde serão disputadas as competições de natação e polo aquático – está com obras adiantadas, superando os 75% de conclusão. A previsão de término é para janeiro de 2016. Já o Velódromo tem investimento previsto de R$ 144,1 milhões e está 51,24% concluído, mas apresenta o cronograma de obras atrasado. Nos dois projetos, as intervenções são coordenadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
No Complexo de Deodoro, os investimentos nas instalações esportivas e em infraestrutura urbana têm previsão de R$ 832,4 milhões. A restauração e ampliação do Centro Nacional de Hipismo está 22% concluída. Todas as informações de execução física e financeira, além dos documentos referentes aos projetos, foram levantadas até o mês de maio.
Fonte: Controladoria Geral da União

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Crise financeira: RS extrapolou limites fiscais.



A semana começou turbulenta para os gaúchos, que ficaram sem escola, ônibus e policiais nas ruas. O motivo foi o parcelamento de salários dos funcionários do estado, anunciado na última sexta-feira (31) pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul. A situação financeira do Estado não é novidade. Há anos o governo gaúcho desrespeita os limites fiscais para endividamento, além do teto para gastos com pessoal. 

Conforme levantamento do Contas Abertas, neste ano o governo já atingiu o limite prudencial de despesas com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Isto que dizer que mais de 46,55% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado foi destinada aos servidores. No caso do Rio Grande do Sul, essa patamar já está em 47,3%.

A Receita Corrente Líquida representa a soma de todas as receitas correntes, consideradas algumas deduções. O primeiro limite da LRF é acionado quando as despesas com pessoal e encargos alcança 44,1% da RCL. A situação se agrava quando vai para o limite prudencial. O limite máximo estabelecido na lei, de 49%. 

Para os gestores que extrapolam os limites, primeiramente, a LRF estabelece prazo de oito meses para o governo eliminar o gasto com excesso de pessoal. Nos primeiros quatro meses, após verificado o excesso, é preciso eliminar pelo menos um terço do excedente no próximo quadrimestre. O restante, no quadrimestre seguinte. 

Enquanto o excesso perdurar, o estado sofre sanções. O órgão responsável pela administração, haja vista que a LRF é aplicada aos estados e municípios, fica proibido de conceder aumento de pessoal ou alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa, entre outras coisas, por exemplo. 

De acordo com o estudo “Contas estaduais do RS, 2011-2014 – Chegamos ao fundo do poço?”, produzido pelo contador e economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos, o item pessoal foi o que mais cresceu nos últimos quatro anos, passando de 61,9% para 70,2% da RCL, considerando-se todos os Poderes. 

Com a RCL significativamente comprometida com despesas de pessoal, o endividamento do Estado desde 2000 extrapola o limite estipulado pela Resolução nº 40, de 2001, do Senado Federal. A resolução determina que a dívida consolidada líquida dos Estados e do Distrito Federal não pode exceder duas vezes a receita corrente líquida. 

Em 2004, o endividamento do estado foi 83% superior ao limite estabelecido, o maior pico na série histórica levantada pelo Contas Abertas. De lá pra cá, a situação financeira melhorou, mas nunca chegou a estar dentro do determinado. Em 2013 e 2014, os percutais foram 9% superiores ao limite. 

Neste ano, considerado o primeiro quadrimestre, o endividamento está 13 pontos percentuais acima da determinação. O Estado do Rio Grande do Sul é o único que não cumpre o limite de endividamento previsto pela Resolução do Senado. 

Conforme estudo de Darcy Carvalho mostrou, em 2010, havia margem de endividamento de 15% da RCL, em torno de R$ 4,5 bilhões em termos de hoje. No final de 2014 esta margem estava zerada, pelos empréstimos contraídos. 

As previsões para os próximos anos não são boas. “Em 2015 e 2016 o limite de endividamento cai 5% ao ano. O novo acordo não foi regulamentado e, quando for, não terá efeito imediato porque o aumento maior do IPCA sobre o IGP-DI entre janeiro/2013 e dezembro/2014 quase anulará o efeito da redução da taxa de juros de 6% para 4%”. 

O economista lembra que além da dívida consolidada líquida existem as dívidas que não a integram, por determinação legal. “Elas cresceram nos últimos quatro anos R$ 5,7 bilhões ou 181,2%, numa taxa nominal anual de 29,5%. Todos os saques do caixa único não fazem parte da dívida consolidada líquida, e caso fizessem, o limite de endividamento do Estado teria se esgotado há muito tempo”, explica. 

Problemas 

O parcelamentos dos salários não deve livrar o Rio Grande do Sul do alto nível de despesas com pessoal. O estudo de Darcy Carvalho, mostra que o déficit potencial do Estado sem investimentos passou de 10% para 13% da receita corrente em termos redondos, correspondendo a mais de R$ 5 bilhões. 

Esse déficit passou a ser real exatamente em razão dos reajustes salariais concedidos em 2013 e 2014, com altos índices em novembro do último ano. Os reflexos já poderão ser vistos em 2015 e nos próximos exercícios, quando incidirão os reajustes concedidos parceladamente até novembro/2018. 

“Se nada for feito, o déficit de 2015 será superior a R$ 5 bilhões e com comportamento crescente. Para agravar a situação, as fontes de recursos, com destaque para os depósitos judiciais, estão esgotadas ou praticamente isso”, aponta. 

O estudo explica que a existência dos depósitos judiciais foi o que possibilitou o governo conceder os reajustes salariais, utilizando a receita finita para criar despesa permanente (cumulativa). Além disso, também foram utilizados recursos de empréstimos para custear despesa corrente. 

“É a maldição do dinheiro fácil. A crítica que fizemos ao governo passado no tocante ao crescimento da dívida, tanto mediante empréstimos como no caixa único e depósitos judiciais, não está no endividamento em si, que é positivo e indispensável em certos casos, mas na utilização inadequada dos recursos dela provenientes”, aponta. 

Para piorar mais ainda, a economia está em recessão com reflexo negativo na arrecadação. Conforme o Contas Abertas, a arrecadação estadual caiu em R$ 288,2 milhões em 2015. A principal razão foi a queda do ICMS. 

Sartori no STF 

Na última terça-feira, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), se reuniu em Brasília com três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a possibilidade de ser obrigado a pagar em dia os vencimentos dos servidores estaduais. 

As reuniões foram com os ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Luís Roberto Barroso, que ainda não se posicionaram sobre um agravo de instrumento em que o governo gaúcho pede a anulação de liminares impedindo o parcelamento dos salários. As liminares beneficiam 16 entidades de classe de funcionários públicos. 

Calote na União 

Diante do agravamento da crise nas finanças públicas do Estado, o governo gaúcho busca uma saída jurídica para evitar punições caso não consiga pagar a parcela mensal da dívida com a União. Nos últimos meses, o Piratini já postergou o pagamento da parcela para conseguir honrar a folha do funcionalismo. No entanto, embora com atraso, o valor vem sendo quitado. 

Segundo o site ClickRBS, o problema, desta vez, é que o risco de não pagamento é iminente. E isso poderá gerar sanções ao Estado, como o bloqueio de repasses federais para o Rio Grande do Sul. 

De acordo com o procurador-geral do Estado, Euzébio Ruchel, o Executivo trabalha no sentido de encontrar alguma medida cautelar que consiga evitar a interrupção dos repasses da União. 

“Se o Estado não efetuar o pagamento num curto espaço de tempo, a União não efetua os repasses, ela bloqueia. Estamos tentando construir uma tese no sentido de buscar alguma medida judicial que impeça a União de adotar qualquer medida sancionatória. Seria uma ação cautelar”, explicou, em entrevista ao Gaúcha Atualidade. 

Atualmente, a parcela da dívida paga pelo Estado à União está em torno de R$ 280 milhões mensais. Na última sexta-feira, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, classificou como “muito provável” que o Estado não cumpra com o pagamento da dívida neste mês. 

“É muito provável que isso venha a ocorrer”, disse ao afirmar que torce para que não ocorra bloqueio no repasse de verbas federais por conta do calote.

Fonte: Organização Contas Abertas (www.contasabertas.com.br)

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Tesouro Nacional divulga o PCASP 2016.


Conforme previamente alinhado com os representantes da Federação, a Secretaria do Tesouro Nacional - STN enviou no dia 31/07/2015, para publicação, o PCASP 2016 e o PCASP 2016 Estendido, juntamente com a Portaria STN nº 408/2015, que os aprova. Os arquivos encontram-se disponíveis no endereço https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pcasp.

O PCASP 2016, obrigatório para todos os entes da Federação para o exercício de 2016, apresenta algumas alterações, de baixo impacto em relação à versão anterior, descritas de modo sucinto no documento "Síntese de Alterações" que acompanha a publicação. Todas as alterações foram amplamente debatidas junto à Federação por meio do Fórum de Discussões Permanentes de CASP e nas reuniões do GTCON-Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis.

O PCASP 2016 Estendido, de observância facultativa para os entes da Federação, encontra-se compatibilizado com o PCASP 2016 e apresenta extensões que podem ser utilizadas de modo a facilitar a operacionalização por parte dos Entes. Destaca-se que, embora de adoção facultativa, algumas contas do PCASP 2016 Estendido serão utilizadas no processo de captura de informações pelo SICONFI.

É importante destacar que as alterações mais significativas ocorreram no PCASP estendido, tendo em vista os ajustes (inclusões, alterações e exclusões de contas) solicitados pelo MPS – Ministério da Previdência Social e em decorrência da Resolução CMN nº 4.392/2014, ambos relacionados aos registros das transações envolvendo o RPPS.

Deste modo, a STN espera que os usuários do PCASP possam, de modo transparente e tempestivo, dar continuidade aos ajustes nos sistemas contábeis de modo a atualizá-los frente às mais recentes discussões de CASP. Com isto, deseja-se contribuir para o processo de amadurecimento das reformas contábeis em âmbito da Federação Brasileira.

Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Reinvindicação da CNM é aprovada no Senado: consórcio público pode contratar pela CLT.



Foi aprovado, no Senado, o projeto que permite aos consórcios públicos a contratação de mão de obra sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto faz parte da lista de projetos relacionados ao Pacto Federativo e tem por objetivo dar segurança jurídica às contratações. Esta era uma das reivindicações da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e do Movimento Municipalista. Esta matéria, é muito importante porque fortalece a constituição, formação e manutenção dos consórcios públicos.
 
Segundo o autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 302/2015, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), alguns tribunais vêm interpretando de maneira equivocada a Lei 11.107/2005, que trata das normas gerais de contratação de consórcios públicos. Há decisões judiciais para que esses tipos de consórcio contratem trabalhadores pelo regime estatutário, dos servidores públicos. O assunto está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
O senador esclarece que a natureza temporária dos consórcios gera a necessidade de contratação pela CLT, já que dar emprego a servidores efetivos requer previsão orçamentária, o que causa aumento de despesas. Isso pode desvirtuar o objetivo essencial dos consórcios, que é prestar serviço de maior qualidade e com menor custo possível. A proposta agora segue para o exame da Câmara dos Deputados.
 
Fonte: Agência CNM, com informação da Agência Estado

terça-feira, 4 de agosto de 2015

TCE-RS acompanhará o cumprimento da ordem cronológica de pagamentos.


O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) comunicou aos prefeitos, aos presidentes de Câmaras de Vereadores e aos demais gestores públicos que acompanhará, em auditorias, a observância à ordem cronológica de pagamentos aos fornecedores e prestadores de serviços. O ofício circular destaca, ainda, que a Resolução 1.033/2015, que regulamenta o tema no TCE-RS, deve servir de referência para a elaboração de normativa própria dos Municípios para o cumprimento da medida.  A Resolução entrará em vigor no dia 16 de setembro.

A iniciativa tem por objetivo assegurar o atendimento da legítima expectativa dos que firmam relação contratual com a Administração Pública, além de dar efetividade às Diretrizes de Controle Externo estabelecidas pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), no sentido de que os Tribunais de Contas fiscalizem o cumprimento, pela Administração Pública, da ordem cronológica de pagamentos. Para auxiliar os Municípios, o TCE-RS promoverá, em outubro, treinamentos na modalidade de ensino a distância. A Consultoria Técnica da Instituição também foi colocada à disposição para o esclarecimento de dúvidas. Os contatos devem ser realizados através do telefone (51) 3214.9803.

Fonte: ATRICON - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil