sexta-feira, 30 de agosto de 2019

TCMRJ dá início ao Projeto Aluno Cidadão.


Estudantes da rede municipal de ensino estão ajudando o Tribunal de Contas carioca a fiscalizar as obras nas escolas. O Projeto Aluno Cidadão, desenvolvido pela 3ª Inspetoria, especializada na área da educação, está sendo colocado em prática este mês. O projeto engaja integrantes dos grêmios estudantis de oito escolas públicas selecionadas.

Nos dias 12 e 13 de agosto, a equipe do TCMRJ visitou as escolas municipais Barão de Itacurussá, na Tijuca, e Venezuela, em Campo Grande, onde treinaram os alunos a operar os tablets entregues pelo Tribunal. Através deles, os estudantes farão o registro e a transmissão de fotos e informações sobre as obras a serem executadas na escola.

Cada equipamento contém os achados específicos da unidade, constatados e fotografados pelos auditores do TCMRJ. Com base nesses registros, os alunos irão apontar se a obra está sendo executada ou não.

A iniciativa fortalece a parceria entre controle externo e controle cidadão e estimula uma cultura de engajamento entre os jovens cariocas.

Fonte: TCMRJ (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro)

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Auditores da CGE-MT aprimoram técnicas de elaboração de relatórios.


Tão importante como a execução de uma auditoria é a comunicação dos achados e das conclusões do trabalho aos órgãos auditados. Por isso, auditores da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) participaram neste mês de curso sobre técnicas de elaboração de relatórios. A qualificação foi conduzida pelo Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil), em parceria com a Associação dos Auditores da CGE-MT (Assae). 

Um dos módulos do curso foi sobre técnicas de redação, com foco na objetividade e clareza dos textos. Mas, para tornar os relatórios compreensíveis ao leitor, é preciso pensar também na estrutura dos produtos e não somente na redação em si. Por isso, na capacitação, foram abordados também tópicos como construção e importância das várias seções em um relatório de auditoria.

O curso atendeu às expectativas dos participantes, a exemplo do auditor Fabiano Ferreira Leite, atualmente lotado na Superintendência de Controle das Atividades Finalísticas da CGE-MT. “O professor Antônio, como é um auditor experiente, transmitiu seus conhecimentos de uma forma bem didática e clara, compartilhando diversos cases”, destacou.

O presidente da Assae, André Luiz Costa Ferreira, salientou que a educação continuada faz parte do perfil do auditor. “O auditor precisa estar em nível conhecimento igual ou superior ao dos jurisdicionados. Para isso, precisa sempre se aperfeiçoar, até porque os conceitos e técnicas de auditoria estão sempre evoluindo”, disse. 

Com base nos conceitos e formatos de relatórios recomendados pelo IIA Internacional, o curso foi conduzido pelo instrutor do IIA-Brasil, Antônio Martiningo Filho, nos moldes do treinamento aplicado aos auditores dos Estados Unidos e da Inglaterra, por exemplo.

“A demanda dos órgãos públicos tem aumentado muito, o que demonstra a relevância que estão dando para as áreas de controle, riscos e auditoria”, comentou o instrutor, que atualmente integra o Comitê de Riscos do Banco do Nordeste e coordena o Comitê de Auditoria da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). Antônio Martiningo Filho também atuou por mais de 20 anos na auditoria interna do Banco do Brasil. 

Adesão

O curso sobre técnicas de elaboração de relatório foi realizado como desdobramento da associação de 69 auditores da CGE-MT ao IIA Brasil no primeiro semestre de 2019. O IIA Brasil é a mais importante entidade da profissão no País e está entre os cinco maiores institutos de auditoria interna em atuação no mundo dentre os afiliados ao The IIA (The Institute of Internal Auditors).

A associação ao IIA Brasil possibilitará aos 69 auditores, o equivalente a 80% do total de profissionais da carreira, ter acesso a conteúdos, cursos e seminários técnicos exclusivos, de alto padrão nacional e internacional para melhor gerenciamento de riscos, apoio ao combate à corrupção e aprimoramento dos controles internos no âmbito do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso.

Por meio de parceria com a Assae, já está programada a realização de outros cursos nos próximos meses, como o de fundamentos de auditoria no setor público, a fim de aprimorar as competências de governança, gestão de riscos, planejamento e controle.

Além disso, a associação ao IIA deixará os auditores mais “próximos” do Certificado Internacional de Auditor – CIA (Certified Internal Auditor), a única designação aceita globalmente. Para obter a certificação, o profissional é submetido a três etapas de exames para atestar os níveis de proficiência e conhecimento do candidato. Mesmo após a certificação, o auditor deverá integrar um programa de educação continuada para manutenção do título.

Fonte:

Ligiani Silveira
Assessora de Comunicação
(65) 3613-4017/99982-0209
www.controladoria.mt.gov.br

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Com uso de tecnologia, CGU evita prejuízos de R$ 812 milhões ao Estado.


Investimentos em tecnologia e na capacitação dos servidores permitiram à Controladoria-Geral da União (CGU) identificar indícios de irregularidades em 15 editais de licitação e pregões eletrônicos federais usando apenas ferramentas de análise de dados (data analytics) desenvolvidas pelo próprio órgão.

Desde o começo do ano, 15 processos de contratação de produtos ou serviços realizados por órgãos públicos federais já foram preventivamente suspensos ou cancelados graças ao acompanhamento sistemático de licitações e ao emprego de um sistema que a CGU desenvolveu em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), o chamado Sistema Alice.

De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, a ação poupou aos cofres públicos um potencial prejuízo da ordem de R$ 812 milhões. “Este ano, somente com a verificação de algoritmos, que faz a mineração de textos e identifica possíveis casos de corrupção em editais, já paramos mais de R$ 812 milhões em licitações. Sem nenhuma ida a campo”, celebrou o ministro ao defender o uso de novas tecnologias no enfrentamento à corrupção.

Sistema Alice

O Sistema Alice usa técnicas de mineração de textos para identificar irregularidades em editais de licitação e de pregões eletrônicos publicados no portal eletrônico de compras do Governo Federal, ComprasNet. As ferramentas desenvolvidas pela CGU e pelo TCU são capazes de identificar, eletronicamente, inconsistências nos textos dos editais, como falhas legais que possam comprometer os objetivos da licitação e o resultado do processo, causando prejuízos ao erário.

“Apenas cruzando informações da base do portal ComprasNet, o uso do sistema nos permitiu captar possíveis editais que trazem alguns indícios de corrupção. A partir daí, conseguimos atuar antes mesmo que problemas acontecessem”, explicou Rosário ao participar, nesta última terça-feira (27), da abertura do I Seminário Sobre Métodos Modernos de Combate à Corrupção, que acontece até o próximo dia 30, em Brasília.

Segundo a CGU, entre as evidências encontradas nos processos de licitação já suspensos ou cancelados estavam sinais de sobrepreço e de direcionamento do processo de escolha da empresa vencedora. Em alguns casos, não foi possível atestar que a administração pública federal tinha necessidade de contratar o produto ou serviço licitado.

Ao comentar os resultados alcançados pela CGU no combate à corrupção, Rosário defendeu a necessidade de que os diversos órgãos de controle trabalhem conjuntamente. “Temos exemplos de trabalhos e da importância da atuação conjunta. Não vai adiantar tentar desenvolver todas as capacidades em uma única instituição. Não é à toa que a CGU trabalha em parceria com a PF, com a AGU e com outros órgãos já há muitos anos. Cada órgão possui sua especificidade, mas, cada vez mais, devido à falta de pessoal e de recursos, vamos ter que pegar as especialidades de cada um e procurar trabalhar de forma conjunta.”

O ministro também ressaltou a importância de que os casos já identificados e apurados sirvam de base para a criação de mecanismos de prevenção, que impeçam ocorrências semelhantes. Para Rosário, é preciso “superar o ciclo” da detecção e investigação, passando à prevenção.

“A corrupção tem consequências diretas que são notadas no dia a dia do cidadão. São as filas nos hospitais, a falta de medicamentos, estradas ruins, má-educação e uma série de coisas. E há, também, as consequências indiretas, que afetam a toda a população, inclusive aos órgãos que combatem a corrupção. Quando verificamos os próprios órgãos de controle se digladiando enquanto temos problemas, isto é consequência da corrupção. Porque quando um país está tomado pela corrupção, as pessoas passam a desconfiar uma das outras e das instituições, o que gera uma dificuldade de romper este ciclo”, disse o ministro.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Conaci e Banco Mundial promovem curso sobre o modelo IA-CM.


O Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), em parceria com o Banco Mundial (BIRD), promovem entre os dias 25 e 28 de agosto, na sede do Banco em Brasília, um curso presencial sobre a metodologia IA-CM. A capacitação conta com a participação de servidores selecionados pelos órgãos membros e apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). O intuito é fortalecer o Sistema de Controle Interno Nacional e promover trabalhos de auditoria efetivos, que agreguem valor à gestão e garantam qualidade no gasto público. 

O curso está sendo ministrado pelo Coordenador-Geral de Métodos, Capacitação e Qualidade da CGU, Sérgio Filgueiras de Paula.

A secretária executiva do Conselho, Renata Kelly Cardoso de Rezende, está presente na capacitação e ressalta os aspectos relevantes. “O objetivo do curso é disseminar a metodologia IA-CM nos órgãos membros do Conaci, de forma que todos atuem de maneira padronizada e integrada, entregando auditorias que estejam alinhadas aos padrões internacionais e que realmente agreguem valor à gestão pública. Temos no curso 20 órgãos de controle participando, o que nos alegra muito. Agradecemos também o apoio do Banco Mundial e da Controladoria-Geral da União (CGU), parceiros fundamentais neste sentido”, expressa. 

Sobre o IA-CM

O IA-CM é um framework internacional de avaliação da atividade de Auditoria Interna, o qual tem sido recomendado frequentemente pelo Banco, sobretudo nos órgãos de controle de estados e municípios que recebem seus recursos. 

O curso é dividido nos seguintes módulos:

MÓDULO I - APRESENTAÇÃO DO IA-CM

MÓDULO II -AUTOAVALIAÇÃO – ELEMENTOS 1 E 2

MÓDULO III – AUTOAVALIAÇÃO – ELEMENTOS 3 E 4

MÓDULO IV – AUTOAVALIAÇÃO – ELEMENTOS 5 E 6

MÓDULO V – DIAGNÓSTICO, PLANO DE AÇÃO E MONITORAMENTO

Para mais informações sobre cursos e seminários fique atento ao nosso site.

Fonte: Assessoria de Comunicação Conaci

E-mail: comunicacao@conaci.org.br

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Evento do IRB em Curitiba dissemina normas de auditoria no setor público.


Ao longo da quinta e da sexta-feira desta semana (dias 22 e 23 de agosto), cerca de 130 servidores de órgãos de controle externo de todo o país lotaram o auditório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), em Curitiba. Eles participaram do 5º Fórum Nacional de Auditoria, evento promovido pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) que contou com palestrantes de cinco diferentes estados brasileiros - Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande no Norte.

O tema principal do evento foi O Monitoramento e o Controle de Qualidade das Fiscalizações dos Tribunais de Contas. A iniciativa, realizada em parceria com a Escola de Gestão Pública (EGP) do TCE-PR, teve o apoio institucional da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) e da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom).

Palestras

A palestra de abertura do evento, realizada na manhã de quinta-feira, foi feita pelo vice-presidente de Relações Institucionais do IRB, conselheiro Sebastião Helvecio (TCE-MG). Ele falou sobre boas práticas internacionais de controle de qualidade e monitoramento. Em seguida, o vice-presidente de Auditoria do IRB, conselheiro Inaldo da Paixão (TCE-BA), discorreu sobre a implantação das normas internacional de auditoria no Brasil.

Na tarde do mesmo dia, a Norma Brasileira de Auditoria do Setor Público (NBasp) nº 40, que trata do controle de qualidade da fiscalização, foi o tema da palestra do auditor de controle externo do TCE-RN Cleyton Marcelo Medeiros Barbosa. Já o auditor de controle externo do TCE-RJ Sérgio Lino, que ocupou o púlpito na sequência, falou sobre as NBasp e a fase de monitoramento das fiscalizações. Por fim, nesta sexta, foram realizados apresentações e debates sobre estudos de caso que envolvem a temática do monitoramento.

Fórum

Desde sua primeira edição, os fóruns nacionais de auditoria são uma forma por meio da qual o IRB busca capacitar os servidores dos tribunais de contas na utilização das NBasp em seus trabalhos de fiscalização. Além de estarem alinhadas às normas internacionais sobre o assunto, emitidas pela Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), as NBasp são essenciais para manter a credibilidade, a qualidade e o profissionalismo da auditoria do setor público.

O IRB é uma associação civil de estudos e pesquisas responsável por realizar capacitações, seminários, encontros e debates para aprimorar as atividades exercidas pelos tribunais de contas brasileiros. Atualmente presidida pelo conselheiro do TCE-PR Ivan Bonilha, a entidade também investiga a organização, os métodos e os procedimentos de controles externo e interno para promover o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos serviços dos órgãos de controle externo do país.

Autor: Diretoria de Comunicação Social

Fonte: TCE/PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná)

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

TCE-GO adota normas de auditoria.


As Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP) emitidas pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), entidade de estudos e pesquisas dos tribunais de contas do Brasil, serão adotadas pelo TCE de Goiás. Decisão nesse sentido foi aprovada esta semana (14/ago), pela Resolução Normativa n° 7/2019, proposta pelo presidente Celmar Rech e relatada pelo conselheiro Helder Valin em sessão plenária.

As Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público têm como objetivo promover uma auditoria independente e eficaz e apoiar os tribunais de contas no desempenho de suas atribuições constitucionais e legais, em benefício da sociedade. Elas contemplam princípios fundamentais do setor público e convergem com as normas da Organização Internacional das Instituições Supremas de Auditoria (tradução livre de International Organization of Supreme Audit Institutions – Intosai).

A utilização de padrões de auditoria reconhecidos internacionalmente fortalece institucionalmente os tribunais de contas e constitui importante instrumento de melhoria do controle e da gestão pública brasileira. No TCE-GO, a resolução aprovada estabelece que serão adotadas as normas dos níveis 1 e 2.

As NBASP de nível 1 definem os princípios basilares e os pré-requisitos para o adequado funcionamento dos tribunais de contas brasileiros e para a realização de suas atividades de auditoria e, sempre que aplicável, demais atividades de fiscalização.

Distintamente das NBASP de nível 1, que passaram por um processo de convergência ao marco normativa brasileiro, no nível 2 optou-se pela adoção das normas tais como aprovadas pela Intosai, utilizando-se para tanto de tradução realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e revisão realizada pelo Subcomitê de Normas de Auditoria do IRB.

Os procedimentos operacionais e manuais de auditoria atualmente existentes no TCE-GO serão mantidos, ficando a Secretaria de Controle Externo autorizada a promover os ajustes para alinhamento dos documentos. Caso haja divergências e incompatibilidades com as Normas de Auditoria Governamental (NAG), aprovadas pela Resolução Normativa nº 06/2016, devem prevalecer as disposições das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP).

Fonte: Dicom/TCE-GO (Tribunal de Contas do Estado de Goiás)

5º Fórum Nacional de Auditoria, em Curitiba, terá palestrantes de cinco estados.


Palestrantes de cinco estados brasileiros estarão presentes no 5º Fórum Nacional de Auditoria, que está com as inscrições abertas e será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, em Curitiba. O evento, promovido pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) em parceria com a Escola de Gestão Pública do TCE-PR, é destinado exclusivamente a servidores dos órgãos de controle externo de todo o país.

O tema principal do fórum será O Monitoramento e o Controle de Qualidade das Fiscalizações dos Tribunais de Contas. Para servidores de outros TCs, as inscrições podem ser feitas pelo telefone (41) 3350-1875 ou pelo e-mail eventos@irbcontas.org.br. A iniciativa tem o apoio institucional da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) e da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom).

Convidados

A palestra de abertura do evento, programa para a manhã do dia 22, será feita pelo vice-presidente de Relações Institucionais do IRB, conselheiro Sebastião Helvecio (TCE-MG), que falará sobre boas práticas internacionais de controle de qualidade e monitoramento. Em seguida, o vice-presidente de Auditoria do IRB, conselheiro Inaldo da Paixão (TCE-BA), que discorrerá sobre a implantação das normas internacional de auditoria no Brasil.

À tarde, a Norma Brasileira de Auditoria do Setor Público (NBasp) nº 40, que trata do controle de qualidade da fiscalização, será o tema da palestra do auditor de controle externo do TCE-RN Cleyton Marcelo Medeiros Barbosa. Já o auditor de controle externo do TCE-RJ Sérgio Lino, que ocupará a tribuna na sequência, falará sobre as NBasp e a fase de monitoramento das fiscalizações. No dia seguinte, serão realizadas apresentações e debates sobre estudos de caso que envolvem a temática do monitoramento.

Fórum

Desde sua primeira edição, os fóruns nacionais de auditoria são uma forma por meio da qual o IRB busca capacitar os servidores dos tribunais de contas na utilização das NBasp em seus trabalhos de fiscalização. Além de estarem alinhadas às normas internacionais sobre o assunto, emitidas pela Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), as NBasp são essenciais para manter a credibilidade, a qualidade e o profissionalismo da auditoria do setor público.

O IRB é uma associação civil de estudos e pesquisas responsável por realizar capacitações, seminários, encontros e debates para aprimorar as atividades exercidas pelos tribunais de contas brasileiros. Atualmente presidida pelo conselheiro do TCE-PR Ivan Bonilha, a entidade também investiga a organização, os métodos e os procedimentos de controles externo e interno para promover o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos serviços dos órgãos de controle externo do país.

Serviço

Evento:
5º Fórum Nacional de Auditoria
Cidade:
Curitiba
Datas:
22 e 23 de agosto (quinta e sexta-feira)
Horário:
9h às 17h
Local:
Auditório do TCE-PR (Praça Nossa Senhora de Salete, s/n, Centro Cívico)
Inscrições:
Autor: Diretoria de Comunicação Social

Fonte: TCE/PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná)

Auditoria baseada em riscos é tema de seminário organizado pelo Serpro, com o apoio do Conaci.



O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), com o apoio do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Banco Mundial (BIRD), Controladoria-Geral da União (CGU), Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE/MG), promove o “Seminário de Auditoria Baseada em Riscos: integração e reforço recíproco entre linhas de defesa”, nos dias 9 e 10 de setembro, em Brasília. A ação educacional é fruto do Acordo de Cooperação Técnica n° 474/2018, firmado entre as instituições.

O evento visa orientar sobre conhecimentos aplicáveis à condução dos trabalhos de Auditoria Baseada em Riscos (ABR), seguindo o conceito do Instituto de Auditores Internos (IIA), o qual se define como uma metodologia que associa a auditoria interna ao arcabouço geral de gestão de riscos da organização. Neste aspecto de integração com foco em riscos, representantes das três linhas de defesa vão compartilhar suas experiências no âmbito de processo de gerenciamento de riscos.

Dentre os temas apresentados vão estar: “Minicurso de Gestão de Riscos”, pela CGU, “Experiência na Gestão Corporativo de Riscos”, pelo Serpro e Bolsa de Valores (B³), “Consultoria para Implantação de Gestão de Riscos”, pela CGDF e Hemocentro, “Desafios da ABR segundo o conceito do IAA”, pelo próprio instituto, “ABR Aplicada ao Setor Público” pelo Banco Mundial (BIRD) e CGU, “Modelo de Avaliação da Maturidade da Gestão de Riscos”, pelo TCU e Banco Central do Brasil (BCB), “Como Auditar a Gestão de Riscos Corporativa: Modelo Price, pela PricewaterhouseCoopers (PWC), “Experiência da B3 em Auditoria Baseada em Riscos”, apresentada pela própria instituição e “Experiência da CGDF em Auditoria Baseada em Riscos”, apresentada pelo órgão. 

Foram reservadas 60 vagas presenciais para os servidores indicados pelos órgãos membros do Conaci. As inscrições estão abertas e são gratuitas. Haverá também transmissão online pelo Canal Oficial da CGU, na plataforma do YouTube.

Para se inscrever:


Fonte: CONACI (Conselho Nacional de Controle Interno)

Município não pode cobrar ISS com base em portaria, decide TJ-SP.


O município não pode cobrar ISS com base em determinação de portaria que contraria lei superior. Assim entendeu a 18ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo ao dar provimento ao recurso de uma construtora que questionou a cobrança de ISS complementar por parte da Prefeitura de São Paulo.

A cobrança foi feita com base em portaria do município, publicada em 2017, e que, no entendimento do relator, desembargador Burza Neto, viola o princípio da legalidade e hierarquia das normas. Ele citou violações ao disposto no artigo 156, inc. III da Constituição Federal, ao artigo 7º da Lei Complementar nº 116/03 e ao artigo 148 do Código Tributário Nacional.

“Diante deste cenário, impende considerar que decretos, portarias e resoluções são normas jurídicas hierarquicamente inferiores à lei propriamente dita, devendo com esta guardar relação e obediência, realidade esta, conforme se afere, não respeitada pela municipalidade”, afirmou. Burza Neto concluiu que, no caso em questão, houve inovação na base de cálculo do ISS, não autorizada por lei.

Por isso, o relator votou pela inexigibilidade e ilegalidade da cobrança do ISS complementar da construtora. Ele foi acompanhado pelos demais integrantes da turma julgadora.

Clique aqui para ler o acórdão.
1029560-15.2017.8.26.0053

Fonte: Conjur (Por: Tábata Viapiana)

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

CGU lança curso à distância sobre contabilização de benefícios de ações de controle.

Capacitação aborda sistemática de quantificação e registro dos resultados e benefícios da atividade de auditoria interna governamental no Executivo Federal


A Controladoria-Geral da União (CGU), em conjunto com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), lança o curso “Contabilização de Benefícios”, na modalidade à distância (EaD). A capacitação, com carga de 10 horas e exigência de disponibilidade de 20 dias, aborda a sistemática de quantificação e registro dos resultados e benefícios da atividade de auditoria interna governamental, de acordo com a Instrução Normativa nº 4/2018. 

O curso destina-se a agentes públicos que atuam nos órgãos e nas unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, bem como para os que atuam nas auditorias internas singulares.

Catálogo

A CGU possui um catálogo permanente de cursos na Escola Virtual do Governo (EV.G) nas seguintes temáticas: Auditoria e Controle; Educação e Docência; Gestão Estratégica; Governança e Gestão de Riscos; Governo Digital e Transparência; e Inovação. 

Fonte: CGU (Controladoria Geral da União)

Auditoria encontrou diversas irregularidades no transporte escolar no Piauí.

A auditoria foi realizada pelo TCU nos municípios de Barras e Batalha


Veículos para transporte escolar nos municípios de Barras e Batalha, no estado do Piauí, não cumprem alguns requisitos de qualidade e segurança estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Essa foi a conclusão da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A auditoria é fruto do projeto “Transporte Escolar: uma questão de dignidade e justiça” idealizado pelo Ministério Público do Estado do Maranhão (MPE/MA) com o apoio das instituições partícipes da Rede de Controle, inclusive o Tribunal de Contas da União (TCU). O objetivo é verificar se os serviços prestados se adequam às normas aplicáveis e se a gestão dos recursos federais é satisfatória.

Durante a fiscalização, foram registradas as seguintes irregularidades, dentre outras: não atendimento de alunos residentes na zona rural ou com necessidades especiais, desvio de finalidade no uso dos veículos, ausência de equipamentos de segurança como cinto, extintores de incêndio, lâmpadas e indício de superfaturamento em contratação. Além disso, foi observado que alguns alunos tinham que caminhar mais de 2 km para ter acesso ao transporte escolar.

Para o relator do processo, ministro Walton Alencar Rodrigues, a maior parte dos problemas “decorre, principalmente, da falta de planejamento adequado e de falhas na supervisão dos serviços contratados pelos entes municipais”. Ele comentou ainda que “a inação dos gestores dá causa a situações que põem em risco a integridade física dos alunos e afrontam os normativos aplicáveis”.

Como consequência da fiscalização, o TCU fez uma série de determinações aos municípios. Em relação ao superfaturamento, o Tribunal determinou que o FNDE verifique a ocorrência e, se for o caso, instaure a correspondente tomada de contas especial (TCE).

Fonte: TCU (Tribunal de Contas da União)

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Normas brasileiras de auditoria do setor público - nível 3 - em audiência pública.


O Instituto Rui Barbosa está trabalhando no alinhamento das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP) à estrutura de pronunciamentos profissionais da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI), que inclui princípios-chave (INTOSAI-P), normas (ISSAI) e orientações (GUID) para a atividade de fiscalização do setor público no mundo todo.

No ano de 2015, foram publicadas as normas do nível 1 da NBASP, que traz os pré-requisitos institucionais para o funcionamento dos Tribunais de Contas. Em 2017, foi a vez das normas do nível 2, as quais trazem os princípios fundamentais de auditoria do setor público, que devem ser seguidos em todos os trabalhos de fiscalização.

Agora em 2019 chegou a vez do nível 3 da NBASP, com as normas que transformam os princípios do nível 2 em requisitos obrigatórios que norteiam os diferentes trabalhos de fiscalização. Assim como no nível 2, para o nível 3 também optou-se pela adoção integral da ISSAI, para que as atividades de fiscalização dos Tribunais de Contas brasileiros tenham um padrão de qualidade internacionalmente aceito.

Para começar esse processo, o IRB coloca em consulta pública a ISSAI 3000 (Norma para Auditoria Operacional) e a ISSAI 4000 (Norma para Auditoria de Conformidade). Basta acessar os links abaixo, escolher a célula em que gostaria de fazer uma sugestão, clicar com o botão direito sobre ela e comentar. Pronto, sua sugestão estará disponível para a comissão;



Para auxiliar a tarefa, a versão original em inglês e a tradução para o espanhol também estão disponibilizadas.

Os interessados em contribuir nesse processo deverão inserir seus comentários nas planilhas disponibilizadas acima até o dia 28 de agosto de 2019.

Também poderão fazê-lo por carta, que deverá ser encaminhada até 28/08/2019 à sede do Instituto Rui Barbosa (Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Praça Nossa Senhora de Salette s/n. Centro Cívico. Curitiba/PR. CEP: 80.530-910).

Participe da construção de um sistema brasileiro de Tribunais de Contas que realiza fiscalizações com um padrão internacional de qualidade!

Fonte: IRB (Instituto Rui Barbosa)

Governo diz que LRF não freou gastos com pessoal nos estados e defende Conselho de Gestão Fiscal.

Com conceitos fiscais diferentes da União, 15 estados descumpriram limite legal da LRF. Porém, Tribunais de Contas Estaduais indicam apenas 7 acima do limite. Governo quer padronizar as regras





Sem um conceito padrão do que é despesa com pessoal, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não tem sido suficiente para conter o excesso de gastos com servidores públicos na ativa e aposentados. O gasto é uma das discrepâncias entre os critérios fiscais adotados pelo Tesouro Nacional e por tribunais de contas estaduais.

Os efeitos da falta de padronização são tema de estudo da Secretaria de Fazenda do Ministério da Economia. A pasta sugere a regulamentação do Conselho de Gestão Fiscal, já proposta ao Congresso pelo governo Fernando Henrique Cardoso em 2000, ano da criação da LRF (leia mais abaixo).


A LRF é um mecanismo legal para tornar mais rígida a administração do dinheiro público pela União, Estados e Municípios.

Ao completar 18 anos, no ano passado, reportagem do portal G1 mostrou que vários estados já tinham superado o chamado "limite de alerta" de gastos com folha de pagamentos (incluindo aposentados), e também o "limite prudencial".

De acordo com estudo do diretor de Estados e Municípios da Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, 15 estados superaram em 2017 o limite de 60% da receita corrente líquida em gastos com pessoal, incluindo ativos e aposentados – pela contabilidade oficial.

Porém, observa Funchal, pelo conceito contábil usado pelos tribunais de alguns estados, apenas 7 estavam desenquadrados.

Nos casos mais graves, essa falta de padrão permite a estados excluírem da conta de gastos com pessoal até mesmo as despesas com inativos e pensionistas. Assim, muitos estados conseguem não ultrapassar os limites da LRF.

O levantamento do Ministério da Economia mostra situações como essas no Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

"Esses estados se encontram em grave situação fiscal, sendo os dois primeiros em processo para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal", lembra Funchal.

Alerta do Tesouro Nacional

A grave crise fiscal dos entes motivou recente avaliação do Tesouro Nacional, que afirma que o crescimento dos gastos com pessoal "tende a prejudicar o funcionamento dos serviços básicos dos governos estaduais".

De acordo com o Tesouro, "restam cada vez menos recursos para a execução de políticas públicas (que envolvem gastos com mão-de-obra de terceiros, investimentos, material de consumo, entre outros)".

Os estados brasileiros são responsáveis por atuar em parceria com os municípios na prestação de serviços como o ensino fundamental, atendimentos especializados de saúde e de alta complexidade, além de serem os principais responsáveis pela segurança pública e pelo sistema prisional.

Recomendações

O estudo do Ministério da Economia indica ações para dar mais transparência às contas dos estados. A primeira é esclarecer os limites de gastos com pessoal, para evitar divergências entre os entes da federação, e dar um prazo para os estados acima do limite se regularizarem.

No Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal enviado em junho ao Congresso Nacional, o governo propôs prazo de cinco anos para os estados se adequarem aos limites da LRF e terem acesso a benefícios fiscais.

Tudo isso deve respeitar a contabilidade oficial – com a apuração das despesas com pessoal, incluindo gastos com inativos e pensionistas, e sem a exclusão do IRRF do cálculo.

O governo propõe ainda tirar do papel o Conselho de Gestão Fiscal (CGF) e usar o órgão para harmonização dos conceitos contábeis de forma permanente.

O Conselho de Gestão Fiscal teria como objetivos:

- definir interpretações técnicas na aplicação das normas voltadas à responsabilidade da gestão fiscal, para garantir a sua efetividade;

- editar normas gerais de consolidação das contas públicas, bem como relatórios contábeis e plano de contas padronizado para a Federação;

- editar normas relativas à padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos fiscais de que tratam a LRF;

- promover debates, divulgação de análises, estatísticas fiscais padronizadas, estudos e diagnósticos no âmbito de suas competências.

Sanções da LRF

A LRF só impõe restrições quando o Executivo dos estados descumpre o "limite prudencial" de 46,55% da receita corrente líquida para gastos com servidores. Em 2017, 15 estados ultrapassaram esses limites e ficam proibidos de:

- aumentar gastos com pessoal;

- conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração, salvo por sentença judicial ou de determinação legal ou contratual;

- criar cargo, emprego ou função;

- alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

- prover cargo público, admissão ou contratação de pessoal, a não ser em caso de aposentadoria ou morte de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

- contratar hora extra, exceto em caso de urgência e interesse público relevante.

O Tesouro Nacional informou ainda que, de acordo com o artigo 59 da LRF, cabe apenas ao Poder Legislativo respectivo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público a fiscalização das sanções previstas no atingimento de metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e, também, das medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite.

Fonte: Portal de Notícias G1: (Por: Alexandro Martello)

Auditoria de obras públicas é tema de encontro de 11 a 13 de setembro em Vitória.


Com o tema Inovações em auditorias de obras públicas, será realizado o Encontro Nacional de Auditoria de Obras Públicas (Enaop) 2019, entre os dias 11 e 13 de setembro, em Vitória, no Espírito Santo (ES). O evento, do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop) em parceria com o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), conta com apoio institucional da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Para falar dos desafios enfrentados pelos gestores locais e a atuação da entidade para orientar a administração municipal sobre o uso de novas tecnologias e equipamentos para as auditorias, o consultor da CNM Humberto Canuso irá ministrar palestra. A apresentação, intitulada Diagnóstico CNM em obras municipais, está prevista para sexta-feira, 13 de agosto, às 9h30. Haverá ainda espaço na programação de quinta-feira, 12, às 10h45 para tratar sobre Plataforma + Brasil: controle dos recursos aplicados em obras.

Público

Como as inscrições são limitadas a 250 pessoas, a CNM recomenda que interessados confirmem o quanto antes a participação. Além disso, até esta sexta-feira, 16 de agosto, os valores são promocionais. Associados ao Ibraop têm desconto. Os valores variam entre R$ 700 e R$ 1.600.

Com um público mais restrito, o Instituto e o Tribunal pretendem fomentar o debate e permitir os encaminhamentos necessários entre os profissionais e as entidades. O encontro técnico também se configura como uma preparação para os Simpósios Nacionais de Auditoria de Obras Públicas (Sinaop), que ocorrem a cada biênio.

O público-alvo são servidores e dirigentes dos órgãos de controle, como Tribunais de Contas, envolvidos com obras públicas, além de profissionais – gestores e técnicos – dos governos federal, estadual e municipal e da iniciativa privada que exerçam fiscalização, gestão ou execução desses empreendimentos.

Inclusos no valor da inscrição, haverá três minicursos para os participantes: Drone nas Auditorias e na Fiscalização de Obras, Fiscalização de obras: pontos críticos que podem gerar sanções aos fiscais e Nova Lei de Licitações (Projeto): Estudo Comparativo.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

GA da Área Pública avalia resultado da audiência pública de cinco normas.


O Grupo Assessor (GA) da Área Pública, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), realizou, de 5 a 7 de agosto, a 32ª Reunião Ordinária de trabalho. A equipe dá seguimento ao processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) ao padrão internacional, emitido pelo International Public Sector Accounting Standards Board (Ipsasb), que deverão ser publicadas, gradualmente, até 2021.

Entre os destaques da pauta, os membros do GA avaliaram o resultado da audiência pública das últimas normas analisadas e deliberaram acerca da incorporação das contribuições recebidas dos membros e do público em geral que se manifestaram.

São elas: NBC TSP 22 – Divulgação de Partes Relacionadas, referente à Ipsas 20 - Related Party Disclosures; NBC TSP 23 – Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro, referente à Ipsas 3 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors; NBC TSP 24 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, referente à Ipsas 4 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates; NBC TSP 25 – Evento Subsequente, referente à Ipsas 14 - Events after the Reporting Date; e NBC TSP 26 – Ativo Biológico e Produto Agrícola, referente à Ipsas 27 – Agriculture. A previsão é que as normas estejam prontas para publicação já em novembro deste ano. Também encontra-se em estudo a norma de informação de custos que irá substituir a NBC T 16.11.

O grupo ainda iniciou a discussão sobre as próximas normas a serem convergidas. São elas: NBC TSP 27 – Arrendamentos, referente à Ipsas 13 - Leases; NBC TSP 28 – Informações por Segmento, referente à Ipsas 18 - Segment Reporting; NBC TSP 29 – Divulgação de Informação do Setor Governamental Geral, referente à Ipsas 22 - Disclosure of Financial Information about the General Government Sector; NBC TSP 31 – Benefícios Sociais, referente à Ipsas 42 – Social Benefits.

Além dos temas citados, o grupo também finalizou os preparativos para a realização do VI Seminário Brasileiro de Contabilidade e Custos aplicados ao Setor Público (SBCASP) e do VI Fórum dos Contadores Governamentais da América Latina (Focal), que acontecerão nos dias 19 e 20; 21 a 23 de agosto, respectivamente, em Brasília (DF).

O GA também deu continuidade à revisão do planejamento estratégico do Grupo Assessor de 2019 a 2023. “Alinhamos o nosso planejamento com o do International Public Sector Accounting Standards Board (Ipsasb) para aprimorar o processo de convergência das normas no Brasil e realizá-la dentro do prazo previsto”, explicou Idésio Coelho.

Grupo Assessor

O processo de adoção das International Public Sector Accounting Standards (Ipsas), que são editadas pelo conselho independente apoiado pela International Federation of Accountants (Ifac) para a área pública (IPSASB), é uma parceria entre o Conselho Federal de Contabilidade e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O trabalho, iniciado em 2015, já resultou na aprovação e na publicação, pelo CFC, da Estrutura Conceitual e de mais dez Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP). Para 2019, está prevista a convergência de mais cinco normas.

Todo o processo é iniciado no Grupo Assessor (GA) da Área Pública do CFC, com a análise das Ipsas para a adequação dos conteúdos dos normativos internacionais à realidade brasileira. Após as considerações realizadas durante a etapa da audiência pública, as minutas são concluídas e direcionadas à análise do Plenário do Conselho Federal de Contabilidade. Se aprovadas, as NBCs TSP convergidas são incorporadas ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). A vigência das normas é definida de acordo com o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais, conforme a Portaria STN n.º 548/2015.

Fonte: CFC - Conselho Federal de Contabilidade

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

IRB e CFC assinam acordo de cooperação técnica no âmbito das normas internacionais de contabilidade e auditoria.



O Instituto Rui Barbosa (IRB) assinou em 08 de agosto de 2019, na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília, o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Órgão de classe federal dos contadores (CFC) com o objetivo de envidar esforços para implementação do padrão internacional às Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria.

O acordo é assinado pelo Conselheiro Ivan Lelis Bonilha (TCEPR), Presidente do IRB e pelo Contador Zulmir Ivânio Breda, Presidente do Conselho Federal de Contabilidade e contou com a presença da Ministra Ana Arraes, Vice-presidente do TCU, do Conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo (TCEBA) e Vice Presidente de auditoria do IRB, dos ex-presidentes do CFC, Dr. João Verner Juenemann e do Dr. José Maria Martins Mendes, do Sr. José Raimundo Bastos de Aguiar, Superintendente Técnico do TCEBA, além de outras diversas autoridades e Conselheiros de todas as regionais do CFC nos estados.

O acordo objetiva, entre muitas outras ações estabelecer formas de cooperação entre o CFC e o IRB, a fim de fortalecer a ampla aplicação, no âmbito dos Tribunais de Contas brasileiros, das Normas Brasileiras de Contabilidade e de Auditoria do Setor Público e incentivar o processo de convergência às Normas Internacionais de Auditoria das Entidades Superiores de Fiscalização (ISSAls), recomendadas pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), consubstanciado nas seguintes diretrizes:

- harmonização das ações voltadas ao fortalecimento da Auditoria Contábil no Setor Público;

- tradução, disseminação e internalização das normas e diretrizes da Intosai;

- disseminação das Normas Internacionais de Auditoria das Entidades Superiores de Fiscalização (ISSAIs), em seu nível 4;

- promoção do desenvolvimento da Auditoria Pública no Brasil e convergência aos padrões internacionais;

- incentivo à adoção das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria Governamental;

- incentivo à adaptação, com o menor número de ajustes possíveis, e à convergência da estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria Governamental às alterações que venham a ocorrer na estrutura das normas da Intosai;

- promoção de intercâmbios de experiências nacionais e internacionais de controle público;

- fomento às iniciativas que objetivem convergência às melhores práticas internacionais de Auditoria aplicada ao Setor Público.

Em sua fala inicial o Presidente Zulmir (CFC) agradeceu a todos pela presença ressaltando a importância do acordo que vai ao encontro dos anseios das classes de contadores, auditores e da própria sociedade que receberá, em última análise, auditorias mais técnicas, ágeis e alinhadas as mais importantes normas internacionais de auditoria e contabilidade.

Lembrou ainda que encontra se em trâmite no Congresso Nacional propostas de leis e emendas à Constituição Federal que buscam alterar as formas de existência e atuação, não só do Conselho Federal de Contabilidade, mas de todos os conselhos e órgãos de Classe do Brasil.

O Presidente do IRB, Conselheiro Ivan Lelis Bonilha agradeceu a presença de todos consignando ao Conselheiro Inaldo Araujo, que é vice-presidente de Auditorias do IRB as importantes ações executadas e avanços que vem acontecendo em relação ao tema auditorias e o importante alinhamento às normas internacionais.

Na sequência o Vice-presidente de Auditorias do IRB, Conselheiro Inaldo Araujo explanou sobre sua trajetória e formação em contabilidade, destacando a importância da celebração do presente acordo que permitirá avanços significativos em termos de auditorias e, sobretudo, em relação às Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP) que, em breve contarão com o Nível 3.

Finalizando as falas após a assinatura do ACT, a Ministra e Vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes ressaltou que a aplicação das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP) emitidas pelo IRB e as Normas Brasileiras de Contabilidade, editadas pelo CFC apresentam objetivos comuns.

Ambas visam, ao fim, contribuir para a independência e a eficácia dos trabalhos de auditoria e fiscalização dos diversos atores que dela se beneficiam. Segundo a Ministra “são inegáveis os ganhos em consistência e maturidade dos trabalhos de auditoria que se firmam em rigorosas normas de auditoria e contabilidade”.

Fonte: IRB - Instituto Rui Barbosa

TCU suspende julgamento que analisa "bônus de eficiência" da Receita.



O plenário do Tribunal de Contas da União começou a analisar, no dia 07/08, a legalidade do pagamento do "bônus de eficiência" a auditores fiscais. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Raimundo Carreiro. 

Ainda assim, os ministros concordaram em alertar o Ministério da Economia para o fato de que, se as irregularidades não forem corrigidas, os benefícios e pagamentos poderão ser suspensos, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O relator, ministro Bruno Dantas havia proposto 30 dias para o governo regulamentar a compensação financeira, período em que o governo deveria apresentar ao TCU as medidas compensatórias pela renúncia de receitas representada pelo pagamento do bônus aos auditores, conforme manda o artigo 14 da LRF.

O entendimento foi seguido pelos ministros Walton Alencar e Benjamin Zymler. Zymler ponderou, entretanto, que, com essa decisão, o TCU estaria fazendo controle abstrato de constitucionalidade, o que seria inconveniente, já que o Supremo Tribunal Federal tem suspendido decisões sobre o assunto.

O ministro André Luis de Carvalho divergiu e defendeu que a Secretaria de Fiscalização de Pessoal (Sefip), e não a Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag), é que deveria ser a responsável pelo pagamento dos bônus. "Tudo teria que parar e voltar para a Sefip, que é de pagamentos", disse. 

O advogado Juliano Costa Couto, que representa o Sindifisco, elogiou a "cautela" do colegiado. "O TCU hoje agiu bem, cautelosamente. O pedido de vista do ministro Carreiro permitirá uma melhor maturação do tema, que hoje dividiu o Plenário. Vamos continuar na luta para demonstrar que não há irregularidade no bônus de produtividade dos auditores da Receita. É uma ideia moderna, que precisa ser valorizada", afirmou. 

Fonte: Consultor Jurídico / Gabriela Coelho (www.conjur.com.br)

Mais de quatro mil Municípios enviaram a Matriz de Saldos Contábeis.


Após força-tarefa da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), 4.378 Municípios enviaram – até o prazo de 31 de julho – ao menos uma Matriz de Saldos Contábeis (MSC). Os dados são da própria STN.

Ainda de acordo com o Tesouro, 3.735 Municípios enviaram as seis matrizes devidas em 2019, relativas aos meses de janeiro a junho. O destaque foi para o Estado de Sergipe, onde mais de 96% dos Municípios enviaram as informações. Os números mostram que há grande esforço dos gestores municipais em atender ao disposto no § 2º do art. 8º Portaria STN 549/2018, alterado pela 117/2019.

Apesar dos números alcançados, a experiência dos técnicos da CNM mostra que ainda falta maturidade dos sistemas contábeis para que a MSC seja cobrada, e que a penalidade de inadimplência junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) não produzirá efeitos didáticos para os Municípios e gestores, caso ocorra. Por isso, a entidade segue atenta às dificuldades enfrentadas pelos Entes municipais.

É importante destacar que as divergências de critérios de apresentação na Matriz em comparação a informações já exigidas por Tribunais de Contas podem gerar informações diferentes. Por isso, a Confederação considera que o melhor modelo é aquele em que as informações demandadas pela MSC sejam enviadas por meio dos Tribunais de Contas.

Nesse cenário, a CNM apoia o projeto, com o compromisso firmado junto ao Tesouro Nacional de que, nesta primeira etapa, não serão executadas avaliações de consistência das informações nem a exposição das divergências dos Municípios. O objetivo é orientar e, em caráter educativo, construir dados mais fidedignos, confiáveis e comparáveis, que servirão de base para análises e tomada de decisão.

Clique aqui e veja o percentual por Estado dos Municípios que enviaram a MSC.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Atricon parabeniza Projeto de Lei sobre o Dia do Auditor de Controle Externo no RJ.


A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em uma articulação inédita com a Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), a Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Conta do Brasil (ANTC), endossou, no dia 29/07, carta de congratulações à deputada estadual Martha Rocha pela autoria do Projeto de Lei 511/2019. A proposta, que modifica a Lei nº 5.645, de 6 de janeiro de 2010, inclui o Dia Nacional do Auditor de Controle Externo no calendário de datas comemorativas do Rio de Janeiro.

O documento entregue à parlamentar foi redigido em conjunto pelas entidades que representam os titulares das funções essenciais ao processo de controle externo. O texto busca ainda esclarecer alguns pontos sobre as atribuições, o processo de investidura e a importância da padronização e do aperfeiçoamento do sistema de controle da administração pública.

A defesa da nomenclatura dos Auditores de Controle Externo nos Tribunais de Contas do Brasil já consta em proposta apresentada pela Atricon, no dia 30 de maio de 2018, por meio do ofício n. 303/2018. No item 7 da “Proposta de Incentivos à Melhoria da Performance dos Agentes Públicos de Controle Externo”, defende-se que, “dos servidores incumbidos da atividade de fiscalização, deve-se exigir que sejam caracterizados pelo provimento por concurso público de nível superior, excelência e independência técnica e sejam denominados Auditores de Controle Externo”. A resolução n.º 13, de 30 de novembro do mesmo ano, também destaca a necessidade da padronização nos itens 22 e 29-A

Em algumas Cortes de Contas estaduais, o cargo de Auditor de Controle Externo ainda recebe diferentes denominações. É o caso do próprio Rio de Janeiro, onde a carreira é chamada de Analista de Controle Externo, assim como nos TCEs do Ceará, de Goiás, Minas Gerais e do Pará. Outras designações adotadas são Agentes de Fiscalização, no TCE e TCM de São Paulo, Analista de Controle Externo II, no TCE de Sergipe, Auditor Público Externo, nos TCEs do Mato Grosso e Rio Grande do Sul, e Auditor de Contas Públicas, no TCE da Paraíba.

O Projeto de Lei 511/2019 vem se somar a diversas iniciativas que, nos últimos anos, substituíram nomenclaturas genéricas e adotaram o termo Auditor do Controle Externo. A denominação é a que melhor traduz, com transparência e adequação, a extensão das atribuições legalmente conferidas aos titulares da atividade de execução de fiscalizações e auditorias, como reforça a carta.

Como destaca a carta enviada à deputada fluminense, a carreira é composta exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos de grau de complexidade e responsabilidade das atribuições de nível superior da estrutura dos Tribunais de Contas, providos a partir de concurso público que tenha exigido o nível superior de escolaridade como requisito mínimo de investidura, e que titularizam, por meio de lei, as atribuições precípuas relativas ao exercício, dentre outras atividades de estado finalísticas de controle externo, de auditorias e inspeções nos órgãos da administração pública sob a jurisdição dos Tribunais.

O Dia do Auditor de Controle Externo já faz parte do calendário oficial de 15 unidades da federação: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Fonte: ATRICON (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil), com informações da ANTC / Audicon

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Comitê Internacional de Padrões Contábeis para o Setor Público coloca minuta em audiência.


O Comitê Internacional de Padrões Contábeis para o Setor Público (Ipsasb, na sigla em inglês), organismo independente que conta com o suporte da Federação Internacional de Contadores (Ifac), publicou, em 31/07, o Exposure Draft 68. Trata-se de uma minuta com melhorias nas normas internacionais de contabilidade para o setor público (Ipsas), com a finalidade de atender a questões levantadas por partes interessadas nessas normas.

O Exposure Draft 68 ficará em audiência pública, aguardando comentários e sugestões, até o próximo dia 30 de setembro. Para conhecer a minuta, clique em https://bit.ly/2YvnymM

Sobre o Ipsasb

O Comitê Internacional de Normas Contábeis do Setor Público trabalha para fortalecer, globalmente, a gestão financeira pública, por meio do desenvolvimento e da manutenção das Normas Contábeis Internacionais de Setor Público e de outras diretrizes de relatórios financeiros de alta qualidade, para uso por governos e demais entidades dos setores públicos.

O Ipsasb também atua para aumentar a conscientização sobre a importância da implementação das normas e dos benefícios da adoção por competência.

O Ipsasb recebe apoio do Banco Asiático de Desenvolvimento, dos Revisores Oficiais de Contas do Canadá, do Conselho Externo de Notificação da Nova Zelândia e dos governos do Canadá e da Nova Zelândia. As estruturas e os processos que apoiam as operações do Comitê são facilitados pela Federação Internacional de Contadores.

Fonte: CFC - Conselho Federal de Contabilidade