terça-feira, 31 de outubro de 2017

STN publica Instrução de Procedimento Contábil sobre retenções.


A Secretaria do Tesouro Nacional disponibilizou através do link abaixo, a Instrução de Procedimento Contábil nº 11, que trata sobre retenções.
 
 
 
As Instruções de Procedimentos Contábeis são publicações que buscam auxiliar a União, os Estados e os Municípios na implantação dos novos procedimentos contábeis, contribuindo para a geração de informações úteis e fidedignas para os gestores públicos e para toda a sociedade brasileira.
 
Uma das principais inovações da norma reside na orientação acerca da troca de fonte (disponibilidade por destinação de recurso) quando da realização da retenção, sensibilizando, inclusive, a conta de Ativo representativa de Caixa e Equivalentes de Caixa.
 
Permanece o entendimento de que, no momento da retenção, a despesa deve ser considerada como paga na Natureza de Informação Orçamentária do PCASP.
 

 

Tesouro Nacional disponibiliza nova versão do Manual para Instrução de Pleitos.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) já divulgou a nova versão do Manual para Instrução de Pleitos (MIP). O manual tem como objetivo regulamentar os procedimentos de instrução dos pedidos de análise dirigidos ao Ministério da Fazenda (MF), como a verificação de limites e condições e análise da concessão de garantia.
 
O MIP segrega por tipo de operação de crédito e concessão de garantia os procedimentos para contratação, as condições ou vedações aplicáveis, os limites de endividamento a que estão submetidos, bem como os documentos exigidos e a sua forma de apresentação. São utilizados modelos de documentos previamente definidos ou instruções de caráter técnico.
 
A CNM destaca as principais alterações desta versão (2017.10.20.w) nesta lista: 
  • Mudanças estruturais e redacionais, de modo a facilitar a leitura do MIP
  • Correções de links
  • Alteração no artigo 3.2 Canais de atendimento
  • Alteração no artigo 7.7 Operações de crédito para pagamento de precatórios
  • Alteração no artigo 10.1 Considerações iniciais
  • Alteração no artigo 13.5 Registro de Operações Financeiras (ROF)
  • Alteração no artigo 18.06 Cronograma de Pagamentos das Dívidas Contratadas e a Contratar
  • Inclusão do artigo 18.14 Orientações para análise e entrega de Certidão do Tribunal de Contas
  • Alteração do Capítulo 20 (operações da LC 156): atualização do texto das seções 20.1, 20.4 e 20.6, pois a análise sofreu alteração com a publicação da MP nº 801
  • Novo modelo de Declaração do Chefe do Poder Executivo para as operações do artigo 2º da LC 156
  • Novo modelo de ofício de solicitação das operações do artigo 2º da LC nº 156
  • Novo Capítulo do MIP para tratar sobre as operações de crédito no âmbito da LC nº 159/2017 (Capítulo 21)
  • Inclusão de Modelos de documentos para operações de crédito da LC nº 159/2017.
Veja a nova versão na íntegra clicando aqui.
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional de Municípios

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica vai reduzir desperdício com medicamentos nos Municípios.


O Ministério da Saúde criou um novo sistema que vai integrar as informações de distribuição, estoques e acessos a medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica melhora a gestão da compra, distribuição e do vencimento dos medicamentos.
 
Lançada no dia 24 de outubro, a medida tem por objetivo reduzir o desperdício e ampliar a oferta à população, permitindo o melhor planejamento da compra, do controle da data de validade e a realização de remanejamentos. Além disso, também vai monitor em tempo real as informações do paciente e das unidades de saúde.
 
“Essa é uma ferramenta fundamental para que a gente possa fazer economia e otimizar os recursos da saúde. Já verificamos em projeto-piloto que esse processo demostra um potencial de economia de bilhões de reais e com esses recursos vamos comprar mais medicamentos e ampliar acesso a população”, afirmou ministro da Saúde, Ricardo Barros.
 
O projeto-piloto foi realizado em quatro estados - Tocantins, Alagoas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal - e mostrou que o programa pode evitar desperdícios de até 30% dos fármacos entregues. Replicado em todo o Brasil, a cada ano, a economia pode chegar a R$ 1,5 bilhão, que poderá ser revertido em mais medicamentos para a população.
 
A base nacional entrou em funcionamento no dia 25 de outubro. Estados e Municípios têm 90 dias para enviar as informações para o sistema.
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional de Municípios (Com informações do Conasems)

VIII Encontro de Gestores Públicos e XII Semana Contábil e Fiscal estão com inscrições abertas.


A Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Casp) estará em discussão, na semana de 6 a 10 de novembro, em Campo Grande (MS), durante o VIII Encontro de Gestores Públicos (EGP) e a XII Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios (Secofem). As inscrições para os eventos são gratuitas e estão abertas no sistema de eventos do CFC.
 
O VIII EGP será realizado na segunda-feira (6/11), no auditório da Câmara Municipal de Campo Grande, antecedendo a programação da XII Secofem, que será de terça (7) a sexta-feira (10/11), das 8h30 às 17h30, na Universidade Anhanguera (Uniderp).
 
Os eventos são promovidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e contam com apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Mato Grosso do Sul (CRCMS), da Câmara Municipal de Campo Grande e da Universidade Anhanguera (Uniderp).
 

Programação

 
A programação do VIII EGP será aberta às 9h, com a participação de autoridades locais e representantes das entidades organizadoras e apoiadoras do Encontro. Em seguida, irão ocorrer vários painéis para a discussão da nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Alguns painéis previstos são: “A importância do uso da Informação de Custos no Setor Público”, “Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Convergência e PIPCP e Siconfi – Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro”, “Convênios e CAUC – alterações no Decreto n.° 6.170/2007 e a nova Portaria interministerial (PIM n.° 424/2017)”, “Cadastro da Dívida Pública (CDP): novo requisito para transferências voluntárias”, “Lei de Responsabilidade Fiscal: é possível comparar as informações divulgadas pelos Entes da Federação?” e “Responsabilidade Fiscal no contexto das Relações Federativas”.
 
O Encontro tem a finalidade de capacitar os gestores e os profissionais da área inscritos na Secofem sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, o uso da informação de custos, as operações de crédito, as transferências voluntárias, o pacto federativo, a convergência aos padrões internacionais da contabilidade pública, o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais e outros temas.
 
A programação da XII Secofem será composta por palestras, debates e aulas expositivas, abertas a discussões e perguntas, com exercícios de fixação. Ao todo são oferecidos 22 módulos. Alguns deles são: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO), Procedimentos Contábeis Específicos (Concessões, Consórcios Públicos, RPPS, Dívida Ativa, Operação de Crédito e Fundeb e Precatórios), NBC TSP Estrutura Conceitual – Panorama Geral e outros.
 
A Secofem tem o objetivo de reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos em Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em Demonstrativos Fiscais e outros assuntos afins nos âmbitos estadual e municipal.
 
Para mais informações sobre a XII Secofem, clique AQUI.

Fonte: CFC - Conselho Federal de Contabilidade

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Presidente do IRB lança oficialmente as NBASP – Nível II.


“Essa é, talvez, a construção mais elaborada e mais difícil da missão que tivemos à frente do Instituto Rui Barbosa, é o produto Volume II do nosso sonhado “Livro Azul” da Auditoria Aplicada ao Setor Público Brasileiro”, com essas palavras, o presidente do IRB, conselheiro Sebastião Helvecio lançou oficialmente as Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público – NBASP Nível II, durante o III Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas, realizado nos dias 17 a 19 de outubro, em Curitiba.
 
Nos dias 18 e 19, como atividade paralela ao Congresso, cerca de sessenta auditores, de todos os tribunais de contas do brasil, trabalharam item por item em uma oficina de capacitação das NBASP (níveis 1 e 2) oferecida pelo IRB. O treinamento foi dividido da seguinte forma:
 
18/10
 
Apresentação da Metodologia De Trabalho
 
Trabalhos e Debates em Grupos
 
19/10
 
Apresentações dos Grupos
 
Durante Assembleia Geral do Instituto Rui Barbosa, em 03 de agosto de 2017, foi aprovada a adoção das Normas Internacionais de Auditoria das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI) do nível 3, emitidas pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI) como Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP) – Nível 2. Isso ocorreu após tradução feita pelo Tribunal de Contas da União, revisão pelo Subcomitê de Normas de Auditoria do IRB, e submissão à audiência pública.
 
Para o ano de 2018 fica agendado o lançamento, ainda sem data definida, do Nível III das NBASP, que será destinada as auditorias operacionais. Esta última edição a ser lançada contempla a finalização de um trabalho com padrão internacional da INTOSAI para o Brasil, para os Tribunais de Contas brasileiros e seus Controladores Internos. A utilização de padrões de auditoria reconhecidos internacionalmente fortalece institucionalmente os Tribunais de Contas e constitui importante instrumento de melhoria do controle e da gestão pública brasileira.
 
O presidente do IRB referiu-se ao produto como “um sonho de todos que trabalham na auditoria do Brasil” e encerrou o lançamento entregando o primeiro ao professor de Direito Administrativo e Mestre em Direito Público, Jacoby Fernandes, considerado por ele um grande inspirador desse trabalho de excelência dos Tribunais de Contas.
 
A edição das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público – NBASP é um produto de relevante importância para Cortes de Contas uma vez que contribuem com o fortalecimento da auditoria pública no Brasil e, consequentemente, com a melhor proteção dos recursos da sociedade.
 
Clique AQUI e tenha acesso ao material em formato digital.
 
Fonte: ATRICON - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil

Gestores Municipais devem ficar atentos à situação dos Conselhos de Alimentação Escolar.


O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) tem a finalidade de acompanhar e exercer o controle social do recebimento e da aplicação dos recursos financeiros transferidos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Desta forma, a sociedade pode fiscalizar a aplicação desses recursos federais pelos gestores públicos, garantindo o direito de milhões de crianças e adolescentes à alimentação escolar.
 
O CAE é responsável pelo acompanhamento da execução do Pnae em cada localidade do país. Caso os mandatos dos conselheiros que compõem o CAE estejam vencidos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) bloqueará a transferência dos recursos federais do Programa.
 
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta os Municípios que estão em situação irregular ou se encontrem com seus Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) vencidos, que busquem sua regularização a fim de evitar a suspensão dos recursos.
 
Para regularizar o CAE

O gestor pode
acessar a página do FNDE na internet e verificar a situação do seu Município. Caso esteja irregular, por falta de documento, cadastro ou situação, o sistema dá orientações ao gestor sobre como proceder.
 
Mandato vencido

O Município que se encontre com o Conselho vencido ou a vencer, deverá
acessar o portal CAE Web. Nessa área, é possível cadastrar os membros do Conselho, visualizar a sua situação, validade e vigência. A duração do mandato é de quatro anos e para renovação do Conselho é necessário seguir as orientações do folder 5 passos para renovação do CAE disponível na página do FNDE.
 
Senha de acesso
 
Os Municípios que não têm acesso ao CAE Web devem solicitar senha de acesso somente pelo e-mail: senha.institucional@fnde.gov.br. É importante lembrar que a senha só será fornecida a um e-mail da secretaria de educação local.
 
A CNM ressalta que o cadastramento on-line não garante a validação do Conselho. Caso ocorra dificuldade ou dúvidas quanto a situação de regularização, solicitação de senha e na renovação do conselho - o Município deverá entrar em contato com a coordenação do CAE pelos telefones (61) 2022-5621/ 2022-5680 /2022-5682 /2022-5684 ou pelo e-mail: cae@fnde.gov.br
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional de Municípios

Artigo em publicação internacional do Banco Mundial destaca controle interno no Brasil.


O ouvidor geral do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro, também membro do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), publicou o artigo “Internal Control and Transparency in Brazil, in the way to a reform of the public audit” no jornal do IACOP-Pempal (Internal Audit Community of Practice / Public Expenditure Management Peer-Assisted Leaning), contribuindo com a reunião plenária da entidade que está sendo realizada até hoje em Tashkent, no Uzbequistão.
 
Ungaro representa o Conaci, órgão do qual é ex-presidente, na publicação oficial do evento, que está em sua quarta edição e possui 12 páginas. Já o atual vice-presidente da entidade e eleito para a presidência da próxima gestão, Álvaro Fakredin, é quem representa o Conaci em Tashkent ao lado de representantes de outros 22 países-membros, tendo como objetivo a deliberação de assuntos estratégicos e para o compartilhamento de experiências exitosas em controle interno.
 
No artigo, Ungaro faz uma breve retrospectiva da parceria do Conaci com o Banco Mundial e da participação da entidade nos eventos internacionais do Pempal e apresenta um panorama da organização política atual do Brasil, bem como alguns elementos sobre a situação do controle interno público. “O convite para a publicação do artigo decorreu do trabalho de interação do Conaci com o Banco Mundial. Eles estiveram no Brasil durante minha atuação como presidente do Conaci, e essa relação vem se intensificando e se institucionalizou, com o Conaci integrado como membro convidado da Pempal. A publicação do artigo é mais um passo nessa caminhada de sinergia que Conaci e Banco Mundial vem desenvolvendo, destacando áreas relevantes para o fortalecimento do controle interno no Brasil”, destacou.
 
Vale ressaltar que dentre os objetivos da atual reunião plenária está a atualização sobre a implementação do plano estratégico da IACOP; a discussão das realizações dos países-membros na reforma da auditoria interna, utilizando os resultados de recente pesquisa; a atualização dos grupos de trabalho de controle interno e auditoria na prática; e a coleta de insumos sobre as prioridades de reforma dos países participantes, além de outros assuntos.
 
Formado por 23 países da Ásia Central e do Leste Europeu, além de outros convidados, como Holanda, África do Sul, França, Inglaterra e Brasil, com coordenação do Banco Mundial, o grupo forma uma rede de partilha de conhecimento que ajuda na identificação de soluções técnicas para as questões prioritárias relacionadas à implementação de reformas de auditoria interna. O Conaci integra o seleto grupo desde 2016, já tendo participado de missões para a República Tcheca, Bulgária, Croácia, Rússia, Hungria e México.
 
Mais informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da OGE-SP
E-mail: renatamartinho@sp.gov.br
Telefone: (11) 2089-8295
Site: www.ouvidoriageral.sp.gov.br


Mais informações sobre o Conaci:

Ane Ramaldes
Assessora de Comunicação
E-mail: comunicacao@conaci.org.br
Telefone: (21) 97500-4402

TCE-PE: Municípios de PE apresentam evolução no novo Índice de Convergência Contábil.



O Tribunal de Contas divulgou no último dia 23/10, o Índice de Convergência e Consistência Contábil (ICCpe) dos 184 municípios pernambucanos, referente ao exercício de 2017. O levantamento foi realizado com base nas informações e demonstrativos contábeis presentes nas prestações de contas de 2016, apresentadas pelas prefeituras ao TCE.
 
Em relação aos patamares alcançados no estudo do ano passado, verificou-se que 106 dos 184 municípios avaliados (57,6%) apresentaram notas mais elevadas, demonstrando evolução na qualidade da informação prestada ao Tribunal de Contas, enquanto 78 prefeituras (42,4%) tiveram uma diminuição nas notas.
 
O ICCpe foi lançado em 2016 pelo Tribunal de Contas com o intuito de verificar o cumprimento, por parte das administrações municipais, das regras e normas previstas pela nova contabilidade pública brasileira e exigidas pela Secretaria do Tesouro Nacional e pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A ferramenta permite ao Tribunal atestar o nível de consistência das informações registradas nos demonstrativos contábeis e nas prestações de contas enviados pelas unidades gestoras ao TCE, em busca de uma maior qualidade e confiabilidade dos dados fornecidos, contribuindo assim para mais transparência na gestão pública.
 
“Esse estudo representa um importante instrumento de auditoria contábil utilizado pelo Tribunal de Contas, pois para uma análise mais consistente, imparcial e comparável das contas públicas e do desempenho governamental se faz necessário o alinhamento dos padrões e normas contábeis para sua elaboração”, afirmou o presidente do TCE, Carlos Porto.
 
METODOLOGIA – A elaboração do ICCpe leva em consideração critérios como estrutura e forma de apresentação dos balanços orçamentário, financeiro e patrimonial, demonstrações das variações patrimoniais, fluxo de caixa, consistência dos saldos de balanços, entre outros. Para cada prestação de contas é calculado um índice, que varia entre 0 e 194 pontos. De acordo com o valor obtido, os municípios são enquadrados em cinco níveis de convergência e consistência contábil, sendo eles, DESEJADO, ACEITÁVEL, MODERADO, INSUFICIENTE e CRÍTICO.
 
RANKING – De acordo com o levantamento divulgado, das 184 prefeituras de Pernambuco, 139 (75,5%) encontram-se nos níveis ACEITÁVEL e MODERADO, 35 (19%) atingiram o nível INSUFICIENTE e dez (5,5%) foram enquadrados no nível CRÍTICO. Nenhum município atingiu o nível DESEJADO de convergência.
 
O município de Canhotinho, continua liderando o ranking do TCE com um dos maiores índices de convergência contábil do estado (95,36%), atingindo o nível ACEITÁVEL.  Em última posição está a Ilha de Itamaracá com 16,75% de convergência, no nível CRÍTICO, com diminuição de sua nota que antes encontrava-se em 47,42%.
 
Em 2016, nenhuma prefeitura foi enquadrada no nível ACEITÁVEL de convergência, mas este ano 10 municípios (5,4%,) atingiram o patamar, o que demonstra que a atuação pedagógica do Tribunal de Contas na busca da melhoria da gestão pública obteve êxito.
 
ALTERAÇÕES – Este ano foram incluídos no ICCpe mais 13 itens, sendo dois de convergência e 11 de consistência, que serão analisados comparativamente em 2018 com os dados da prestação de contas do exercício de 2017. “A cada exercício serão incorporados novos itens de consistência ao levantamento”, afirmou Maria Elza Galliza, diretora do Departamento de Controle Municipal do TCE. “É uma forma de garantir a conformidade das informações, propiciar maior confiabilidade dos dados registrados nos demonstrativos contábeis e consequentemente, oferecer maior segurança aos relatores dos processos e à Câmara dos Vereadores, quando do julgamento das contas prestadas pelos prefeitos”, disse ela.
 
“O ICCpe, analisado pelo segundo ano, vem se consolidando como um indicador de excelência na contabilidade pública, pois consegue traduzir, de forma compreensível ao cidadão, a situação de cada município em relação às exigências normativas de contabilidade do país e a sua posição em comparação com os demais órgãos públicos, além de contribuir para o trabalho de auditoria e apreciação das prestações de contas por parte do TCE”, afirmou o chefe de gabinete da presidência  e auditor das contas públicas, João Eudes Bezerra Filho.  
 
O levantamento completo está disponível para consulta no site do TCE clicando aqui.
 
Fonte: ATRICON - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Rombo nas contas do governo ultrapassa R$ 100 bilhões até setembro e bate recorde.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, resultado negativo soma R$ 108,53 bilhões, o pior para este período em 21 anos. Números são do Tesouro Nacional.


O governo registrou déficit primário de R$ 108,53 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, informou nesta quinta-feira (26) a Secretaria do Tesouro Nacional.

Isso significa que as despesas do governo superaram as receitas com impostos e tributos em R$ 108,53 bilhões no período. A conta não inclui os gastos com o pagamento de juros da dívida pública.

Este foi o maior rombo nas contas do governo para este período desde o início da série histórica em 1997, ou seja, em 21 anos. De janeiro a setembro de 2016, o resultado também foi negativo, mas menor: déficit de R$ 101,23 bilhões.




Somente no mês de setembro, ainda segundo dados oficiais, as contas do governo apresentaram um déficit primário de R$ 22,72 bilhões. Com isso, o rombo ficou um pouco menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 25,23 bilhões).

O Tesouro apontou que houve uma antecipação, em maio e junho de 2017, do pagamento de precatórios (dívidas cuja quitação é determinada por decisão judicial) que normalmente aconteceria no fim do ano.

Isso ajudou a impulsionar o rombo fiscal na parcial de 2017. Sem esse efeito, as contas do governo teriam registrado um rombo menor.

"Desconsiderando-se a antecipação de precatórios, o resultado acumulado teria sido um déficit de R$ 90,4 bilhões", informou o Tesouro Nacional.

Receitas e despesas

Segundo o Tesouro Nacional, as receitas totais subiram 1,4% em termos reais (após o abatimento da inflação) de janeiro a setembro deste ano, para R$ 987 bilhões.

Dados do Fisco já tinham mostrado que a arrecadação subiu no mês passado influenciada pela arrecadação do Refis, programa de parcelamento de tributos.

Já as despesas totais cresceram 0,7% em termos reais na comparação com os nove primeiros meses do ano passado, para R$ 927 bilhões.

Previdência Social

De acordo com o Tesouro Nacional, o rombo da Previdência Social (sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado) avançou de R$ 112,65 bilhões, nos nove primeiros meses de 2016, para R$ 141,41 bilhões no mesmo período deste ano, um aumento de 25,5%.

Para 2017, a expectativa do governo é de que o INSS registre resultado negativo de R$ 185,7 bilhões.

Após a votação nesta semana de nova denúncia contra o presidente Michel Temer,
que foi afastada pelo Congresso, a equipe econômica espera retomar as discussões em torno da reforma da Previdência Social, que estão paradas desde maio deste ano.

Concessões, dividendos e investimentos

Nos nove primeiros meses deste ano, as receitas com concessões registraram forte queda, para R$ 4,96 bilhões, contra R$ 21,12 bilhões no mesmo período do ano passado.

Esse valor, porém, subirá, uma vez que o governo concluiu recentemente leilões de usinas hidrelétricas em Minas Gerais,
arrecadando R$ 12,13 bilhões, além de outros R$ 3,8 bilhões em bônus relativos ao leilão de blocos de petróleo e gás.

Por outro lado, houve um aumento no recebimento de dividendos, que totalizaram R$ 4,75 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, em comparação com R$ 1,47 bilhão no mesmo período de 2016.

Dividentos são uma remuneração recebida pela participação acionária em empresas. No caso do governo federal, essa remuneração vem das ações detidas pela União em empresas como Petrobras.

Os dados oficiais mostram que o governo também diminuiu fortemente o pagamento de investimentos feitos via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida: de R$ 26,98 bilhões, entre janeiro e setembro de 2016, para R$ 15,76 bilhões no mesmo período deste ano - uma queda de 41,6%.

Meta fiscal

Todos os anos, o governo precisa cumprir uma meta pré-estabelecida para o resultado das contas públicas. Para 2017, ela é de déficit (resultado negativo) de R$ 159 bilhões.

Esse valor foi recentemente alterado pelo Congresso, após proposta do governo. A meta anterior, que já foi modificada, era mais baixa, de um rombo de até R$ 139 bilhões.

Com a mudança, o governo ganhou uma folga de R$ 20 bilhões no orçamento, dos quais serão liberados, para novos gastos, R$ 12,8 bilhões, conforme anúncio feito na semana passada pelo Ministério do Planejamento.

Antes da mudança da meta, o bloqueio no orçamento, em relação aos valores aprovados pelo Congresso Nacional, era de cerca de R$ 45 bilhões.

Com o orçamento apertado e os gastos limitados pela regra do teto, que começou a valer neste ano, o governo já reduziu investimentos e sofre para manter alguns serviços.

Mesmo com a liberação de mais R$ 12,8 bilhões em gastos, cerca de R$ 32,2 bilhões em despesas seguem bloqueadas contingenciados.

Para tentar atingir a meta fiscal deste ano, o governo já tinha anunciado a elevação da tributação sobre combustíveis e conta também com recursos do novo Refis (cerca de R$ 8,8 bilhões).

Porém, recentemente, o Congresso Nacional aprovou regras mais benéficas para este parcelamento de tributos atrasados,
influenciando para baixo a estimativa de arrecadação.
 
Fonte: Globo (Portal G1)

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Estatais ultrapassam limite de déficit estipulado pela LDO-2017.

Das 23 empresas que integram o orçamento das estatais, seis são responsáveis por 86% do déficit anual previsto: Correios, Infraero, Casa da Moeda, Serpro, Dataprev e Emgea


O Tribunal de Contas da União (TCU) julgou o relatório com o resultado primário e o contingenciamento financeiro do governo federal referentes ao 3º bimestre de 2017. O estudo revelou que o déficit das estatais, estimado em R$ 3,24 bilhões, está acima do estipulado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias 2017 (LDO-2017), no valor de R$ 3 bilhões.

O documento, apreciado durante sessão plenária realizada no dia 4 de outubro, tem como objetivo verificar o cumprimento da LDO, da Lei Orçamentária Anual (LOA), e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Foram fiscalizadas a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

Conforme apurado pelo TCU, das 23 empresas que integram o orçamento das estatais, seis são responsáveis por 86% do déficit anual previsto. São elas: A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Casa da Moeda, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e a Empresa Gestora de Ativos (Emgea).

Segundo o relator do processo, ministro Vital do Rêgo, apenas a ECT é responsável por quase 40% do valor negativo das estatais, somando mais de R$ 1 bilhão. “A principal causa do déficit, decorre do elevado gasto com pessoal e da redução acentuada de geração de receita das estatais em suas principais atividades”, destacou o ministro durante a leitura de seu voto.

O TCU recomendou que Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão requeira às empresas deficitárias ações corretivas de revisão de seus planos de negócio.

Outra deliberação feita pelo pleno do Tribunal foi a determinação para que a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), façam a reavaliação da previsão de arrecadação com o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), conhecido como Refis.

Inicialmente havia a previsão de que o Pert arrecadasse R$ 13 bilhões até o final do ano. O Ministério da Fazenda esclareceu que em razão das alterações substanciais feitas na Medida Provisória nº 783, que instituiu o programa, a estimativa deixou de ser factível. Até o momento o programa arrecadou R$ 1,81 bilhão.

O ministro Vital do Rêgo destacou em seu voto que caso a previsão dos R$ 11,19 bilhões restantes, relativos ao programa, não se confirme, o resultado negativo das medidas adicionais para ingresso de recursos, atualmente em R$ 7,2 bilhões, poderá ser ainda maior e alcançar R$ 18,39 bilhões.

Concessões e permissões de serviços públicos

Em julho, o Tribunal já havia alertado os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão quanto ao risco de não atingimento da meta fiscal anual em razão da possibilidade de frustração de receitas de concessões e permissões concentradas no último bimestre deste exercício.

A fiscalização destaca que a previsão anual de arrecadação de receitas de concessões e permissões, em razão das disposições da Medida Provisória 779/2017, sofreu redução de R$ 2,26 bilhões, passando de R$ 27,95 bilhões, ao final do 2º bimestre, para R$ 25,68 bilhões, ao final do 3º bimestre.

A SOF e a STN esclareceram ao Tribunal que os ministérios realizam o acompanhamento sistemático das concessões, bem como dos riscos que possam gerar eventuais atrasos. As entidades optaram por manter o cronograma de concessões e enfatizaram que, caso seja detectado desvio da projeção, medidas tempestivas serão adotadas com vistas a mitigar os riscos envolvidos.

Fonte: TCU - Tribunal de Contas da União

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

24 CTCONF será transmitida ao vivo.



Está ocorrendo até o dia 25 de outubro de 2017, na Escola de Administração Fazendária – ESAF, em Brasília, a 24ª Reunião da  CTCONF (Câmara Técnica de Normas Contábeis e de Demonstrativos Fiscais da Federação).  

A CTCONF é responsável por subsidiar a elaboração, pela Secretaria do Tesouro Nacional, das normas gerais relativas à consolidação das contas públicas referidas no § 2º do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Tem caráter técnico e consultivo, manifestando-se através de recomendações consignadas em atas, e deve nortear-se pelo diálogo permanente, tendente a reduzir divergências e duplicidades, em benefício da transparência da gestão contábil e fiscal, da racionalização de custos nos entes da Federação e do controle social. 

Acompanhe o evento pela internet, no endereço: assiste.serpro.gov.br/esaf

Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Atenção! Novo prazo para o envio dos dados de investimento em educação será 30 de janeiro.


Mudanças significativas foram promovidas no Sistema de Informações sobre orçamentos Públicos em educação (Siope) durante este ano. Dentre elas, a Portaria Interministerial 424/2016 estabelece o dia 30 de janeiro como prazo final para o envio das informações sobre investimentos em educação do ano anterior.
 
A partir de 2017, o Siope passa a captar os dados bimestralmente, em observância aos regramentos do artigo 165, parágrafo 3º, da Constituição Federal e do artigo 52 da Lei 101/2000 de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os textos determinam a publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, por parte do Poder Executivo Municipal.
 
Com a mudança, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que a transmissão dos dados bimestrais ocorrerá em ordem cronológica, e não será permitido o envio de determinado bimestre sem a transmissão do bimestre anterior. A entidade lembra ainda que o prazo para envio dos dados do 4º bimestre expirou no dia 30 de setembro, conforme publicou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
 
A CNM chama a atenção dos gestores locais para a importância da medida, uma vez que o não envio dos dados prevê como penalidade a suspensão das transferências voluntárias e dos convênios. Até 2016, o prazo para os Municípios enviarem essas informações era até o dia 30 de abril do exercício subsequente.  Segundo a Confederação, a mudança pode aumentar o número de Municípios inseridos no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), impedindo o recebimento de transferências voluntárias, inclusive do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e impossibilitado a celebração de novos convênios com órgãos federais. Com essa preocupação, a entidade tem alertado, insistentemente, os gestores para as mudanças no sistema.
 
Entenda
 
O Siope é responsável pela coleta, processamento, disseminação e acesso público às informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. O sistema está relacionado ao envio das informações dos investimentos em educação referente ao ano anterior.
 
Destaque
 
É importante destacar que além da alteração da periodicidade de transmissão, que passou de anual para bimestral, os dados anuais do 6º bimestre de 2017 devem ser enviados até o dia 30 de janeiro de 2018. Não será permitido o envio sem a remessa dos bimestres anteriores.
 
A CNM também chama a atenção para a determinação do Ministério Público Federal de informação mensal dos Municípios no Sistema. São elas: nome, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), local de exercício, carga horaria, categoria profissional, salário vencimento e remuneração de todos os profissionais da educação que recebam qualquer parcela de sua remuneração proveniente dos recursos do Fundeb. Em caso de dúvidas, o responsável pelo preenchimento dos dados no Siope deve acessar a página do sistema, no menu Fale Conosco.
 
Leia na íntegra Portaria 424/2016. Acesse aqui - Fale conosco do Siope

Fonte: CNM - Confederação Nacional de Municípios

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Aplicativo ‘Fiscalize com o TCESP’ recebe 732 denúncias este ano.


A atuação dos cidadãos brasileiros em relação à fiscalização do uso do dinheiro público cresceu quando comparada a 2016. O aplicativo ‘Fiscalize com o TCESP’, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) já atingiu, este ano, 732 denúncias, o que representa um aumento de 233% em relação às 220 ocorrências registradas no ano passado.
 
Com um total de 356 reclamações, gestão pública foi a categoria que apresentou maior emissão de chamados em 2017. Em segundo lugar, aparece transparência, com 97 queixas, seguida por saúde, com 86. Educação, obras públicas, meio ambiente, segurança, transporte público e outros são as demais áreas que podem ser avaliadas pelos usuários por meio do ‘Fiscalize com o TCESP’.
 
Considerando as denúncias de obras públicas, as irregularidades em vias públicas, obras de engenharia e água e esgoto foram alvos da maioria das denúncias. Neste quesito, Ribeirão Preto, São Vicente, Jundiaí, São Paulo, Araraquara e Jaboticabal foram os municípios que registraram o maior número de reclamações.
 
Como funciona
 
Compatível com telefones celulares e tablets e os sistemas operacionais ‘Android’ e ‘IOS’, a plataforma tem o objetivo de proporcionar aos usuários a possibilidade de avaliar os serviços públicos, permitindo o envio de informações ao TCESP para auxiliar na fiscalização do uso do dinheiro público.
 
Após preencher e encaminhar suas informações – por meio de fotos, vídeos e reclamações –, os dados são georreferenciados, fazendo com que o Tribunal possa ter conhecimento, como por exemplo, da data, hora e local exato de onde foram emitidos esses chamados.
 
As informações recebidas através do Fiscalize com o TCESP são enviadas diretamente ao setor de informática e de Fiscalização do TCE para análise e cruzamento, podendo subsidiar as ações de fiscalização ordinárias e extraordinárias.
 
O aplicativo é gratuito e está disponível para download no Google Play por meio do link http://migre.me/wnz9w e pelo App Store pelo link http://migre.me/wnzbc
 
Fonte: ATRICON - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Prevenção à corrupção é tema de workshop para empresas estatais e de economia mista.

Iniciativa da Alliance for Integrity orienta gestores a lidar com desafios relacionados ao tema


O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) informa que a Alliance for Integrity realiza, nesta quarta-feira (18), em Brasília (DF), capacitação de prevenção à corrupção “De Empresas para Empresas (DEPE)”. Desta vez, o evento é direcionado ao setor público, para representantes de empresas estatais e de economia mista. O objetivo é fornecer aos gestores ferramentas para lidar com os desafios relacionados ao tema; bem como ajudá-los a tornar suas organizações mais transparentes e competitivas. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.
 
 
A capacitação tem parceria com a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e a Escola do Governo (EGOV). O workshop será conduzido, das 9h às 17h, pelos especialistas em compliance Leandro Coutinho, do BNDES; Lino Gaviolli, da Siemens; e Roberta Codignoto, da Staples. Além da experiência dos convidados, o treinamento se baseia em boas práticas internacionais. Entres os tópicos abordados estão definições de corrupção; fatores de risco; e soluções potenciais para situações críticas e medidas de prevenção.
 
Após o evento, os participantes terão acesso exclusivo a um suporte online desenvolvido pela Alliance for Integrity. O canal de atendimento fornecerá, dentro de 72 horas, respostas acerca de questão sobre implementação de medidas de prevenção à corrupção.
 
Iniciativa global
 
A Alliance for Integrity é uma iniciativa global de múltiplas partes interessadas, promovida pelo setor empresarial, que busca incentivar a transparência e a integridade no sistema econômico. A Alliance for Integrity, criada há três anos, é implementada pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), agência de cooperação técnica alemã.
 
No Brasil, o conselho consultivo, compartilhado com a Transparência Internacional (TI), foi criado em maio de 2016 e é composto por representantes do setor privado (Allianz Seguros S.A., Banco do Brasil S.A., Latam Airlines Group, Mercedes-Benz, Siemens Brasil), setor público (Cade e CGU) e sociedade civil (Rede Brasil do Pacto Global e Instituto Ethos).
 
Fonte: Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Gasto com pessoal volta a subir e 16 Estados já superam limites legais.


A despesa de pessoal voltou a avançar nos Estados. Dentre 25 unidades federativas que apresentaram os dados ao Tesouro Nacional, em 12 a fatia desse gasto em relação à receita corrente líquida avançou ao fim do segundo quadrimestre, na comparação com as taxas em dezembro de 2016. No último quadrimestre do ano passado o indicador havia melhorado com a distribuição dos recursos do programa de repatriação federal aos governos regionais.
 
Dos 25 Estados, 16 ultrapassaram algum limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Quatro Estados estão acima do limite de alerta correspondente à despesa de pessoal de 44,1% da receita corrente líquida. Outros dez romperam o limite prudencial, de 46,55%, e dois estouraram o teto de gastos permitido pela legislação fiscal, de 49%.
 
Ao fim do ano passado 17 Estados - um a mais, portanto - já haviam rompido algum limite da LRF, mas a situação se agravou no decorrer dos oito primeiros meses deste ano. Oito Estados fecharam dezembro de 2016 no limite de alerta e apenas sete haviam rompido o prudencial. Dois já tinham estourado o teto. Os dados foram retirados dos relatórios apresentados ao Tesouro Nacional e levam em conta as despesas do Poder Executivo. Atualmente pelo menos cinco Estados atrasam o pagamento de salários a servidores: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Sergipe.
 
George Santoro, secretário de Fazenda de Alagoas, explica que ao fim do ano passado a distribuição das receitas do programa federal de repatriação de recursos aos governos regionais elevou a receita corrente líquida dos Estados ao fim do exercício. Com isso, o indicador da despesa total de pessoal da legislação fiscal, medido em relação à receita,  teve melhora generalizada entre os Estados. Mas esse efeito já se diluiu nos dois primeiros quadrimestres deste ano. Alagoas, exemplifica Santoro, terminou o ano passado com o gasto em 45,97% da receita. Ao fim do segundo quadrimestre a despesa avançou para 46,82%.
 
Sem a repatriação, lembra ele, o indicador em Alagoas teria terminado 2016 em 48,2%. A perspectiva, diz ele, é que pouco a pouco o índice volte a patamar parecido. Ao fim deste ano, projeta Santoro, o gasto com pessoal deve subir a 47,5%. No ano que vem deve ficar em torno dos 48%.
 
Entre as maiores pressões para o aumento da despesa de pessoal, elenca o secretário, está o déficit previdenciário, que cresce 10% ao ano. A preocupação maior está em 2018, quando o Estado se submeterá ao teto de crescimento das despesas correntes pela inflação, por conta do acordo de renegociação da dívida assinado com a União no ano passado.
 
A estratégia, diz Santoro, é compensar parte do crescimento do déficit com medidas de recadastramento de inativos já em curso este ano. Por questões fiscais e burocráticas em relação aos concursos públicos, diz Santoro, o Estado também adiou para o ano que vem a contratação de servidores públicos que chegou a ser programada para o segundo semestre de 2017. Mas, mesmo com a pressão dos gastos, diz Santoro, o Estado manterá o pagamento dos salários em dia este ano e em 2018. Em Sergipe e no Rio Grande do Norte o desafio é outro: de voltar a pagar os servidores em dia.
 
Josué Modesto dos Passos Subrinho, secretário da Fazenda sergipana, conta que a expectativa é de que a recuperação da economia seja suficiente para melhorar o fluxo de caixa do Estado e acabar com o atraso no pagamento de salários.
 
Atualmente, explica o secretário, algumas carreiras, como professores e funcionários de estatais e fundações estão recebendo os vencimentos em dia, até o fim do mês de trabalho. As demais categorias, explica ele, incluindo os inativos, recebem até o dia 10 do mês seguinte. Essa segunda parte dos salários, a maior parte da folha, conta Subrinho, depende do recebimento da primeira parcela mensal do Fundo de Participação dos Estados (FPE), um dos repasses obrigatórios da União aos governos estaduais.
 
Uma das dificuldades para o reequilíbrio financeiro e para a contenção da despesa de pessoal do Estado, diz o secretário, é a evolução do déficit previdenciário, que aumentou de cerca de R$ 900 milhões em 2016 para R$ 1,2 bilhão neste ano. Segundo Subrinho, essa despesa é uma das preocupações para 2018, quando o crescimento da despesa corrente estará limitado à inflação deste ano, por conta do acordo de renegociação da dívida com a União. "Cumprir o limite será uma tarefa difícil porque temos essa variável importante fora do controle."
 
Fonte: Organização Contas Abertas, com informações do Jornal Valor Econômico

CGE-MG implanta Rede Observatório da Despesa Pública em seis municípios.


Seis municípios mineiros aderiram ao Observatório da Despesa Pública (ODP) a partir de acordo de cooperação técnica com a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG). Belo Horizonte, Betim, Uberlândia, Ipatinga, Sete Lagoas e Lagoa Santa agora serão capacitados e certificados pela CGE para começar a realizar estudos nas contas públicas dos respectivos municípios e iniciar a implantação da Rede ODP no Estado. O primeiro trabalho será um estudo de compras, com previsão de ser entregue até março de 2018.
 
O ODP foi lançado em Minas Gerais em janeiro de 2016 a partir de acordo entre o Estado e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. A finalidade é promover o intercâmbio de metodologias, informações e tecnologias que incrementem as ações na prevenção de desvios e monitoramento das despesas públicas e ainda atuar como “malha fina” da despesa pública com o objetivo de garantir a correta aplicação dos recursos. Ao trazer o projeto federal para Minas, a CGE se comprometeu a replicar o observatório para os municípios, no projeto chamado ODP municipal.
 
“O principal objetivo do ODP é produzir informações estratégicas, monitorar os gastos públicos, identificar e prevenir fraudes e irregularidades na administração. De posse dos dados, é possível dar um melhor suporte ao processo de tomada de decisão dos gestores públicos”, afirmou o controlador-geral do Estado, Eduardo Martins de Lima.
 
Para implantar o ODP, cada município aderiu, por meio dos órgãos municipais de controle interno, aos critérios estabelecidos, como destacar servidores públicos que irão implantar as especificações. Esses servidores devem ter conhecimento da base tecnológica escolhida pelo município e atuar nos dados, gerando trilhas de auditoria e alertas para a administração pública no que se refere ao uso de recursos.
 
O controlador-geral do Município de Belo Horizonte, Leonardo de Araújo Ferraz, explica que a implantação do ODP é um projeto prioritário para o órgão. “Quando assumi a Controladoria procuramos ampliar os mecanismos de fiscalização das atividades da administração pública e, na minha avaliação, o uso da tecnologia da informação, da inteligência artificial é fundamental para um controle tempestivo e eficiente. Muitos trabalhos que são feitos manualmente podem ser otimizados com o uso da ferramenta”, afirmou Ferraz. A Controladoria-Geral do Município (CGM-BH) está em fase de estruturação da equipe e das ferramentas que o ODP exige para, então, rodar as trilhas de auditoria. Para isso, o órgão conta com o apoio da CGE que, por meio do acordo de cooperação, irá fornecer exemplos de trilhas para a realização de um controle mais eficiente pelo município.
 
AÇÕES
 
Em junho deste ano, a CGE, por meio da Assessoria de Inteligência em Controle Interno, apresentou em Brasília os resultados do Estudo de Compras feito com base no Observatório da Despesa Pública. No estudo, foram feitos cruzamentos de diversas bases de dados para identificar indícios de fragilidades ou inconsistências nas compras realizadas no Estado entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016. A análise foi feita em 17 mil fornecedores e mais de 120 mil processos de compras, abrangendo um total de R$ 33 bilhões avaliados.
 
“Apontamos possíveis focos que merecem ser desdobrados em trabalhos de auditoria e correição administrativa. As análises do ODP são direcionadas à identificação de situações atípicas que podem constituir irregularidades para posterior confirmação dos indícios e tomada de providências”, afirmou Guilherme Andrade Caixeta, chefe da Assessoria de Inteligência da CGE e coordenador do projeto de expansão do ODP pelos municípios.
 
Fonte: Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

IV SBCASP discute temas relevantes para o crescimento econômico do País.


Servidores públicos e profissionais que trabalham com contabilidade, custos, orçamento e estatísticas fiscais do setor público, nas esferas federal, estadual e municipal, estiveram reunidos na Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília (DF), de 4 a 6 de outubro, para o IV Seminário Brasileiro de Contabilidade e Custos aplicados ao Setor Público.
 
Fazendo um balanço do evento, a subsecretária de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Gildenora Batista Dantas Milhomem, afirmou que “o seminário foi bastante positivo porque se pôde entender quais os fatores que influenciaram para o atual quadro da crise fiscal, bem como as perspectivas de curto,  médio e longos prazos, das medidas necessárias – reformas da Previdência, trabalhista e política, que possam contribuir para o ajuste das contas públicas e da retomada do crescimento econômico”.
 
Outro ponto de discussão no Seminário foi sobre a tramitação no Congresso Nacional do PLP 295 - Nova Lei de Finanças Públicas, que deverá substituir a Lei nº 4.320/64. Segundo Gildenora, “no projeto de lei,  contabilidade e custos têm destaques especiais, já incorporando as disposições contidas nas novas normas de contabilidade, objeto do processo de convergência”.
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi outro tema de destaque durante o evento. A subsecretária afirmou que “é um desafio importante na área pública a harmonização dos conceitos da LRF porque possibilita a correta e adequada consolidação das contas nacionais”.
 
Nos painéis apresentados e nos debates que foram realizados, muito se enfatizou sobre a importância da tradução da informação contábil para a sociedade. “O cidadão é um dos principais usuários dessa informação para exercer o tão necessário controle social”, disse a  subsecretária.
 
Segundo Gildenora, “para a contabilidade aplicada ao setor público, no processo atual de convergência aos padrões internacionais, com objetivo de prestar informações contábeis adequadas aos diversos usuários, devem ser consideradas normas coerentes; harmonização dos conceitos da LRF; sistemas integrados e padronizados; a tradução da informação contábil para a sociedade, permitindo o exercício do controle social e a capacitação de profissionais”.
 
O evento foi uma realização do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em parceria com a  Escola de Administração Fazendária (Esaf) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) .

Fonte: CFC - Conselho Federal de Contabilidade