sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

CNM alerta para datas na mudança do SISTN para o Siconfi.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta os gestores sobre a mudança do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SISTN) para o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). A partir de janeiro de 2015, o Siconfi será usado para preencher os seguintes demonstrativos:

- Cadastro de Operações de Crédito (COC/CDP), prazo até o dia 31 de janeiro;
- Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO);
- Relatório de Gestão Fiscal (RGF);
- Declaração de Contas Anuais (DCA), prazo até o dia 30 de abril.

É necessário lembrar que o Relatório Resumido de Execução Orçamentária referente ao 6.º bimestre de 2014 e o Relatório de Gestão Fiscal referente ao 3.º quadrimestre ainda deverão ser entregues por meio do ​SISTN.

Acesse o cronograma para ver os prazos referentes aos demonstrativos de 2015

Leia também:

Informações sobre dívida pública também devem ser inseridas no Siconfi 


Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ceará: CGE aprova Plano Anual de Auditoria para o exercício de 2015.



O secretário de Estado Chefe da Controladoria e Ouvidoria Geral do Ceará, por meio da Portaria nº 004, de 13 de janeiro de 2015, aprovou o Plano Anual de Auditoria (PAA) da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE-CE), para o exercício de 2015.

O Plano Anual de Auditoria (PAA) consiste em um documento estruturado, editado a cada exercício financeiro, indicando o universo de unidades auditáveis, incluindo seus correspondentes níveis de risco, e definindo as categorias e as modalidades de auditoria a serem aplicadas em cada uma das unidades auditáveis, com a especificação dos correspondentes programas de auditoria a serem utilizados e o tempo a ser alocado nas atividades.

O PAA pode ser alterado mediante autorização do Secretário de Estado Chefe da Controladoria e Ouvidoria Geral, em função de fatos supervenientes, devidamente justificados.

A execução das atividades de auditoria está sob a responsabilidade dos auditores de controle interno lotados na Coordenadoria de Auditoria Interna, e essas contemplam as auditorias de Contas Anuais de Gestão, com a utilização do Sistema e-Contas; de avaliação da instrução dos processos de Tomada de Contas Especiais; de obras públicas; de desempenho de programas de governo; de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); em processos corporativos ou setoriais, com vistas à avaliação da eficácia dos controles internos implementados, e de apuração de denúncias apresentadas à CGE.

Saiba Mais

Cada atividade de auditoria compreende uma série de etapas. Em um primeiro momento, é realizada uma atividade de auditoria com a emissão de um relatório preliminar, que é encaminhado ao órgão auditado para que esse se pronuncie sobre os resultados dos trabalhos.

Com base na análise da manifestação do auditado, a equipe de auditoria elabora o relatório de auditoria de contas em caráter definitivo, do qual constarão o posicionamento da CGE sobre os pontos discutidos e as correspondentes recomendações do órgão de controle interno, se for o caso.

Especificamente nas auditorias de Contas Anuais de Gestão e de avaliação da instrução das Tomadas de Contas Especiais, para cada atividade desenvolvida há a necessidade de emissão do Certificado de Auditoria, de responsabilidade do Coordenador de Auditoria Interna, do Parecer do Dirigente do Controle Interno, cujo signatário é a Secretaria de Estado Chefe da Controladoria e Ouvidoria Geral.

Nas auditorias de Contas Anuais de Gestão esses documentos deverão, juntamente com o relatório, ser anexados ao processo de prestação de contas dos órgãos, entidades e fundos para posteriormente serem encaminhados eletronicamente ao Tribunal de Contas do Estado – TCE (controle externo), por meio do sistema e-Contas.

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Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação da CGE-CE
Tel: (85) 3101.3474 / 8724.2222 
E-mail: camila.lins@cge.ce.gov.br

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Superintendência de Normas Técnicas da CGE/RJ realizará na próxima sexta (30/01) o primeiro treinamento interno do ano de 2015.




A SUNOT, unidade integrante da estrutura organizacional da Contadoria Geral do Estado do Rio de Janeiro responsável pela normatização e orientação das práticas contábeis em âmbito estadual, estará realizando na próxima sexta-feira (30/01) o primeiro treinamento interno dos seus servidores do ano de 2015.

O tema da capacitação será “Procedimentos Contábeis Patrimoniais – Tratamento do Ativo Imobilizado”, tendo como base a 6ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional em dezembro do ano passado.

As capacitações internas da SUNOT têm por objetivo uniformizar conceitos teóricos e aspectos operacionais envolvendo os sistemas utilizados pelo Estado para contabilização dos atos e fatos, de forma que os técnicos vinculados à Superintendência possam orientar os diversos profissionais das entidades estaduais de acordo com as boas práticas contábeis e com os normativos legais em vigor.

Os treinamentos internos da SUNOT são voltados, prioritariamente, à equipe técnica vinculada à Superintendência, contudo, havendo disponibilidade de espaço nas salas onde serão realizados os eventos, servidores de outras Superintendências ou das Coordenadorias Setoriais de Contabilidade também poderão participar. Para verificação de eventuais disponibilidades, basta tratar com a Srª. Silvana Donato, através do e-mail sdjferreira@fazenda.rj.gov.br .

Confira a programação preliminar das capacitações internas da SUNOT para o ano de 2015:



Fonte: Contadoria Geral do Estado – CGE/RJ

Municípios que não renovarem conselhos escolares podem ficar sem recursos para merenda.


Os Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) de 260 municípios espalhados por todo o Brasil tiveram seus mandatos vencidos até dezembro de 2014.  No final deste mês de janeiro, outros 156 irão vencer, e em fevereiro mais 58. As relações com os nomes dos municípios com conselhos inadimplentes estão disponíveis no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Esses conselhos são responsáveis por acompanhar a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
 O mandato vencido impede a prefeitura de receber recursos federais para a alimentação escolar.  Para revonar os conselhos os gestores municipais devem seguir os procedimentos indicados no CAE Virtual.
De acordo com a resolução n° 26 de 17 de junho de 2013, os CAEs devem ser compostos por sete membros: um indicado pelo Poder executivo do respectivo ente federado, dois das entidades de trabalhadores da educação e de discentes indicados pelos órgãos de representação; dois representantes de pais de alunos matriculados na rede de ensino a qual pertença, indicados pelos Conselhos Escolares, Associações de Pais e Mestres ou entidades similares; dois representantes da sociedade civil, escolhidos em assembleia específica. 
Os municípios que não possuem ou perderam a senha do CAE Virtual devem entrar com o FNDE pelos telefones 0800-616161 (Digite a opção “2” e em seguida “5”).
Confira a relação dos conselhos vencidos em 2014 e a vencer em 2015
Fonte: Portal Federativo 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Associação dos Servidores do Controle Interno do Estado do Rio de Janeiro lançará novo site em breve.



A ASCIERJ - Associação dos Servidores do Controle Interno do Estado do Rio de Janeiro disponibilizará em breve, através do link www.ascierj.com.br, o seu novo site, totalmente reformulado e com funcionalidades que facilitarão a interação entre associado e associação.

Além de contar com um clipping de notícias atualizado diariamente com informações relacionadas às áreas de controle interno, auditoria, contabilidade aplicada ao setor público e gestão governamental, o novo portal possibilitará o cadastro on line de novos associados e ainda disponibilizará artigos técnicos, calendário de eventos organizados pela associação, relação dos convênios que possibilitarão benefícios aos associados, consulta aos atos legais e atas das reuniões realizadas pelos conselhos deliberativo e consultivo, bem como uma série de outras informações de interesse da categoria.

De acordo com o seu estatuto, a ASCIERJ é a organização representativa dos profissionais do Controle Interno da Administração Pública no Estado do Rio de Janeiro, registrados nos respectivos Conselhos de Fiscalização do Exercício profissional, com fins não econômicos, que tem por finalidade principal coordenar os interesses dos servidores do controle interno perante a administração pública estadual e reger as relações das categorias de servidores que a integram, em especial:

I- Congregar servidores do Controle Interno em torno de interesses comuns;

II – Promover maior aproximação, cooperação e solidariedade entre os associados;

III – Defender e representar os interesses, direitos e as prerrogativas dos profissionais que atuam nas áreas de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

IV – Defender a precedência das atividades de contabilidade, auditoria e fiscalização sobre os demais setores administrativos e sua essência ao funcionamento do Estado;

V – Realizar atribuições de natureza técnica, judiciais ou extrajudiciais conferidas por lei aos profissionais de contabilidade, fiscalização e controle;

VI – Sediar, promover ou representar-se em simpósios, seminários, ciclo de estudos e outros eventos relacionados com os interesses dos servidores do Controle Interno;

VII – Promover a pesquisa, o ensino e o desenvolvimento institucional;

VIII – Pugnar pelo crescente prestígio do Controle Interno.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Goiás: Nova estrutura organizacional da Controladoria Geral do Estado.


A Controladoria Geral do Estado de Goiás já desenvolve suas atividades com base na nova estrutura definida pela Lei nº 18.687 de 3 de dezembro de 2014, que dispõe sobre a nova organização administrativa do Poder Executivo Estadual. A principal mudança ocorrida foi a eliminação de nove gerências, enquanto outras permaneceram com novas nomenclaturas após a junção de funções. Desse modo, o número de gerências caiu de 18 para apenas 9.

Na estrutura básica foram mantidas as funções de secretário-chefe, sub-chefia, chefia de gabinete e as superintendências Central de Controle Interno; da Ouvidoria-Geral; Central de Transparência Pública; da Corregedoria Geral e de Gestão, Planejamento e Finanças. Ainda na estrutura básica estão a Advocacia Setorial e a Comunicação Setorial. A CGE conta também com três cargos de assessoramento técnico.

Na estrutura complementar foram definidas nove gerências, quais sejam: Gerência de Auditoria Social e Econômica; Gerência de Auditoria de Pessoal e Tomada de Contas Especial; Gerência de Audoria de Infraestrutura; Gerência de Correições, Acompanhamento de Processos e Responsabilização; Gerência de Atendimento ao Cidadão, Ouvidoria e Patrimônio Socioambiental; Gerência de Prevenção à Corrupção, Transparência e Controle Social; Gerência de Planejamento, Finanças e Sistemas de Informações e Gerência de Licitações, Suprimentos, Contratos e Convênios.

Quem é quem na Estrutura Básica:

Secretário de Estado-Chefe – Adauto Barbosa Júnior
Subchefia – André da Silva Goes
Chefia de Gabinete – Danielle Leão da Silva Pigari
Superintendência Central de Controle Interno – Stella Maris Husni Franco
Superintendência Central de Transparência Pública – Maria D’Abadia de Oliveira Borges Brandão
Superintendência da Ouvidoria Geral – Gustavo Franco Martins Monteiro
Superintendência da Corregedoria Geral  – Samira Jorge
Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças – Cláudia Vaz da Silva Faria
Advocacia Setorial – Lilian Cândida Nunes de Macedo
Comunicação Setorial – Paulo Luiz Lício


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Assessoria de Comunicação da CGE-GO
Telefone: (62) 3201-5372


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mesmo com mudanças na LDO, o governo federal registra déficit em 2014.


Desde 1997, o governo federal não registrava déficit primário, mas isso ocorreu com as contas de 2014. Mesmo o superávit registrado no final do ano não ajudou a fechar as contas e faltaram  R$ 19,6 bilhões, segundo apuração da Agência Estado. Os motivos foram a baixa arrecadação aliada ao aumento de despesas em ano eleitoral e às desonerações de impostos.

A meta do governo era encerrar 2014 com um superávit de R$ 10,1 bilhões. Mas, a arrecadação de dezembro também não foi suficiente. Com esse cenário, foram empurrados para 2015, R$ 8 bilhões em despesas.

O governo foi salvo pelas alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que ocorreram após grandes impasses no Congresso Nacional. No final, foi permitida, sem nenhuma punição, a mudanças na meta de poupança para pagamento de juros da dívida de 2014.

Fonte: Agência CNM, com informações da Agência Estado

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Livro do Conaci apresenta diagnóstico do Controle Interno no Brasil.



O Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) acaba de lançar o livro “Panorama do Controle Interno no Brasil”, uma publicação pioneira que apresenta amplo diagnóstico da organização e do funcionamento do Controle Interno no país.

Com 139 páginas, a publicação é resultado de pesquisas realizadas por grupos de trabalho e pela diretoria do Conselho, que propiciou, ainda, a elaboração de planejamento estratégico voltado ao fortalecimento do Controle da Administração Pública.

Segundo o presidente do Conaci e presidente da Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo (CGA-SP), Gustavo Ungaro, o livro apresenta a situação atual do Controle Interno que tem trajetória ascendente. “As mudanças vêm ocorrendo desde a Constituição de 1988, em termos de desenvolvimento institucional e aprimoramento técnico, apesar de ainda conviver com sérias carências estruturais, imperfeitas condições operacionais, orçamentárias, de recursos humanos e outras a serem superadas em favor do interesse público”.

A obra compila, ainda, documentos basilares do Conaci, como Estatuto e Regimento, e relaciona os nomes e endereços de todos os seus integrantes, além do registro dos encontros nacionais da entidade realizados na última década.

Exemplares do livro serão distribuídos para todos os órgãos de Controle Interno e também estarão disponíveis nas bibliotecas da Câmara dos Deputados e do Senado, além de poder ser acessado livremente pelo próprio site do Conaci.

Clique para baixar: Livro Conaci

Fonte: CONACI - Conselho Nacional de Controle Interno

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dia 30 de janeiro encerra prazo para Municípios alimentarem dados no Siops.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que se encerra no dia 30 de janeiro de 2015 o prazo para alimentar dados no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops). Caso o Município tenha alguma pendência no Siops, terá o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) bloqueado até que seja feita a regularização.

Segundo levantamento da CNM, até o momento apenas um município enviou os dados. Os restantes 5.567 Municípios ainda não fizeram a alimentação dos dados no Siops. O quantitativo se refere ao último dos seis bimestres de 2014 que devem ser informados.

Em 2014, 245 municípios tiveram o FPM bloqueado por não cumprimento da norma. A Confederação explica que a obrigação é uma determinação da Lei Complementar 141/2012.

A CNM recomenda que todos os Municípios fiquem atentos ao prazo acima e informa também que não há nenhuma previsão de prorrogação.

Os dados devem ser preenchidos por software do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS) – o DataSus.

Acesse aqui o portal do Siops

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Previsão dos economistas reduz projeção para o PIB deste ano.


O ano mal começou e as projeções do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 já são desanimadoras. O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, mostra que a expectativa de expansão para este ano recuou de 0,5% para 0,4%. 

Uma perspectiva tão minguada assim só foi vista no ano passado em meados de setembro. O resultado de 2014 ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última previsão apresentada pelos participantes da pesquisa era de uma alta de apenas 0,15% do PIB.

Para 2016, a estimativa é um pouco mais otimista, com expansão de 1,8% em razão de uma recuperação da atividade fabril. Pelos cálculos da centena de profissionais de mercado ouvidos pelo BC, a produção industrial terá alta de 1,02% este ano e de 2,65% no próximo. 

Outra notícia ruim na Focus vem do diagnóstico dos analistas para a inflação. E sob todas as perspectivas: para o curto e o médio prazo e também em relação à composição dos preços, já que são aguardadas pressão do dólar e do conjunto de itens que são administrados ou monitorados pelo governo.


O IPCA deve encerrar 2015 com alta de 6,6%, de acordo com o documento, uma taxa ainda maior do que a de 6,56% apresentada na semana anterior. Esse aumento significa que os economistas não acreditam que o BC entregará a inflação dentro da meta de 4,5%, não podendo ultrapassar o limite de 6,5%. O descrédito é visto não apenas no levantamento geral, mas também no grupo Top 5, que é a elite dos participantes, porque são os que mais acertam as projeções. Para eles, o IPCA também vai terminar o ano em 6,6%.

Por trás desse prognóstico negativo está a perspectiva de elevação dos preços administrados, que devem encarecer 8% este ano e 6% no próximo. Além disso, o peso do câmbio deve ser grande sobre a inflação doméstica, com o dólar devendo chegar a dezembro cotado a R$ 2,80.

Essas duas fontes de pressão têm sido tema nos discursos dos porta-vozes do Banco Central. Segundo eles, a inflação subirá nos primeiros meses de 2015 por conta do “realinhamento de preços” (dólar e administrados), mas tenderá a baixar mais para o final do ano. Em 2016, prometem, a inflação ficará em 4,5%.

O Focus trouxe ainda a avaliação do mercado financeiro de que o saldo em conta corrente de 2015 será negativo em US$ 77,4 bilhões e o de 2016, em US$ 70 bilhões. Para cada um dos anos, espera-se o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) de US$ 60 bilhões para financiar esse rombo.

Fonte: Agência CNM com informação da Agência Estado

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cortes de despesas do governo federal impactam em todos os entes federados, indica CNM.


Cortes de despesas do governo federal terão impacto nos entes federados, inclusive nos Municípios. O Decreto 8.389/2015 prevê redução imediata de gastos públicos de órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo até a publicação da Lei Orçamentária de 2015, que só deve ser aprovada no Congresso Nacional entre fevereiro e março. Com o anúncio feito na quinta-feira, 8 de dezembro, a execução orçamentária desses órgãos sofrerá um contingenciamento. 

Em resumo, segundo esclarece a equipe de técnica da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o corte limita ao governo gasto por mês de até 1/12 do orçamento. O efeito disso, será sentindo pelos demais entes uma vez que atingirão despesas não obrigatórias do Orçamento. Um dos principais alvos pode ser emendas parlamentares, recursos pleiteados pelos congressistas para suas bases eleitorais investidos, normalmente, em obras nos Municípios. 

De acordo com a publicação, também haverá corte direto nas transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios no montante de R$ 36,5 milhões por mês. Recursos destinados a Defesa Civil, a Agricultura e a Educação também foram reduzidos. 

O inciso IV do decreto trata da retenção de R$ 156,4 milhões na verba para prevenção de desastres classificada na sub-função Defesa Civil. Já para a Agricultura, a política adotada representa redução de R$ 47,5 milhões. A área tem orçamento previsto de R$ 11 bilhões para as despesas em 2015. E o principal alvo dos cortes, a Educação terá limitação extra de R$ 586,83 milhões por mês em seu orçamento. 

Veja levantamento da CNM aqui 

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

Mato Grosso: Controladoria define ações prioritárias para os próximos 100 dias.



Com base nos objetivos estratégicos do novo Governo de Mato Grosso para reorganizar a realidade financeiro-orçamentária do Estado, a Controladoria Geral do Estado (CGE) definiu as ações prioritárias do órgão para os próximos 100 dias. As deliberações foram assunto de reunião, na última segunda-feira (05/01), entre o secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, e auditores líderes de equipe na instituição.

Uma das ações será a indicação dos responsáveis (servidores e empresas) por indícios de irregularidades identificados nas auditorias já executadas pela CGE nos anos de 2013 e 2014 em contratos firmados com empresas para prestação de serviços, fornecimento de bens e execução de obras públicas. Os contratos em questão envolvem aproximadamente R$ 2 bilhões.

A matriz de responsabilidades será encaminhada às secretarias responsáveis pelos respectivos contratos para a adoção das medidas administrativas cabíveis em conjunto com a CGE, por meio da Corregedoria Geral. Também será remetida à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para providências civis e ao Ministério Público Estadual (MPE) e/ou à Delegacia Fazendária para as providências penais, se for o caso.

Segundo o secretário-controlador geral, também serão executadas novas auditorias nos contratos para execução das obras da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá e nos das áreas de indústria, comércio, minas e energia, transportes e pavimentação urbana, administração, comunicação, educação, saúde, segurança pública, justiça e direitos humanos, além do Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat) e MT Saúde.

As novas auditorias serão realizadas com base em critérios como: contratos de maior volume financeiro, de histórico de inconsistências identificadas pela CGE e de relevância para a atividade do órgão e para a sociedade.

Gonçalves adiantou que serão auditados tanto contratos setoriais, como de fornecimento de alimentação para o sistema prisional, execução de obras da Copa e aquisição de medicamentos, quanto contratos de natureza corporativa, ou seja, que alcançam todo o Poder Executivo Estadual, como fornecimento de combustíveis. Já foram destacados 25 auditores do Estado para atuar nessa frente de trabalho.

Outra ação prioritária será a execução de auditoria nos benefícios fiscais já concedidos pelo Poder Executivo Estadual. “Atuaremos diretamente na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (antiga Sicme) para contribuir com o diagnóstico”, ressaltou o secretário-controlador.

Controle

Os trabalhos envolverão também ações preventivas, orientativas e de gerenciamento de riscos na aplicação dos recursos públicos. Uma delas será a entrega aos novos secretários de relatórios com panorama de cada área de gestão, sob o ponto de vista da estrutura, do funcionamento e da segurança dos controles, da aderência às normas e do cumprimento das recomendações da CGE.

Os documentos, a serem entregues já nesta semana, contêm a indicação dos pontos que devem ser aprimorados para assegurar a mitigação de erros, falhas e fraudes e viabilizar o cumprimento dos objetivos de cada área, com foco na legalidade, economia, qualidade e responsabilidade fiscal na aplicação dos recursos públicos.

“Os relatórios trazem também a indicação de possíveis causas das fragilidades de controle interno em cada área da gestão pública. A ideia é auxiliar os novos gestores nas decisões”, explica Ciro Gonçalves.

Também já está sendo finalizada orientação técnica aos novos gestores acerca de questões da área de pessoal que devem merecer atenção especial, como situações em que é vedado e permitido o acúmulo de cargos públicos e quanto à obrigatoriedade de designação de servidores para fiscalizar a execução de contratos administrativos. Outra medida é a formatação de painel de risco de cada área para apresentação aos novos secretários.

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Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação da AGE-MT
E-mail: ligianiaraujo@auditoria.mt.gov.br
Telefones: (65) 3613-4017 e e 9664-5208

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Informações sobre dívida pública também devem ser inseridas no Siconfi.



As informações referentes à dívida pública, previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), deverão ser inseridas no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) informa sobre a medida que será viabilizada meio do preenchimento do Cadastro da Dívida Pública disponível no Sistema. 

O prazo para os gestores municipais preencherem as informações referentes ao ano de 2014 termina no dia 31 de janeiro de 2015. Assim, a CNM  informa que a partir deste ano o Cadastro de Operações de Crédito (COC), que fora homologado pelo Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SISTN), será desativado. Assim, todas as informações das dívidas devem ser cadastradas no Siconfi. 

Mesmo com o prazo ainda longo, a Confederação aconselha que os gestores não deixem para a última hora. Caso os entes não homologuem as suas informações de dívida até o final do prazo, será, consequentemente, impossibilitado o cálculo dos limites para contratação de operações de crédito até que a situação seja regularizada. 

Mais informações sobre o cadastro aqui

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

Reajuste de 13,01% do piso do magistério passa a valer este mês.

Entes federativos precisam se adequar para pagar novo salário já em fevereiro. Estados e Municípios defendem um novo indexador.



A partir deste mês, o piso salarial dos professores de todo o Brasil será de R$ 1.917,78 - 13,01% maior em relação ao anterior de R$ 1.697,39.
O novo valor foi divulgado nesta terça-feira, 6 de janeiro, pelo Ministério da Educação (MEC).  Em nota, o MEC informou que o aumento foi dado de acordo com o artigo 5° da Lei nº 11.738, de 2008, Lei do Piso.
Conforme a legislação, o reajuste reflete a variação do valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Estados e municípios  questionam  o critério utilizado para calcular o valor do piso, pois  o aumento  praticado é muito superior à inflação e ao crescimento das receitas públicas . 
A alternativa em debate leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de forma a aproximar o índice de reajuste do piso ao da inflação .  
O piso do magistério subiu de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme números do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451. Em 2013, passou para R$ 1.567 e em 2014 foi reajustado para R$ 1.697. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.
Brasil, Pátria Educadora: No seu discurso de posse do segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff colocou a educação no centro da agenda do  novo governo, e a valorização dos profissionais da educação como condição essencial para que o objetivo seja alcançado. O desafio é garantir condições  para que o piso seja cumprido em todo território nacional.
Complementação da União: A Lei nº 11.738/2008 prevê complementação da União para a integralização do valor do piso a estados e municípios nos casos em que esses entes não tenham disponibilidade orçamentária para cumprir o valor estipulado.  A medida prevê a distribuição de 10% da complementação da União ao Fundeb.  Em 2012, pela Resolução nº 7 de 2012, o MEC divulgou a decisão de não repassar recursos para integralização do pagamento do piso nacional do magistério até que se consiga fixar critérios segundo os quais possa ser avaliado se o ente federativo não tem disponibilidade orçamentária para pagar o piso no valor fixado pela lei federal. A resolução aguarda regulamentação.
Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos-SRI/ PR

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Artigo: Paradoxo no combate à corrupção.


A sucessão de escândalos com dinheiro público que drenam recursos escassos, decorrentes da contribuição de todos, desviados de políticas públicas para a satisfação de interesses privados escusos, gera indignação popular. 

A atestar a inaceitável dimensão da corrupção basta conferir o mais recente indicador da Transparência Internacional, no qual o Brasil ocupa desconfortável posição, apesar de estar entre as 10 maiores economias mundiais, em claro descompasso entre o protagonismo econômico nacional e o descalabro ético. 

Além do gravíssimo caso nos altos escalões, conhecido como mensalão, surge agora episódio danoso ainda maior, cujo prejuízo ao erário já se estima na casa dos bilhões de reais, a afetar a maior estatal brasileira, situação confessada em delações premiadas e evidenciada pela prisão de ex-diretores e de executivos de grandes empresas privadas, inclusive ensejando abertura de investigações e aplicação de multas no exterior. Vergonha nacional. 

De outra perspectiva, a Constituição de 1988, além de ampliar a proteção aos direitos fundamentais e modelar o Estado Democrático de Direito, reforçou temas e diretrizes essenciais para uma organização estatal condizente com os postulados republicanos, dos quais vale realçar a promoção da transparência e a valorização do controle da atividade administrativa, estipulando um duplo mecanismo fiscalizatório do uso dos recursos públicos, com uma dimensão externa e outra interna. 

A transparência na gestão pública foi intensificada pelo acréscimo de novas leis, como a de responsabilidade fiscal, a de transparência e a de acesso à informação, normas que enfrentam resistências burocráticas calcadas na cultura do autoritarismo, do segredo e da irresponsabilidade.  

O combate à corrupção também contou com regras adicionais, a exemplo da que sanciona os atos de improbidade administrativa, de 1992, e a mais recente, de 2013, a chamada lei anticorrupção ou da empresa limpa, a estabelecer procedimento punitivo de pessoas jurídicas por ilícitos praticados em detrimento do patrimônio coletivo. 

Ainda que possa comportar críticas pontuais de juristas, a inovação legislativa ataca a prevalência da impunidade e cumpre convenções internacionais em vigor.

Constata-se, ainda, sensível aperfeiçoamento institucional, perceptível no campo do controle externo –por meio do maior rigor na atuação dos Tribunais de Contas, do reconhecimento do Ministério Público, da atuação independente do Poder Judiciário e da crescente articulação da sociedade civil– e no âmbito do autocontrole da Administração. 

Isso acontece graças ao fortalecimento dos órgãos centrais de controle de todo o país, reunidos no Conselho Nacional de Controle Interno (CONACI), bastando lembrar da trajetória ascendente da CGU (Corregedoria Geral da União), que passou a integrar a Presidência da República em 2001, sendo seu titular ministro de Estado, estruturalmente ampliada em 2002, por meio do decreto nº 4.177, que lhe transferiu a Secretaria Federal de Controle Interno e a Comissão de Coordenação de Controle Interno. 

Tendo assumido a denominação de Controladoria em 2003, a CGU chega aos dias atuais com resultados expressivos no zelo pela legalidade e na responsabilização por condutas indevidas. 

Eis o paradoxo da atual quadra histórica brasileira: à elevada percepção da corrupção, com multiplicação de casos graves, contrapõem-se, felizmente, avanços normativos e institucionais, sempre no marco democrático, voltados a enfrentar as práticas ilícitas. 

Por certo que aumentar a possibilidade de monitoramento e exposição da atuação governamental, com mais transparência, e fortalecer o controle interno, externo, social e difuso sobre a administração, evitando-se irregularidades e afastando a impunidade, muito representam em termos de redução das oportunidades para a corrupção, urgente prioridade nacional. 

GUSTAVO UNGARO é mestre em direito pela USP, presidente do Conselho Nacional de Controle Interno e da Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo e autor de “Responsabilidade do Estado e Direitos Humanos” (Saraiva, 2012).


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Alagoas: Controladoria entrega manuais de práticas e procedimentos aos servidores.


A Controladoria Geral do Estado de Alagoas (CGE-AL) entregou no dia 19 de dezembro aos servidores públicos estaduais uma série de quatro manuais de práticas e procedimentos, com o objetivo de promover a disseminação, no Estado, dos princípios e das práticas da gestão para resultados. As publicações serão disponibilizadas para áreas específicas de trabalho com procedimentos necessários para a execução de Obras Públicas e Serviços de Engenharia; Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar; Despesas Públicas; Orientações e Procedimentos Administrativos. Produzidos em PDF, estão disponíveis no site do órgão. 

Os manuais, que fazem parte do Programa Alagoas Tem Pressa, lançado em 2011 pelo governador Teotonio Vilela Filho, trazem diretrizes técnicas essenciais às atividades da gestão pública para os órgãos do Estado de Alagoas. Na apresentação, a controladora-geral, Rosa Barros Tenório, define o papel dos documentos. “Espera-se, com isto, que os servidores públicos envolvidos em procedimentos administrativos, financeiros, gerenciais e obras e serviços de engenharia dos órgãos de governo encontrem neles as ferramentas necessárias ao bom desempenho de suas funções, contribuindo para a sua atualização, o aperfeiçoamento e a modernização dos procedimentos, em conformidade com os normativos legais, sempre visando ao interesse da sociedade”.  

Ainda de acordo com Rosa Tenório, “o material tem o objetivo de contribuir para que Alagoas cresça a passos largos e unida em torno do mesmo projeto, de fazer uma administração eficiente para um Estado com vocação para o crescimento humano, econômico e social”.  

Finalidade 

O prefácio das obras é assinado pelo governador Teotonio Vilela Filho que destacou a iniciativa como importante para o funcionamento dos procedimentos administrativos de Estado, no sentido de que a elaboração e tramitação de projetos públicos aconteçam dentro da normatização legal exigida para a prestação de serviços de toda e qualquer ordem pública. Os textos apresentam uma visão técnica simplificada e de fácil compreensão acerca dos principais instrumentos formais empregados no preparo e desenvolvimento das atividades administrativas.  

No seu texto, o governador destaca que os manuais “acompanham o curso de medidas e decisões do Governo do Estado em viabilizar a celeridade e eficiência no serviço público de Alagoas, de modo que, a partir dessas publicações será dado mais um passo valoroso nos critérios a serem seguidos internamente na gestão pública do Estado”. As quatro publicações estão disponíveis para consulta no site www.cge.al.gov.br, na aba pesquisas e publicações.

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