quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CGU e Senado Federal lançam curso online de introdução ao controle interno.

Evento será transmitido ao vivo no Facebook. Capacitação à distância é gratuita


O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), que é a Escola de Governo do Senado Federal, lançam, nesta quinta-feira (1º/3), o curso à distância (EaD) de Introdução ao Controle Interno. O evento será transmitido ao vivo pelo Facebook, de ambos os órgãos, a partir das 14h30. A apresentação será conduzida pelo auditor Adenisio Alvaro Oliveira, coordenador-geral de Cooperação Federativa e Controle Social. 
 
A capacitação online será voltada a todos os servidores públicos - dos três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo) e esferas de governo (federal, estadual e municipal), bem como ao público em geral. O curso é gratuito, sem tutoria, com carga de 40 horas, duração de até 60 dias, entrega de certificado e disponível em celular, tablet e computador (com configurações básicas e acesso à internet banda larga). 
 
O conteúdo programático aborda temas como: defesa do patrimônio público; avaliação da eficácia e eficiência da gestão orçamentária nos órgãos e entidades da administração federal; prestação de contas; auditorias e fiscalizações; controle social; e demais assuntos correlatos.
 
Fonte: Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União

O Certificado de Regularidade Previdenciária e o Siconfi.

Portaria MF nº 333/2017 alterou a forma de envio das informações contábeis, orçamentárias e fiscais

 
O Ministério da Fazenda publicou a Portaria nº 333, de 11 de Julho de 2017, alterando disposições da Portaria n° 204/2008 e determinando que, para concessão do Certificado de Regularidade Previdenciária, as informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais devem ser publicados no Siconfi até o último dia de cada mês, relativamente ao mês anterior. A publicação no Siconfi será obrigatória a partir de janeiro de 2018 para Estados, Distrito Federal e Capitais, e a partir de julho de 2018 para os demais municípios que possuam RPPS.
Portaria n° 204, de 10 de julho de 2008, é a norma específica do Ministério da Previdência Social que dispõe sobre a emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP.
Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP, instituído pelo Decreto nº 3.788, de 11 de abril de 2001, é o documento que atesta a adequação do regime de previdência social de Estado, Distrito Federal ou de Município ao disposto na Lei nº 9.717/98, na Lei nº 10.887/2004 e na Portaria MPS nº 402/2008, de acordo com os critérios definidos em norma específica. 
Com as alterações impostas pela referida portaria, as informações extraídas da contabilidade do órgão responsável pela previdência deverão ser encaminhadas ao Poder Executivo para serem agregadas às demais informações que o ente encaminhará para o Siconfi. O envio de tais informações será realizado exclusivamente pelo Poder Executivo, por meio da Matriz de Saldos Contábeis - MSC, utilizando informações agregadas e não consolidadas. Por esse motivo, os demais poderes e órgãos deverão ser evidenciados na MSC utilizando-se a informação complementar “Poder e Órgão”Com base nesse entendimento, no Siconfi não teremos cadastros vinculados às entidades da Administração Indireta, mas somente aos órgãos da Administração Direta
Confira abaixo os quadros-resumo dos prazos para cada ente federativo.
 
Estados, Distrito Federal e capitais
Período de Referência
Sistema
Prazo para inclusão
1º semestre 2017
CADPREV-WEB
Até 30/09/2017
Encerramento 2017
CADPREV-WEB
Até 31/03/2018
A partir da competência de janeiro de 2018
Siconfi
Até o último dia do mês subsequente ao mês de referência
 
Demais municípios que possuam RPPS
Período de Referência
Sistema
Prazo para inclusão
1º semestre 2017
CADPREV-WEB
Até 30/09/2017
Encerramento 2017
CADPREV-WEB
Até 31/03/2018
1º semestre 2018
CADPREV-WEB
Até 30/09/2018
A partir da competência de Julho de 2018
Siconfi
Até o último dia do mês subsequente ao mês de referência

Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

Itália incentiva denúncia e delação para combater corrupção política.

Para porta-voz de agência, consciência do público levou à redução da tolerância aos delitos


Lembrada pela máfia e pela Operação Mãos Limpas dos anos 1990, a Itália avançou 18 posições no índice de percepção de corrupção nos últimos cinco anos. A melhora nessa área central às eleições de 4 de março é atribuída à aprovação de leis em 2012 e à criação da Agência Nacional Anticorrupção em 2014.
 
A Itália foi da 72ª posição à 54ª, enquanto o Brasil está em 96° entre 180 países. Mas o índice, publicado na semana passada pela Transparência Internacional, se baseia na opinião de especialistas sobre o setor público, e não na da população. Ainda há queixas, alimentando partidos como o 5 Estrelas, com discurso contrário à política tradicional e favorito na votação.
 
Uma das novas armas da legislação italiana é o incentivo às denúncias feitas por servidores públicos. "A corrupção é muito difícil de ser descoberta porque nem o corrupto nem o corrompido têm interesse de torná-la pública", diz à Folha Paolo Fantauzzi, porta-voz da Agência Nacional Anticorrupção.
 
"Essas leis são uma oportunidade para os funcionários públicos que têm informações sobre corrupção ou má administração relatarem o que sabem. Protegemos essas pessoas de serem demitidas ou punidas publicamente, se isso for ligado às denúncias."
 
Outra ferramenta é a delação premiada, como a utilizada no Brasil. "Esse sistema levou a grandes resultados no combate à máfia, porque removeu a sensação de que eles eram intocáveis", diz. A medida foi expandida em 2015.
 
Folha - A agência foi criada em 2014 e, segundo a Transparência Internacional, contribuiu para reduzir a percepção de corrupção. Qual é a estratégia?
 
Paolo Fantauzzi - A crença é de que os procedimentos corretos, garantindo a competição, reduzem o risco de corrupção. A agência atua na prevenção da corrupção, em especial ajudando o setor público a fazer suas licitações e contratos de maneira correta.
 
Um dos instrumentos da agência é o incentivo aos denunciantes. Qual é a importância deles no combate à corrupção?
 
A corrupção é muito difícil de ser descoberta porque nem o corrupto nem o corrompido têm interesse de torná-la pública. Dessa maneira, a lei é uma oportunidade para funcionários públicos que têm informações sobre corrupção ou má administração relatarem o que sabem.
 
Protegemos essas pessoas de serem demitidas ou punidas publicamente, se isso for relacionado a suas denúncias. A lei permite o anonimato das denúncias feitas diretamente à agência, que recebeu cerca de 200 delas desde o início do ano e 580 durante 2017.
 
O índice mede a percepção, e não a corrupção em si. Qual é a diferença?
 
Não existem instrumentos científicos para medir a corrupção, mas estamos trabalhando nisso em parceria com o instituto italiano de estatísticas. Hoje é impossível dizer se a corrupção diminuiu. É claro que uma percepção de corrupção mais baixa é um sinal de uma confiança maior entre os italianos em suas instituições, e isso é algo positivo.
 
A Itália lida há bastante tempo com a corrupção. Há a sensação de que a corrupção já seja normal?
 
O fator cultural tem um papel importante quando falamos de corrupção. Você pode enviar corruptos à prisão, mas se a mentalidade não mudar, as pessoas que tomarem seu lugar podem fazer o mesmo.
 
Por isso é essencial haver um esforço para que os cidadãos tenham consciência dos danos causados em seu dia a dia pela corrupção.
 
Por exemplo, com o desperdício de dinheiro, com a fuga de cérebros e com a ausência de meritocracia. Até os anos 1980 na Itália havia alguns, incluindo políticos, que diziam que a máfia não existia. Hoje ninguém diria isso.
 
O que mudou? Principalmente, a consciência do público.
 
Há debate no Brasil sobre métodos investigativos como delações premiadas. O que se pensa na Itália?
 
Na Itália esse sistema levou a grandes resultados no combate à máfia, porque removeu a sensação de que eles eram intocáveis. A delação premiada foi expandida na Itália em 2015 para incluir também os julgamentos de corrupção, permitindo mitigar de um terço a dois terços da sentença aos indiciados que colaborem com a Justiça.
 
Fonte: Folha de São Paulo (www.folha.uol.com.br - Por: Diogo Bercito)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Rio prevê usar 75% dos royalties de petróleo para cobrir rombo na Previdência em 2018.

Reforço esperado de R$ 6,5 bilhões é mais que o dobro do destinado em 2015, quando a arrecadação estava em baixa; especialistas alertam que é arriscado depender dessa receita para bancar aposentadorias


Mergulhado em um rombo bilionário, o caixa da Previdência do Rio de Janeiro deve ganhar algum fôlego em 2018, graças à maior arrecadação com a produção do petróleo. O estado prevê destinar quase 75% da receita com os royalties para o fundo que paga as aposentadorias e pensões dos servidores públicos estaduais, o Rioprevidência.
 
As informações estão na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, que estima uma arrecadação total de R$ 58,2 bilhões para o Rio de Janeiro, sendo 14,9% oriundos dos royalties e participações especiais sobre a produção do petróleo.
 
Para especialistas consultados pelo G1, a receita com royalties é incerta e o Estado não deveria depender desses recursos para pagar aposentadorias. Eles esclarecem, no entanto, que não é ilegal usar os royalties para cobrir o rombo na Previdência, mas afirmam que o ideal seria usar esses recursos para fazer investimentos, como obras de infraestrutura (leia mais abaixo).
 
O G1 entrou em contato com o governo do RJ, que solicitou que os questionamentos fossem encaminhados ao Rioprevidência. O fundo, por sua vez, informou que a destinação dos royalties do petróleo para o pagamento de aposentadorias e pensões de servidores está previsto em decreto estadual de 2005.
 
Royalties são os valores pagos pelas petroleiras à União e aos governos estaduais e municipais dos locais produtores para ter direito a explorar o petróleo. Essas receitas dependem do volume produzido, da taxa de câmbio e do preço internacional do barril de petróleo.
 
Há anos o Rio de Janeiro tem usado os recursos dos royalties para cobrir o rombo na Previdência estadual. Mas o percentual dos royalties destinado a esse fim aumenta ano a ano.
 
Ao mesmo tempo, o governo do RJ foi alvo de esquemas de corrupção que desviaram bilhões nos últimos anos. Ações tomadas para favorecer empresas levaram a decisões administrativas ruins, que junto aos desvios e à má gestão ampliaram o rombo nas finanças do estado.
 
O Rio prevê arrecadar R$ 8,7 bilhões com o dinheiro do petróleo neste ano, dos quais R$ 6,5 bilhões deverão ir para a Previdência dos servidores, aponta a última estimativa da secretaria estadual da Fazenda.
 
Em valores nominais, o reforço financeiro será mais que o dobro do valor repassado em 2015, quando a arrecadação com petróleo estava em baixa.

 

Alívio momentâneo


Nos últimos anos, as finanças do RJ e seus municípios, maior estado produtor de petróleo e maior beneficiário na divisão dos recursos, se agravaram com a queda na arrecadação dos royalties, derrubada pela redução do preço do petróleo no mercado internacional.
 
Neste começo de ano, o petróleo atingiu máximas em um período de três anos, e o barril do tipo Brent voltou a bater a marca dos US$ 70 pela 1ª vez desde o final de 2014. Também entrou em vigor em 2018 a nova regra para o cálculo do preço do petróleo para royalties, que usará novas referências de preços internacionais - para especialistas, isso deve elevar a arrecadação.
 
Essas mudanças trouxeram otimismo para o setor. A receita para o estado do RJ e municípios fluminenses cresceu quase R$ 5 bilhões no ano passado (82%), saltando para R$ 10,95 bilhões, calcula o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Especialistas afirmam, no entanto, que o alívio trazido por essa "bonança" é apenas momentâneo, visto que não há garantia de que a arrecadação vai se manter nos anos seguintes, já que os ganhos do setor dependem de fatores voláteis, como o preço do barril de petróleo e a cotação do dólar.

 

Uso dos recursos


Com o terceiro maior rombo do país entre os estados, a Previdência dos servidores do Rio de Janeiro fechou 2016 com um déficit (receitas menores que despesas) de R$ 10,2 bilhões, perdendo apenas para São Paulo e Minas Gerais, segundo o Tesouro Nacional. Os números de 2017 ainda não foram consolidados.
 
“O fundo dos servidores é deficitário, então claramente boa parte [da arrecadação com os royalties] é usada para pagar os gastos obrigatórios com aposentadorias e pensões”, afirma o especialista em finanças públicas Fábio Klein, da Tendências Consultoria.
 
A lei nacional proíbe o uso dos royalties para gastos correntes do governo, como a folha de pagamentos de servidores ou despesas administrativas. Mas há duas exceções:
  1. pagar as dívidas com a União
  2. vincular esta receita à Previdência dos servidores

“Tais exceções não são ilegais, mas ferem a ideia geral de que um recurso finito deveria ser aplicado em gastos que gerassem riqueza para o futuro, como investimentos em infraestrutura”, afirma o pesquisador do IBRE/FGV e professor do iDP, José Roberto Afonso.
 
Apesar de boa parte da receita dos royalties estar destinada para cobrir a Previdência, o orçamento de 2018 prevê um significativo aumento nos investimentos. Em 2017, a despesa de investimento estimada na LOA era de R$ 4,71 bilhões. Na LOA 2018, a despesa de investimento calculada foi de R$ 7,73 bilhões – 63,89% a mais que no ano anterior.
 
Na visão do coordenador de Estudos da Área de Petróleo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Mauro de Morais, embora a lei permita destinar os royalties para a Previdência, o uso do recurso para este fim não é racional.
 
Afonso acrescenta que toda melhora de arrecadação reduz o déficit do estado. "A dúvida é que se trata de receita muito volátil, pois os preços sobem e caem, com forte oscilação, em pouco tempo. Ideal seria não depender tanto dessa receita”, diz.
 
Um estudo feito pelo economista Adriano Pitoli, da Tendências Consultoria, prevê que a receita dos royalties no estado do RJ ficará acima dos R$ 10 bilhões a partir de 2019, até chegar a R$ 11,9 bilhões em 2022, estimulada pela maior produção do petróleo, pela expectativa de elevação dos preços globais e de queda do real frente ao dólar.
Para Klein, da Tendências, apesar da boa perspectiva, a decisão de atrelar os recursos futuros de royalties à Previdência, um gasto permanente, gera riscos. “O risco é gerar um desequilíbrio brutal se houver uma queda nos preços do petróleo, o que já aconteceu no passado.”

 

Corrupção e desvios


Em meio ao rombo, o RJ foi alvo, nos últimos anos, de esquemas de corrupção que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), desviaram bilhões de reais. Na gestão do ex-governador Sérgio Cabral – atualmente preso –, procuradores constataram desvios em todos os setores do governo.
 
Em uma de suas denúncias na operação Lava Jato, Cabral é acusado de ter recebido R$ 1,5 bilhão de propinas entre janeiro de 2007 e abril de 2014.
 
Em um único esquema de corrupção envolvendo empresas de ônibus, os valores pagos chegam a R$ 260 milhões entre 2010 e 2016 – segundo o MPF, apenas Cabral recebeu R$ 122 milhões.
 
De acordo com a Polícia Federal, benefícios fiscais “excessivos” a empresas fizeram com que o estado deixasse de receber mais de R$ 138 bilhões desde a década de 1990. Decisões administrativas ruins – como desonerações não justificadas, além do favorecimento – aliadas à má gestão acabaram ampliando o rombo nas finanças do estado, diz o cientista político Ricardo Ismael, professor da PUC-Rio.
 
“Decisões equivocadas vão gerando uma ineficiência econômica. Mas, mesmo se estancar completamente a corrupção, você não resolve a crise fiscal, porque há um desequilíbrio na Previdência, um comprometimento da receita com o funcionalismo, desequilíbrios estruturais”, diz o especialista.
 
Segundo Ismael, o governo do RJ e os municípios beneficiados pelos royalties não deveriam ter problemas de finanças públicas. “Deveriam estar fazendo um balanço dos recursos recebidos e da melhoria que houve nos investimentos. O que de fato mudou no IDH, na infraestrutura, na questão ambiental? Termina caindo em um buraco. Esse dinheiro termina sendo mais um que está sendo mal administrado.”
 
Fonte: Portal de Notícias G1 (g1.globo.com)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Serpro aprimora o Sistema Integrado de Gestão Patrimonial para o MF.

Sob gestão do Tesouro, Siads contribui para a eficiência da gestão pública e já foi contratado por 28 órgãos


O Serpro desenvolveu e está aprimorando o Sistema Integrado de Gestão Patrimonial (Siads) para o Ministério da Fazenda. O sistema, que está sob gestão completa do Tesouro desde janeiro, permite o controle permanente de depreciação dos bens, viabiliza a realização de inventário eletrônico em plataforma mobile e amplia a automação do registro contábil, ao possibilitar que o ato e fato das ações administrativas sejam registrados no Siafi. 
 
Diversas funcionalidades do Siads estão sendo evoluídas e migradas para o ambiente web. Para 2018, está prevista a migração das entradas orçamentárias e não orçamentárias, com integração com o Novo Siafi e informação de centro de custos.
 
O sistema está disponível para uso pelas instituições públicas mediante contratação específica. A integração com outros sistemas de governo, a segurança e o valor de custo menor para a contratação do Siads, se comparado a ferramentas similares no mercado, têm atraído o interesse dos órgãos públicos. Para uso do sistema é necessário que o órgão seja integrante da Administração Pública Federal e usuário do Siafi.
 
Atualmente, 28 órgãos públicos já contrataram o Siads. Entre eles, 15 têm a solução implantada e 13 estão em fase de implantação. Veja mais informações em: https://goo.gl/CTsWra
 
Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Estado se destaca em 4 anos de aplicação da Lei Anticorrupção.


A Lei Anticorrupção Empresarial (Lei nº 12.846/13), que entrou em vigor há quatro anos, em 29 de janeiro de 2014, permitiu responsabilizar e punir administrativamente empresas que praticam atos ilícitos contra a administração pública, representando um avanço no combate à corrupção. O Espírito Santo saiu na frente, como o primeiro no País a regulamentar a legislação e se destaca em sua aplicação. Desde então, a Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont) já instaurou 38 Processos Administrativos de Responsabilização (PARs) e publicou 13 condenações, totalizando 15 empresas punidas. As multas aplicadas já somam mais de R$ 3,1 milhões.
 
Para se ter uma ideia, de acordo com a Agência Brasil, nesses quatro anos o governo federal aplicou 30 penalidades, sendo 23 multas, totalizando R$ 12 milhões. O Espírito Santo também é o único Estado que registrou sanções a empresas no Cadastro Nacional de Empresas Punidas (Cnep), mantido pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). Os outros registros são do governo federal e do município de São Paulo.
 
Prevenção
 
O secretário de Estado de Controle e Transparência, Marcos Pugnal, ressaltou que a atuação da Secont na aplicação da Lei Anticorrupção é uma forma também de prevenir que atos ilícitos ocorram.
 
“Com um conjunto de ações de transparência, controle e combate à corrupção, criamos um efeito pedagógico e um ambiente que não é fértil para empresas que, por ventura, queiram praticar atos ilícitos. Aumenta-se o risco para organizações criminosas, ressaltando que o Estado não tolera esse tipo de conduta. E o nosso objetivo principal, com essas ações, é permitir a melhor prestação de serviços à sociedade”, afirmou Pugnal.
 
Outra medida importante de prevenção, segundo o secretário, foi a criação do Código de Conduta e Integridade dos Fornecedores de Bens e Serviços, por meio da Lei Estadual 10.793/2017, publicada em dezembro. O Código traz regras, baseadas nos mais modernos programas de compliance, a serem seguidas pelas empresas que contratam com o Estado.
 
Referência nacional
 
Pugnal destacou que o Espírito Santo foi o primeiro a criar uma estrutura administrativa para a aplicação da lei, a Subsecretaria de Integridade Governamental e Empresarial (Subint), que atualmente tem 16 investigações preliminares em andamento, envolvendo 133 empresas.
 
O subsecretário da Subint, Leandro Piquet, pontuou que, cada vez mais, o Espírito Santo se torna referência, recebendo inclusive muitas visitas de controladores de outros estados para conhecer essa estrutura e os mecanismos de aplicação da Lei Anticorrupção no Estado.
 
“Por ser um instituto muito novo, esse é um grande desafio. Combater a corrupção em um mundo dinâmico e informatizado exige que estejamos sempre atualizados. E nós não estamos medindo esforços para mostrar a importância de se combater e mitigar os efeitos da corrupção, para permitir a prestação de um serviço público mais barato e com mais qualidade para os cidadãos”, afirmou Piquet.
 
Os números
 
Aplicação da Lei Anticorrupção no Espírito Santo
 
- Estado a regulamentar a Lei 12.846/13 e o 1º a aplicar multa
 
- 38 Processos Administrativos de Responsabilização (PARs) instaurados, envolvendo 57 empresas
 
- 13 condenações publicadas
 
- 15 empresas punidas
 
- R$ 3,1 milhões em multas
 
- 16 processos de investigação preliminar em andamento, envolvendo 133 empresas. Entre as condutas investigadas estão suspeita de fraude a licitação, apresentação de documento falso para conseguir contratos e oferta de propina a servidor. A investigação preliminar precede a abertura do PAR.

Fonte: Secretaria de Estado de Controle e Transparência do Espírito Santo

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Brasil permanece bem avaliado em índice global de transparência orçamentária.

País é o sétimo no ranking entre 102 países, sendo o segundo melhor da América Latina


O Brasil permanece muito bem avaliado no índice independente que avalia a transparência dada às informações orçamentárias dos países. Segundo o relatório do Índice de Orçamento Aberto (Open Budget Index) 2017, publicado recentemente pela International Budget Partnership (IBP), o Brasil é o sétimo no mundo melhor classificado quanto à divulgação de dados orçamentários, empatado com os Estados Unidos. Ambos obtiveram nota 77, de um total de 100, o que garante posicioná-los no segundo melhor nível do ranking: países com informações substanciais disponíveis.
 
 
A pesquisa mede, a cada dois anos, a transparência, a participação e a fiscalização orçamentária de países em todo o mundo. Cada país avaliado recebe uma pontuação entre 0 e 100, que determina sua posição entre os 102 países avaliados no ranking. 
 
Na edição de 2017, o Brasil conquistou 77 pontos – mesma nota obtida na pesquisa de 2015 –, sendo o segundo país latino-americano melhor avaliado, atrás apenas do México. O desempenho brasileiro também garantiu posição à frente de vários países desenvolvidos, como Reino Unido, França e Canadá. A melhor avaliação no índice foi a da Nova Zelândia, que alcançou 89 pontos. 
 
Segundo a secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção, Claudia Taya, o resultado obtido no Open Budget Index não é uma surpresa. “O Brasil tem mantido uma forte estratégia de transparência dos gastos públicos. Há muitos instrumentos e muita informação disponível para quem quer acompanhar a execução do orçamento”, afirmou a dirigente da CGU. Ela explicou, ainda, que “o Portal de Transparência recebe mais de 20 milhões de visitas por ano, a política de dados abertos também se fortaleceu e o Governo Federal já respondeu mais de 99,8% dos mais de meio milhão de pedidos por meio da Lei de Acesso à Informação”. 
 
Além do quesito transparência, em que o Brasil obteve a mesma nota de 2015, o país também foi avaliado quanto à participação pública. Os 35 pontos recebidos, nota menor que a da pesquisa anterior, demonstram que o Brasil precisa de uma recuperação nesse quesito. Em relação à fiscalização orçamental – terceiro ponto de avaliação –, o Brasil recebeu nota 76, pois a pesquisa considerou que o Poder Legislativo e os órgãos de controle fornecem uma fiscalização adequada do orçamento. 
 
Metodologia da pesquisa 
 
A Pesquisa sobre o Orçamento Aberto utiliza critérios internacionalmente aceitos desenvolvidos por organizações multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização Internacional de Instituições de Auditoria Suprema (Intosai) e a Global Initiative for Fiscal Transparency (Gift). 
 
A pesquisa é baseada num questionário preenchido por cada país por peritos em orçamento independentes que não estão associados ao governo nacional. As respostas de cada país são depois revistas de forma independente por um especialista anônimo que também não tem qualquer associação ao governo. Além disso, a IBP convida quase todos os governos nacionais a comentar as respostas redigidas e considera esses comentários antes de finalizar os resultados da pesquisa. 
 
Os países avaliados são classificados em cinco categorias, dependendo do grau de transparência orçamentária de cada um:  aqueles que divulgam amplamente suas informações (pontuação entre 81-100); os que divulgam informações substanciais (pontuação de 61 a 80); os que divulgam informações limitadas (pontuação entre 41-60); aqueles que divulgam informações mínimas (pontuação entre 21-40); e os países que divulgam muito pouca ou nenhuma informação (pontuação entre 0-20). 
 
No Brasil, a pesquisa é conduzida pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC).
 
Fonte: Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Instagram do TCE Ceará: mais informação a serviço do cidadão.


Seguindo a tendência de uso das redes sociais para disseminar suas atividades, o TCE Ceará dá mais um passo rumo ao cidadão, ampliando a divulgação de suas atribuições e reforçando a competência constitucional de fiscalizar e julgar a boa e regular aplicação dos recursos públicos estaduais e municipais.
 
A partir de agora, o perfil no Instagram chega para somar-se às redes já utilizadas pelo Tribunal, possibilitando ao cidadão reforçar o controle social, buscando evitar dano ao erário. A estratégia visa aproximar ainda mais o TCE da sociedade, utilizando as mídias digitais para compartilhar notícias, fotos, banners, infográficos, áudios e vídeos.
 
A alimentação e monitoramento das informações contidas nas redes sociais estão a cargo da Assessoria de Comunicação Social. O objetivo é permitir que conteúdos institucionais, serviços, notícias e campanhas desenvolvidas pelo Tribunal cheguem rapidamente a um número maior de pessoas, de maneira eficiente e direta.
 
O cidadão também pode acessar as informações através do Portal Institucional tce.ce.gov.br e das redes sociais Facebook, Twitter, Youtube e WhatsApp. Imagens de eventos e sessões realizados pela Corte podem ser partilhadas através da plataforma de fotos Flickr.
 
O Facebook da Corte de Contas do Ceará já possui mais de 12.500 seguidores; no Twitter, há mais de 2.800 usuários; o canal de vídeos Youtube tem mais de 200 inscritos; e o WhatsApp (85) 9 8969.3544 possui mais de mil contatos adicionados.
 
 
Fonte: ATRICON - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Municípios já podem utilizar sistema para a fiscalização do ISS.


A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa aos Municípios que já está disponível para cadastramento de dados o sistema desenvolvido pelas instituições financeiras em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) com a finalidade de fiscalização e arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). A medida está liberada para os que realizaram atualização em seus Códigos Tributários em atendimento à Lei Complementar (LC) 157/2016 que dispõe sobre o Imposto.
 
O objetivo da ferramenta é facilitar os procedimentos de fiscalização do tributo relativo as operações realizadas no domicílio do tomador, por meio dos serviços como as transações com o cartão de crédito ou débito e congêneres, além dos serviços de administração de planos de saúde, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), dentre outros.
 
O sistema denominado pelas Instituições financeiras de Declaração Padronizada do ISSQN está disponível por meio do endereço www.dpi.org.br e só poderá ser acessado com o uso de uma certificação digital válida de pessoa jurídica, ou seja, com um e-CNPJ.
 
Nesse sistema, o Município poderá cadastrar até dez servidores que possuam certificação digital própria (e-CPF), os quais poderão consultar e realizar os downloads de arquivos com as informações detalhadas sobre os valores repassados a título do ISSQN.
 
Do número de servidores habilitados, até dois poderão ser cadastrados com a competência de atualizar os dados dentro do sistema além de poderem incluir ou alterar novos usuários habilitando-os ao uso da ferramenta.
 
As instituições financeiras em conjunto com o Serpro estiveram reunidas na última semana para concluir os ajustes e homologar o sistema. O encontro permitiu corrigir algumas inconsistências contidas na versão original e que agora foram sanadas. A CNM por meio de representantes municipais colaborou com o aperfeiçoamento do portal adaptando-o às realidades e demandas locais. Dentre os ajustes está a inclusão do item 4.22 da lista de serviços, que não estava contemplado na versão original do sistema e está previsto na LC 157/16.
 
A Confederação lembra aos gestores municipais que a utilização e os registros no sistema não são obrigatórios, mas o uso auxiliará os Entes nos procedimentos de fiscalização. Diante das possibilidades, a Entidade preparou uma nota técnica com as ações a serem seguidas.
 
Acesse aqui o material.

Fonte: CNM - Confederação Nacional de Municípios

Organização Internacional destaca nova e criativa forma do TCU engajar os auditores.

Edição recente do jornal da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai) destacou o Quiz em Auditoria 2017 realizado pelo TCU. A disputa –que teve início em agosto e se encerrou em novembro, com o anúncio dos vencedores – mobilizou, ao todo, 475 servidores


O jornal da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai) destacou, em sua mais recente edição (Winter 2018), a realização, pelo Tribunal de Contas da União (TCU),  do Quiz em Auditoria 2017, disputa que se iniciou no final de agosto  do ano passado e se encerrou em novembro, com o anúncio dos vencedores.  A publicação (leia a íntegra aqui) ressaltou a nova e criativa forma do TCU engajar os auditores por meio de divertida competição.
 
“A instituição de auditoria suprema do Brasil desenvolveu questionário sobre os Padrões Internacionais das Instituições Superiores de Auditoria (Issai) como uma nova maneira de envolver seus auditores ao aprofundar o conhecimento sobre os padrões de auditoria profissional”, enfatizou o jornal da Intosai.
 
Ilustrada com fotos da premiação, a matéria descreveu as fases da competição, que também incluiu perguntas sobre o próprio Tribunal, além das baseadas nas Issai 30, 100, 300, 400, 3000, 3100 e 4000. “O sucesso do evento gerou grande burburinho com a possibilidade de ter uma revanche no próximo ano”, arrematou o periódico.
 
O Quiz - Aberto a todos os servidores do TCU, O Quiz em Auditoria é um jogo de perguntas e respostas que tem por objetivo estimular os servidores da Casa a aprofundar seus conhecimentos acerca de normas profissionais essenciais para as atividades de controle.
 
Na rodada de classificação, realizada entre agosto e setembro do ano passado, 475 auditores concorreram e, dentre eles, 112 foram reunidos para competir simultaneamente na rodada final, ocorrida em 3 de outubro, onde responderam questões relacionadas a pequenos casos de auditoria. Essa fase do concurso foi mais desafiadora, já que os finalistas só tiveram 45 minutos, sem ajuda externa. O Quiz premiou em dinheiro 12 auditores e unidades, por meio de entidades apoiadoras.
 
Fonte: TCU - Tribunal de Contas da União

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

9º Encontro de Gestores Públicos e XIII SECOFEM acontecerão em Brasília/DF.


Na manhã do dia 5 de março de 2018, será realizada a abertura do 9º Encontro de Gestores Públicos – EGP, juntamente com a XIII Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios – SECOFEM BRASÍLIA-DF. Esses eventos são frutos da parceria entre a Secretaria do Tesouro Nacional – STN e o Conselho Federal de Contabilidade – CFC, firmada com o Acordo de Cooperação Técnica em 2015.
 
O objetivo é capacitar os gestores públicos no que se refere a Lei de Responsabilidade Fiscal, o uso da informação de custos, operações de crédito, transferências voluntárias, o pacto federativo, a convergência aos padrões internacionais da contabilidade pública, o plano de implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais, dentre outros, assim como oferecer aos participantes da XIII SECOFEM BRASÍLIA a oportunidade de acompanhar esse debate direcionado aos gestores públicos no dia 5 de março.
 
Durante o período de 6 a 9 de março de 2018, serão ofertados diversos Módulos com o objetivo de reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos em Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em Demonstrativos Fiscais e outros assuntos no âmbito estadual e municipal, por meio de discussão e disseminação dos aspectos mais relevantes aos temas expostos.
 
O público-alvo são os servidores e/ou gestores públicos dos Estados, Municípios e Tribunais de Contas que atuem em rotinas de Contabilidade e Responsabilidade Fiscal, bem como profissionais que lidam com contabilidade aplicada ao setor público.
 
Para realizar inscrição, basta acessar: www.cfc.org.br/evento.
 
Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

Novo Cauc: Confederação esclarece dúvidas dos gestores municipais.


Publicada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Portaria 18/2018 define as regras para atualização dos registros do Cadastro Único de Convênios (Cauc). Seu conteúdo tem despertado várias dúvidas nos gestores municipais. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) aclara os principais pontos.

O texto da nova portaria propõe alterações específicas nos dispositivos da Portaria Interministerial 424/2016. Essa última estabelece normas para as transferências de recursos da União mediando convênios e contratos de repasse.

Também foi aprovada no Congresso Nacional a Lei 13.602/2018, que faz alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano. As principais mudanças ocorrem para os Municípios com até 50 mil habitantes. Mesmo com apontamentos no Cauc, o gestor municipal pode assinar convênios com o governo. Entretanto, a emissão dos valores só acontecerá quando as pendências forem regularizadas.

Já para as cidades com população superior a 50 mil habitantes, o fluxo segue o mesmo, conforme detalha a Portaria 424/2016. A verificação dos requisitos para o recebimento das transferências se dará no momento de assinatura do convênio, bem como na assinatura dos acréscimos de valor. Não há verificação nas liberações financeiras de recurso, que obedecerão cronograma de desembolso previsto no instrumento acordado.

Visão municipalista

Para a Confederação, essa alteração na LDO 2018 é positiva para os Municípios, pois confere a eles mais tempo para regularizarem suas pendências. Pelo texto antigo, que ainda vale para as cidades com mais de 50 mil habitantes, o Município inscrito no Cauc ficava impedido de celebrar contratos, e então, perdia o acesso aos recursos.
A partir da nova LDO, as pequenas cidades podem ir providenciando a normalização dos apontamentos existentes, sem perder os recursos.
 
Veja aqui a Lei 13.602/2018
 
Acesse aqui também a Portaria 424/2016 na íntegra
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional de Municípios

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Em 1ª reunião da nova gestão da ATRICON, diretoria cede espaço para tratar do projeto TCU-OCDE.


O Conselheiro Fábio Nogueira, presidente da Atricon conduziu a primeira reunião de diretoria da gestão – biênio 2018-2019 – na tarde do dia 6 de fevereiro, data em que aconteceu a posse dos novos dirigentes da entidade, na sede do TCU.
 
Em um primeiro momento foi facultada a palavra ao Secretário-Geral da Presidência do TCU, Rainério Rodrigues Leite, que fez uma rápida exposição sobre o projeto TCU-OCDE com o propósito de desenvolver parcerias com os TCs objetivando ações de fiscalização de políticas públicas.
 
O Conselheiro Fábio Nogueira apresentou propostas de estruturação da gestão, que será alvo de debate em assembleia geral da Atricon; propostas de captação de receitas, oriundas da transferência de recursos públicos, destinados ao aprimoramento do Controle Externo e movimentação em conta especifica. A discussão desse tema foi seguida da constituição de um grupo de trabalho, que se encarregará da viabilidade jurídica de acordos de cooperação.
 
Outro item da pauta foi a apresentação de diretrizes para a construção do Plano de Gestão 2018-2019. Será definido um cronograma de envio de fichas técnicas para a obtenção de subsídios para a elaboração de projetos e posterior consolidação na próxima reunião de diretoria, agendada para acontecer no próximo mês de maio, também em Brasília, na sede do TCU.
 
Encontro Nacional – a realização do 6º Encontro dos Tribunais de Contas do Brasil, que acontecerá em novembro, em Santa Catarina, também entrou na pauta da reunião. O evento motivou, ainda, uma reunião entre técnicos da Atricon e do TCE-SC, que discutiram, entre outros itens, acerca dos temas das palestras e demais aspectos da programação.
 
Fonte: ATRICON - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil