quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Representantes de estados e municípios divergem sobre mudanças nas regras para cobrança do ISS.

Ponto consensual é o fim da guerra fiscal com a proibição de renúncia do imposto abaixo de 2% para atrair empresas.


Entidades de representação dos estados e municípios brasileiros não chegaram a um acordo final sobre o texto do Projeto de Lei Complementar 366/13 que muda as regras para cobranças do Imposto sobre Serviços (ISS) pelos municípios.

A discussão sobre o assunto aconteceu na noite dessa terça-feira, 2 de setembro, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

O Projeto combate a guerra fiscal ao classificar como improbidade administrativa a renúncia de ISS abaixo da alíquota mínima de 2% e amplia a lista de serviços tributáveis pelo imposto.

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a Associação Brasileira dos Secretários Municipais de Finanças (ABRASF) se posicionaram favoráveis à aprovação do PLS na forma como foi aprovado no Senado.

Já o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM), se posicio
naram contrários à aprovação da atual redação e solicitaram mudanças.

Segundo o Confaz, a redação de alguns itens no Projeto de Lei pode gerar conflitos tributários entre estados e municípios ao não diferenciar, de forma clara, se o item é produto ou serviço.

Já a CNM defendeu alterações na tributação de software, serviços da construção civil, leasing, e mudança no local recolhimento do ISS para os serviços de cartões de crédito e débito.

O Ministério da Fazenda também enviou representante para acompanhar as discussões.

Diante do impasse, o relator do projeto, deputado Guilherme Campos, sugeriu que o PLS fosse rediscutido para buscar uma redação mais consensual, ainda que o texto precise retornar ao Senado Federal.

Confira a Íntegra da proposta http://goo.gl/93v3ph
 
Fonte: Blog Diálogos Federativos

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