Minas Gerais é um destino procurado pelo turismo cultural, pelas cidades históricas, pela natureza e pela gastronomia. Mas os técnicos do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) desembarcaram em Belo Horizonte por outro motivo.
Entre os dias 9 e 11 de agosto, sete analistas de Controle Externo cariocas fizeram uma visita técnica ao Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) para trocar conhecimentos e metodologias sobre auditoria financeira.
Segundo a diretora de Fiscalização de Matérias Especiais, Karla da Costa Martins, “a visita do TCE-RJ é especificamente para troca de metodologia e conhecimento com a Coordenadoria de Auditoria Financeira e Fiscalização de Projetos Financiados do TCE-MG. Criada em 2019 como um núcleo, só no ano seguinte virou uma coordenadoria.
O coordenador de Auditoria Financeira e Fiscalização de Projetos Financiados, Filipi Assunção Oliveira, afirmou que “a ideia é a gente discutir ao máximo as metodologias de trabalho, compartilhar os desafios e mostrar como foi a execução dos trabalhos práticos” realizados pelo TCE-MG.
Filipi explicou que a Auditoria Financeira é um trabalho realizado para certificar a confiabilidade de informações contábeis para fornecer uma segurança razoável aos números apresentados em um balanço orçamentário, financeiro ou patrimonial. A fiscalização desenvolvida no TCE-MG tomou como base parâmetros já usados em outras instituições no Brasil e exterior. “As normas hoje de auditoria aplicadas no setor público no Brasil são traduções exatas das normas aplicadas no âmbito do setor público internacional, que são iguais às normas já aplicadas no setor privado há mais de 200 anos”, contou.
Durante os três dias de visita, os técnicos do TCE-RJ puderam conhecer as instalações do TCE-MG, trocar experiências na fiscalização de finanças e debater os métodos usados na prática.
A analista de Controle Externo do TCE-RJ, Adriana Viana Passos Valença, lembrou que conheceu o trabalho desenvolvido pela Coordenadoria de Auditoria Financeira por meio de uma apresentação realizada pelo Filipi em um evento desenvolvido pelo Instituto Rui Barbosa. “Ele apresentou os papeis do trabalho e a gente verificou que os detalhes e as metodologias são bem parecidas com as empresas de auditoria independente e vimos que tínhamos que beber dessa fonte”, riu.
O substituto eventual do coordenador geral da Coordenadoria de Auditoria Financeira do TCE-RJ, André Cirne de Paula, relatou que com a visita pode observar que as duas instituições compartilham dos mesmos problemas, das mesmas angustias, e também dos mesmos desafios.
Fonte: TCE-MG (Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais)
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