quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Planejamento incentiva PPAs Regionais para consórcios intermunicipais.



A Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento (SPI/MP), em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos, realizará nos dias 26 e 27 de fevereiro, no auditório do subsolo do bloco K, na Esplanada dos Ministérios, o Seminário Planos Plurianuais Territoriais Participativos. O evento conta com o apoio da Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria de Relações Institucionais (SRI/PR) e da Caixa Econômica Federal.
 
O seminário discutirá uma agenda de elaboração de PPAs Regionais, nos moldes desenvolvidos pelo Consórcio Intermunicipal do ABC Paulista, lançado pela ministra Miriam Belchior em dezembro de 2013, em Santo André (SP).
 
Serão abordados também, temas como a Articulação entre os Planos Plurianuais e as Políticas Federais; Mecanismos de Fortalecimento dos Consórcios Intermunicipais; Softwares Públicos para a Gestão Municipal e a Atuação dos Gestores de Órgãos Federais no Apoio aos PPAs Regionais.
 
O evento terá como público os consórcios intermunicipais do país, prefeituras, secretários estaduais de planejamento, assessores de assuntos federativos do governo federal e coordenadores do fórum de gestores de órgãos federais dos estados brasileiros.
As inscrições devem ser feitas pelo e-mail spi@planejamento.gov.br.
 
PPAs Regionais
 
A elaboração de Planos Plurianuais (PPAs) Regionais é uma iniciativa inédita no País. A ação busca construir um diálogo intermunicipal para um planejamento integrado, articulando os planos do governo federal, estados e municípios, além de fortalecer a iniciativa consorciada para soluções conjuntas e a partir disso, articular políticas públicas de maneira regionalizada e com participação social.
 
Em 2013, o ministério do Planejamento assinou um Acordo de Cooperação Técnica com a Frente Nacional de Prefeitos para a construção de PPAs regionais com os mais de trinta consórcios municipais multifinalitários do país.
 
 
Fonte: Ministério do Planejamento

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pesquisa sobre a nova contabilidade nos Municípios será apresentada em seminário.

Um diagnóstico da implantação da nova contabilidade pública nos Municípios brasileiros será apresentado durante a terceira edição do Seminário Nacional de Contabilidade Municipal – agendado para o dia 11 de março, em Brasília. O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCasp) foi instituido Portaria 753/2012, e partir deste ano todos os Municípios devem aplicar os seus parâmetros.
 
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) promove o evento que é destinado a gestores municipais. E para incentivar a participação, a entidade sugere que os representantes das entidades microrregional de Municípios indiquem um participante, preferencialmente do quadro de servidores. Contador, controle interno ou secretário de finanças.
 
Isso, porque, além da apresentação dos dados, durante o Seminário está previsto também debates referentes aos novos procedimentos. A programação também prevê: a presentação de nota técnica e da Portaria (STN) 634/2013 da Secretaria do Tesouro Nacional e elaboração de carta aberta sobre a adoção dos novos procedimentos pelos Municípios.
 
Saiba mais sobre o evento aqui
 
Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

Orçamento impositivo: parlamentares já indicaram emendas individuais.



Deputados e senadores já indicaram os valores e os beneficiários de cada uma de suas emendas parlamentares. Dados apresentados na quarta-feira (19) pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, mostraram que um dia antes de encerrar o prazo (20 de fevereiro), 98% das indicações já haviam sido realizadas, totalizando R$ 8,619 bilhões. “Fizemos reuniões com as assessorias parlamentares dos ministérios, dos congressistas e também dialogamos com as entidades municipalistas para passar todas as orientações sobre os prazos e as exigências necessárias para o empenho dos recursos. Mesmo antes de o Orçamento 2014 ser sancionado, já estávamos trabalhando para nos adaptar à nova modalidade de execução do Orçamento Impositivo”, disse.
 
A Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) 2014, aprovada pelo Congresso Nacional em 2013, determinou que a liberação das emendas parlamentares individuais fosse obrigatória. Para isso, era preciso seguir procedimentos e um cronograma operacional para regulamentar e impedir questionamentos que prejudicassem a aplicação dos recursos.
 
Essas regras constam da Portaria Interministerial 40/2014. A ministra Ideli lembrou que, antes mesmo da publicação dos prazos previstos na Portaria, a SRI estabeleceu um diálogo com todos os envolvidos nesse processo. “Também nos reunimos com líderes partidários e os presidentes da Câmara (deputado Henrique Eduardo Alves) e do Senado (Renan Calheiros). Editamos uma cartilha para os parlamentares com todas as orientações. Hoje, comemoramos, pois todo o trabalho de adaptação nos possibilitou esse resultado de emendas identificadas”, afirmou.
 
Agora, com todos esses dados, a SRI vai encaminhar, por ministério, a relação dos beneficiários e o valor que cada um deve receber. Até o dia 24 de fevereiro, os ministérios devem cadastrar todas as propostas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Sincov). As prefeituras terão até o dia 21 de março para apresentar seus projetos e planos de trabalho, que deverão ser validados pelos ministérios até o dia 15 de abril. Concluindo pela aprovação, reprovação ou necessidade de complementação ou ajustes, os parlamentares serão comunicados, sendo que o prazo para ajustes será até o dia 25 de abril. A reanálise dos ministérios deve ser finalizada até o dia 05 de maio.
 
A ministra Ideli Salvatti destacou que, além de a execução das emendas ser impositiva neste ano, a LDO 2014 também prevê que, se houver um impedimento técnico, os parlamentares têm direito de fazer alterações e até substituição do beneficiário da emenda. Para isso, no entanto, é preciso ter tempo hábil para a elaboração e aprovação de um projeto de lei, que precisará ser aprovado pelo Congresso Nacional, e esse é também um motivo para todos esses prazos. “Tudo que os parlamentares definiam ao longo do ano, agora fazem em um único momento. Foi preciso uma readequação tanto da parte deles, como das equipes ministeriais e das prefeituras, para essa nova modalidade. No caso dos ministérios, por exemplo, agora eles já terão a lista completa de todas as emendas que vão precisar analisar. Antes havia um acúmulo na reta final, em dezembro”, disse Ideli.    

Fonte: Secretaria de Relações Institucionais (SRI / PR)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mato Grosso: AGE prepara plano de auditoria para os próximos dois anos.



O plano de auditoria interna do Governo de Mato Grosso para os próximos dois anos começou a ser preparado pela Auditoria Geral do Estado (AGE-MT). O assunto foi discutido em reunião nesta semana entre o secretário-auditor geral do Estado, José Alves Pereira Filho, e servidores dos níveis estratégico e técnico do órgão.

O planejamento será aplicado no período de março de 2014 a fevereiro de 2016 e terá como foco a prevenção de impropriedades, a orientação dos servidores públicos estaduais e o gerenciamento de riscos na aplicação dos recursos públicos.

Uma das diretivas é a elaboração de relatório gerencial por sistema de gestão (pessoal, convênios, patrimônio, contabilidade, financeiro, contratos, obras etc) para subsidiar o trabalho dos gestores em cada secretaria e entidade, em prol da melhoria dos serviços públicos.

A ideia é verificar possíveis impropriedades e fragilidades que comprometam ou possam vir a comprometer a legalidade, economicidade, qualidade e responsabilidade fiscal da gestão dos recursos públicos. “A ideia dos relatórios gerenciais é sinalizar aos gestores as fragilidades de cada sistema e trazer recomendações de melhorias nos controles internos”, pontuou o secretário-auditor geral.

O diagnóstico será produzido a partir da elaboração dos pareceres técnicos conclusivos relativos às contas dos órgãos do Poder Executivo de Mato Grosso do exercício financeiro de 2013. Os pareceres acompanham as prestações de contas de cada secretaria e entidade a serem enviadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) para apreciação.

Para emissão do relatório conclusivo sobre as contas públicas da gestão, os auditores analisam a estrutura, o funcionamento, a segurança e a aderência às normas pelos órgãos centrais de cada sistema e pelas áreas que executam as atividades de determinado sistema nas secretarias e entidades. Para exemplificar, a Secretaria de Estado de Administração (SAD) é o órgão central de gestão de pessoal do Poder Executivo, mas cada secretaria e entidade executa as atividades de recursos humanos (após o fim dos núcleos sistêmicos).

Outras diretivas

O plano contemplará também o aperfeiçoamento do sistema informatizado de controle interno utilizado pela AGE na execução das atividades, bem como do gerenciamento eletrônico de riscos na gestão do dinheiro público.

Outra diretriz de trabalho é intensificar a atuação na pós-auditoria, ou seja, na verificação do cumprimento, pelas secretarias e entidades, das recomendações feitas pelos órgãos de controle, tanto interno (AGE) como externo (TCE, Ministério Público etc), bem como no auxílio às pastas na implementação de ações de melhoria.

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Informações para a imprensa:

Tríade ComunicaçãoTelefone: (27) 3636-5354 / (27) 3225-0099
E-mail: comunicacao@conaci.org.br

Texto e foto: Ligiani Silveira e Credson Almeida– Assessoria/AGE-MT
E-mails: ligianiaraujo@auditoria.mt.gov.br
Telefones: (65) 3613-4017 / 9664-5208
Site: www.auditoria.mt.gov.br

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Inscrições abertas para série de capacitações sobre o Siconv.

Planejamento realizará formações em todos os estados ao longo de 2014 .



Técnicos estaduais e municipais e representantes de entidades privadas sem fins lucrativos já podem fazer a sua inscrição na série de capacitações que o Ministério do Planejamento (MP) fará sobre o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse, o Siconv. As formações serão presenciais e realizadas em todos os estados brasileiros ao longo de 2014.
 
"O Siconv é uma ferramenta democrática, não é mais necessário vir a Brasília para realizar um convênio com um órgão federal. Com o seu uso, os recursos federais podem chegar aos mais distantes municípios brasileiros e isto justifica a participação nas capacitações", explica Loreni Foresti, secretária de logística e tecnologia da informação. Para Foresti, o sistema impacta diretamente na vida do cidadão, pois o governo federal pode realizar transferências voluntárias para a construção de quadras, cisternas, hospitais e escolas, por exemplo.
 
O repasse das transferências voluntárias de todas as políticas públicas do governo federal é feito por meio do sistema. Assim, o domínio da ferramenta permite, além da transferência de verba, a solicitação de novos convênios e contratos de repasse.
 
"Além disso, as transferências feitas por intermédio do Siconv já trazem a prestação de contas pelo uso da ordem bancária de transferência voluntária, a OBTV", explicou Loreni. Pela OBTV, que será um dos temas a ser tratado durante os treinamentos, o pagamento da despesa do convênio é feito diretamente na conta corrente do beneficiário final da despesa de forma virtual, o que garante a transparência, publicidade dos dados e maior controle social. O pagamento eletrônico só é realizado se todas as etapas da despesa forem registradas no sistema, a saber: registro do processo de compras, do documento de liquidação e pagamento.
 
Inscrições
 
As inscrições podem ser realizadas no Portal do Siconv. Os interessados em participar devem estar cadastrados no sistema, ter perfil compatível com o tipo de curso (convenente, concedente ou unidade cadastradora) e não ter participado de turmas de formação em 2013. Confira o cronograma das capacitações.
 
Em caso de dúvidas, entre em contato com os técnicos da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) por meio do seguinte endereço eletrônico: treinamento.convenios@planejamento.gov.br .
 
 
Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Escola de administração pública federal oferece 13 capacitações gratuitas a gestores públicos.

Objetivo é aumentar a eficácia, a qualidade e a produtividade permanente dos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos.



A Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) divulgou esta semana o calendário de cursos à distância que serão oferecidos no primeiro semestre do ano. Serão trezes capacitações gratuitas com foco nos gestores públicos da União, estados, municípios e cidadãos em geral. O objetivo é proporcionar acesso à educação de qualidade a um maior número de servidores e gestores em todo o país, e aumentar a eficácia, a qualidade e a produtividade permanente dos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos.

 
Os cursos são oferecidos no ambiente virtual Moodle. A maioria baseia-se em proposta de aprendizagem auto dirigida, que não conta com acompanhamento de professores tutores.
 
A ENAP é uma escola de governo, do Poder Executivo federal, vinculada ao Ministério do Planejamento, que oferece formação e aperfeiçoamento em administração pública.


 
Confira as modalidades e as respectivas datas de inscrição, por ordem cronológica, e período de realização das atividades. Nos dois primeiros cursos as inscrições já estão abertas.

* PCTI - Planejamento da Contratação de Tecnologia da Informação
Inscrições: abertasPeríodo do curso: 18/03 a 14/04.

Avaliação Socioeconômica de Projetos - Matemática Financeira
Inscrições: abertasPeríodo do curso: 22/04 a 12/05

Acesso aos Recursos de Saneamento - Curso 3: Mecanismos OGU- NÃO PAC
Início das inscrições: Início22/02 / Período do Curso: de 29/04 a 26/05

Gestão Estratégica com Uso do BSC
Início das inscrições: 28/02 - / Período do Curso: 06/05 a 26/05

* Programa de Gestão em Projetos Urbanos: Curso I - O Ministério das
Cidades: estruturas e Políticas sob sua responsabilidade
Inscrições: até 04/03 - Período do Curso: 11/03 a 24/03

Acesso aos Recursos de Saneamento - Curso 4: Mecanismos PAC – Financiamento
Início das inscrições: 13/03 - Período do Curso: 20/05 a 15/06

Avaliação Socioeconômica de Projetos – Estatística
Início das inscrições: 13/03 - Período do Curso: 20/05 a 09/06

Noções Gerais de Direitos Autorais
Inscrições: até 18/03 - Período do Curso: 25/03 a 07/04

Programa de Gestão em Projetos Urbanos: Curso II - Projetos no Âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento
Inscrições: até 18/03 - Período do Curso: 25/03 a 31/03

GCTI - Gestão de Contratos de Tecnologia da Informação
Inscrições: até 19/03 - Período do Curso: 01/04 a 22/04

Acesso aos Recursos de Saneamento - Curso 2: Mecanismos OGU-PAC
Inscrições: até 01/04 - Período do Curso: 08/04 a 05/05

PDTI - Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação
Inscrições: até 01/04 - Período do Curso: 06/05 a 02/06

Orçamento Público: Conceitos Básicos
Inscrições: até 08/04 - Período do Curso: 15/04 a 12/05.
 
Todos os cursos são sem tutoria, com exceção dos assinalados com um asterisco.
 
Mais informações e inscrições clique aqui  

Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos – SRI / PR

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vitória: Controladoria Geral do Município institui Plano Anual de Auditoria Interna.



Com objetivo de oferecer maior eficácia às ações de controle, de modo a tornar os processos de auditoria mais transparentes e eficientes, a Controladoria Geral do Município (CGM) instituiu, por meio da portaria nº 03/2014, publicada nesta terça-feira (18) nos Atos Oficiais, o Plano Anual de Auditoria Interna (PAAI) para o exercício de 2014.

Trata-se de um planejamento da CGM para a realização de auditorias ordinárias, com foco na análise e verificação dos atos e registros contábeis, orçamentários, financeiros, operacionais e patrimoniais, e na existência e adequação dos controles internos, baseadas nos princípios da legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia.

Serão realizadas auditorias ao longo deste ano abrangendo quatro áreas principais: gestão de convênios e instrumentos congêneres; gestão de contratos administrativos; gestão fiscal, financeira e orçamentária; e gestão patrimonial e demais atos da gestão.

A realização de auditorias na administração, além de atender ao dever de exercer o controle dos atos, propicia informações necessárias à emissão do relatório conclusivo sobre as contas públicas da gestão ao final de cada exercício.

De acordo com o gerente de Auditoria da CGM, José Luiz Modolo, essa é uma ação inédita na Prefeitura de Vitória. “Este Plano veio suprir uma lacuna no planejamento das ações de auditoria da CGM e nos permitirá executar o trabalho com mais eficiência e eficácia”, disse.

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Informações para a imprensa:

Tríade ComunicaçãoTelefone: (27) 3636-5354 / (27) 3225-0099
E-mail: comunicacao@conaci.org.br
Texto: Danielly Medeiros
Controladoria Geral do Município / Prefeitura Municipal de Vitória
E-mail: dmedeiros@vitoria.es.gov.br
Telefone: (27) 3382-6060

Termina em 8 de junho prazo para fazer constar na nota fiscal o valor dos tributos.



A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta aos entes federados que foi prorrogado o prazo de adequação à Lei 12.741, que torna obrigatório, por parte do emissor de documentos fiscais, informar o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos de todos os níveis que tem influência no preço final da mercadoria ou do serviço prestado.

Publicada em dezembro de 2012, a Lei 12.741 teria vigência em seis meses após sua publicação (junho de 2013). Porém, devido a alterações na Lei 12.793/2013, o prazo foi prorrogado até o dia 8 de junho deste ano.

Aos que já adotaram a NFS-e
Os Municípios que já adotaram a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) devem ficar atentos à gestão do sistema. Embora em muitos casos haja a terceirização do serviço, convém lembrar que essa é uma responsabilidade dos entes federados. Sendo assim, compete a eles tomar as providências técnicas, criando as condições necessárias para que o contribuinte possa cumprir a lei prestando essa informação à sociedade.

Salienta-se ainda que, além ser uma obrigatoriedade do contribuinte, isto é um direito do consumidor. A medida deverá refletir também na arrecadação de maneira geral, pois é esperado que os contribuintes passem a exigir com mais frequência a emissão de notas fiscais, cuja responsabilidade indireta pelo dispêndio dos valores referente a tributos é do consumidor final.

Aos que ainda não adotaram a NFS-e
Os Municípios que ainda não implantaram o sistema de NFS-e, e que trabalham com notas físicas tradicionais, podem incentivar os contribuintes a fazer constar nas mesmas a referida tributação incidente na operação, alterando o modelo hoje vigente. Podendo, se for o caso e houver interesse, estabelecer na legislação local a obrigação acessória de prestar a discriminação de cada tributo na nota fiscal.

Portanto, é de suma importância que haja o engajamento do poder público municipal visando o cumprimento do dispositivo em questão, evitando transtorno para contribuinte e permitindo ao consumidor final o conhecimento de quais tributos realmente estão sendo pagos ao tomar um serviço.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Alagoas: Cadastro da Controladoria aponta 39 empresas impedidas de contratar com o Governo.



Neste mês de fevereiro, o Cadastro das Empresas Inidôneas e Suspensas no Estado de Alagoas (CEIS/AL), mantido pela Controladoria Geral do Estado de Alagoas (CGE-AL), contabilizou a inclusão de 39 fornecedores impedidos de contratar e licitar com o Governo de Alagoas. Os dados são referentes à última atualização realizada no dia 13 de fevereiro deste ano pela Superintendência de Controle Financeiro (Sucof), da CGE-AL.

O cadastro é atualizado permanentemente e é de consulta obrigatória para órgãos da administração direta e indireta. “Esse controle é importante, pois assegura que a administração pública não licite ou contrate empresas enquanto estiverem sob sanção. É uma questão de ética nas contas públicas”, disse a controladora-geral, Rosa Tenório.

Das 39  inclusões, 15 são pessoas jurídicas e 24 pessoas físicas. Mantido e atualizado desde 2008, em atendimento ao Decreto estadual nº 4.054/2008, o cadastro possui uma lista com os dados de pessoas físicas e jurídicas punidas pelo descumprimento das normas de licitações ou dos contratos firmados com a Administração Direta, Autárquica e Fundacional, as Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pelo Estado de Alagoas.

A aplicação das sanções compete aos órgãos da Administração Pública Direta e Indireta, cuja formalização deverá ser comunicada imediatamente à CGE, para registro no CEIS – Alagoas e publicação na internet. Nos últimos meses foram inseridas algumas solicitações vindas de outros estados, a exemplo da Justiça Federal do município de Bagé, no Rio Grande do Sul e da Justiça do Estado do Amapá.

Segundo a superintendente de Controle Financeiro, Ana Maria Abreu, essa colaboração é frequente, já que o ambiente virtual facilita a pesquisa.  “Com isso, as empresas punidas em Alagoas estão sujeitas a impedimentos em todo território nacional e vice-versa”, afirmou.  A relação local de fornecedores responsáveis por irregularidades é repassada permanentemente à CGU, para inclusão no CEIS Federal, acessível por meio do Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br).

Tendência

Outro ponto importante é quanto ao destino dos CEIS estaduais. De acordo com a superintendente financeira, a tendência é que o cadastro se torne único, a partir da regulamentação da Lei Anticorrupção (Nº 12.846/13, que no artigo 23 determina que “os órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo deverão informar e manter atualizados, para fins de publicidade, no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas, de caráter público, instituído no âmbito do Poder Executivo federal, os dados relativos às sanções por eles aplicadas, nos termos do disposto nos arts. 87 e 88 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993”.

Em outras palavras, explica a superintendente, no futuro haverá apenas o cadastro único – o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) mantido pela Controladoria Geral da União (CGU) alimentado pelas instituições federais e unidades da federação. O CEIS-AL e o CEIS federal estão disponíveis para consulta pública no site da CGE (www.controladoria.al.gov.br).

Punições

As punições variam conforme a gravidade da irregularidade cometida pelas empresas ou pessoas físicas, podendo variar de uma simples advertência ou multa até a declaração de inidoneidade por prazo indeterminado, que é a penalidade mais grave e possui ampla validade vigorando até a completa solução da pendência.

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Informações para a imprensa:

Tríade ComunicaçãoTelefone: (27) 3636-5354 / (27) 3225-0099
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Assessoria de Comunicação da CGE-AL
Telefone: (82) 3315-3632 / (82) 8833-4361

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Congresso decide na terça se mantém veto a regras para criação de municípios.



O Congresso se reúne na próxima terça-feira (18) para examinar quatro vetos presidenciais. A sessão está marcada para as 19h no plenário da Câmara dos Deputados. O item mais polêmico é o que resultou na rejeição integral de projeto que facilitava a criação de municípios. Também estão na pauta os vetos sobre o repasse de recursos públicos às universidades comunitárias; o que normatiza a travessia de pedestres próximos às escolas; e o que regula a condução de veículos de emergência. Desde dezembro, com a promulgação da Emenda Constitucional 76, deputados e senadores apreciam vetos em votação aberta.
 
A presidente Dilma Rousseff vetou totalmente o substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 98/2002 – Complementar, que estipulava novas regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Em tese, a proposta, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) possibilitaria a criação de aproximadamente 400 novas cidades.
 
Segundo a União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Municípios (UBDCNM), seriam criados mais municípios principalmente nos estados do Maranhão, Bahia, Ceará e Pará. No Ceará, 26 distritos têm condições de pedir a emancipação dos municípios de que fazem parte. É o caso de Jurema (Caucaia), Guanacés (Cascavel) e Pajuçara (Maracanaú), localizados próximos à capital, Fortaleza, e que reivindicam autonomia.
 
Para Dilma, o projeto contraria o interesse público porque “o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas equivalentes, o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.
 
De acordo com Mozarildo, foi feita uma leitura equivocada do projeto, ao supor-se que o resultado será aumento de gastos públicos. O senador afirmou que, caso a lei que propôs estivesse em vigor há dez anos, 2,8 mil municípios não teriam sido criados. Ele lembrou que, pela primeira vez, é exigido um estudo de viabilidade tanto do município a ser criado quanto do que será desmembrado.
 
Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Prazo final para estados e municípios informarem gastos com saúde é 1° de março.

O não envio dos dados até a data estipulada implica na suspensão das transferências voluntárias.



Gestores municipais e estaduais que não informaram a aplicação de recursos mínimos em saúde no ano de 2013 ao Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), do Ministério da Saúde, devem ficar atentos. O prazo final para repassar os dados é até 1° de março.
 
A Lei Complementar 141 de 2012, estipulou até 30 de janeiro de 2014 para os entes federados alimentarem os dados no SIOPS. O Decreto 7.827, também de 2012, regulamentou a LC 141 e previu a notificação eletrônica para os que não enviaram os dados, prorrogando o prazo para repasse das informações. Segundo o Ministério da Saúde a notificação já foi emitida e o estado ou município que não atender à data estipulada poderá ter o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ou Fundo de Participação dos Estados (FPE) suspensos, já no primeiro decêndio de março.
 
A Ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, reforçou a notificação aos prefeitos e governadores com um ofício alertando sobre a importância da comprovação dos gastos em saúde pelos gestores, na data fixada.
 
As informações devem ser cadastradas por meio de acesso com login e senha. Nesse aspecto, a lei determinou o uso de certificação digital com objetivo de garantir a confiabilidade das informações constantes na declaração da aplicação de recursos.
 
Assim que transmitir os dados, o sistema gera automaticamente o demonstrativo de despesa com a saúde do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO). O SIOPS é um instrumento de planejamento, gestão e controle social do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre gastos realizados com recursos dos governos federal, estaduais e municípios.
 
Acesse o SIOPS aqui
 
Confira um passo a passo sobre a utilização do sistema
 
Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos – SRI/PR

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Notas técnicas da CNM orientam Municípios contemplados com as máquinas do PAC 2.



A partir do lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Comitê Gestor do PAC lançaram a ação de aquisição de máquinas e equipamentos para recuperação de estradas vicinais, beneficiando 5.061 Municípios brasileiros.

Com o objetivo de orientar os gestores dos Municípios contemplados nessa ação, as áreas de Agricultura, Trânsito e Mobilidade da Confederação Nacional de Municípios (CNM) prepararam a Nota Técnica 05/2014. A nota esclarece os procedimentos que devem ser observados no recebimento e uso dos bens recebidos em doação, bem como avalia a entrega dos equipamentos.

Já a área de Contabilidade Municipal elaborou a Nota Técnica 06/2014, esclarecendo o tratamento contábil a ser aplicado a esses valores, tanto para os Municípios que mantém o registro de acordo com a Lei 4.320/1964 quanto para aqueles que já adotam o plano de contas aplicado ao setor público (PCASP).

O presidente da CNM, Paulo Zilkoski, alerta aos gestores municipais sobre as exigências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para que esses veículos possam transitar em via pública, como o certificado de adequação à legislação de trânsito.

Clique aqui  e acesse a Nota Técnica CNM 05/2014 na íntegra

Clique aqui  e acesse a Nota Técnica CNM 06/2014 na íntegra

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Medidas Cautelares impedem que R$ 220 milhões sejam desperdiçados no Espírito Santo.



O Tribunal de Contas do Espírito Santo (TC-ES) defende as medidas cautelares como arma contra o desperdício do dinheiro público. Em relatório apresentado semana passada aos veículos de comunicação do Estado, foi observado que em 2011 foram feitos 49 pedidos de medidas, e no ano passado, 126 pedidos foram analisados, mas apenas 50 foram aceitos. Através dessas medidas, foi evitado que R$ 220 milhões tivessem sido desperdiçados ou tivessem parado em mãos erradas.

Apesar das medidas serem importantes ferramentas no combate à corrupção, prefeitos dos municípios capixabas temem que as cautelares aplicadas pelo TC-ES atrasem a execução de obras, pois segundo eles, o problema é que algumas empresas perdedoras da licitação entram com pedido de cautelar, apenas para criar constrangimento e atrasar o projeto da concorrente.

De acordo com a secretária de Estado de Controle e Transparência, Angela Silvares, há muitas situações em que a empresa de fato entra com representação, com intuito de protelar ou fazer com que a licitação seja repetida, mas o governo tem trabalhado em parceria com o Tribunal e que “não vê problemas” em refazer um edital se o TC-ES entender desta forma.

“As medidas cautelares existem no Estado desde 2010 e são aplicadas quando se percebe que determinado contrato, edital de concurso ou licitação, traz riscos de danos aos cofres públicos. A lógica é agir antes que o dinheiro de impostos seja desviado ou desperdiçado”, explica a secretária.

Para o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Taufner, “A medida cautelar pode evitar o dano no início. Alguns tentam pedi-la ao tribunal como forma de oposição política. Mas se o edital estiver errado, não interessa para o tribunal se foi político ou não. O TC-ES tem analisado os pedidos com equilíbrio”.

A cautelar pode ser determinada em qualquer momento do processo. Uma vez aplicada, o processo ganha urgência e, se o administrador provar que não errou, a cautelar é suspensa. “É importante que as prefeituras aprendam a fazer editais, sigam as normas e os prazos. Se erram, dão margem às cautelares”, alerta Taufner.

Na administração estadual, Angela disse já ter detectado casos de empresas que pediram cautelares antes de saber que seriam realmente as vencedoras da licitação. “As empresas deveriam ser mais parceiras de seus contratantes”, conclui.

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Informações para a imprensa:
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Prof. Jorge de Carvalho ministrará curso sobre Contabilidade Pública na EFAZ/RJ.



A Escola Fazendária do Estado do Rio de Janeiro realizará a partir da próxima terça-feira (18/02), o curso sobre Contabilidade Aplicada ao Setor Público, tendo como instrutor o titular deste blog, Analista de Controle Interno da SEFAZ/RJ, atuando na Superintendência de Acompanhamento de Sistemas Contábeis - SUASC, da Contadoria Geral do Estado - CGE/RJ.

O curso atenderá a demanda n° 17 do L.N.T. - Levantamento das Necessidades de Treinamento elaborado pela Escola Fazendária, e destina-se aos servidores da Assessoria Jurídica, Contadoria Geral, Subsecretaria de Finanças e Subsecretaria de Políticas Fiscais, unidades administrativas vinculadas à SEFAZ/RJ.

Além desta primeira turma, em março haverá uma outra capacitação. Abaixo, maiores informações sobre datas e horários de realização dos cursos:

TURMA 1: 18, 20, 25, 27/FEV/2014 - HORÁRIO: 14:00 AS 18:00

TURMA 2: 11, 13, 18, 20/MAR/2014 - HORÁRIO: 14:00 AS 18:00

Apenas servidores do Estado do Rio de Janeiro poderão participar da capacitação. As inscrições devem ser efetuadas até o dia 13/02/2014, através de e-mail (stephaniegs@fazenda.rj.gov.br), contendo nome, matrícula/ID Funcional e e-mail do interessado.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Publicadas regras paras execução de emendas do orçamento impositivo.

Estados e municípios têm até 21 de março para cadastrar propostas e planos de trabalho no Siconv



Foram publicadas no Diário Oficial da União da última sexta-feira (7) as portarias interministeriais 39 e 40 de 2014, que regulamentam o orçamento impositivo; mecanismo aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano que obriga o Governo Federal a destinar os recursos previstos nas emendas parlamentares individuais.
 
As portarias determinam prazos e regras para execução dessas emendas. Segundo o texto, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI / PR) tem até 20 de fevereiro para consolidar as indicações de emendas dos parlamentares e encaminhá-las aos Ministérios.
 
Os gestores estaduais e municipais, beneficiários da emenda, têm até 21 de março para cadastrar as propostas e planos de trabalho no Siconv (Sistema de Convênio e Contratos de Repasse da União). O prazo para os Ministérios aprovarem essas propostas é até 15 de abril de 2014.
 
Os Ministérios e outras unidades do Executivo deverão apontar se há impedimento para a execução da emenda e se ele é parcial ou total. O prazo para esta análise é oito de maio. Se ficar caracterizado impedimento de ordem técnica insuperável a emenda deixa de ser impositiva.
 
A ministra-chefe da SRI, Ideli Salvatti, enviou comunicado a todos os governadores, prefeitos e entidades de representação dos municípios do país informando sobre os novos prazos e regras.
 
A portaria n° 40 destaca que as medidas não são válidas para emendas destinadas a entidades sem fins lucrativos cuja seleção dependa, nos termos da legislação, de chamamento público.
 
Confira o fluxograma de prazos estabelecidos nas portarias
 
Acesse as Portarias 39 e 40 de 2014
 
 
Fonte: Subchefia de Assuntos Federativos / SRI / PR

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Mato Grosso: Governo inicia construção da Controladoria Geral do Estado.



O Governo de Mato Grosso iniciou nesta semana a construção da sede da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), formato no qual a Auditoria Geral do Estado (AGE-MT) já atua desde 2011, quando passou a responder também pelas funções de Ouvidoria e Corregedoria.
A sede terá 3.000 metros quadrados de área construída e englobará o terreno onde atualmente funciona a AGE, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, mais cerca de 2.400 metros quadrados. A ideia é possibilitar um melhor atendimento aos gestores, aos servidores públicos e à sociedade.

Com investimento de R$ 6,5 milhões, o prédio da Controladoria terá dois pavimentos (térreo e 1º andar). No primeiro, funcionarão os setores com atendimento ao público, a exemplo da Ouvidoria Geral, que terá sua estrutura ampliada para aperfeiçoar o controle social em relação à gestão pública.

Segundo o secretário-auditor geral do Estado, José Alves Pereira Filho, uma das inovações será a criação de espaço adequado e reservado para que o cidadão possa se manifestar presencialmente na Ouvidoria. Outro avanço será a instituição de call center de Ouvidoria. A construção terá também a possibilidade de abrigar algumas ouvidorias setoriais de órgãos e entidades.

Ainda no térreo, para a Corregedoria Geral, será criado cartório para a guarda e a instrução dos processos administrativos disciplinares das corregedorias setoriais das secretarias e entidades, inclusive com a instituição de oficiais para efetuar as notificações de servidores e empresas acerca da instauração dos processos.

No primeiro pavimento também serão construídas oito salas de oitivas de servidores acusados de infrações e de testemunhas para instrução dos processos administrativos disciplinares, com layout, equipamentos, móveis e acústica adequados. “As salas de oitivas também poderão funcionar como salas de reuniões pelos outros setores do órgão”, ressalta José Alves, destacando que, na área de Corregedoria, serão criadas também duas salas de apoio aos advogados para o estudo dos processos.

O prédio terá também auditório equipado com sistema multimídia (computador, projetor, microfones e caixas amplificadoras), com capacidade para abrigar 150 pessoas. A estrutura disporá também de ilhas para impressão, digitalização e reprografia (outsourcing). A sede da Controladoria prevê ainda a construção de arquivo para documentos (atualmente fica em outro prédio), de forma a já contemplar a área sistêmica.

A Superintendência de Desenvolvimento dos Subsistemas de Controle (SDC), responsável por coordenar os trabalhos junto às Unidades Setoriais de Controle Interno (Unisecis) das secretarias, funcionará no térreo, bem como o gabinete do secretário-auditor e as assessorias.

MAIS ESPAÇO

O secretário-auditor geral ressalta que a nova estrutura vai resolver uma dificuldade antiga de espaço físico na AGE e em algumas corregedorias setoriais. As equipes de Auditoria e de Corregedoria serão acomodadas no primeiro andar, que terá salas para abrigar até 100 auditores e oito corregedorias setoriais com até 15 servidores.

“As equipes de Auditoria não possuem espaço adequado ao desenvolvimento das apurações e auditorias. Há caso em que a equipe está sediada em outro órgão por falta de espaço físico na atual sede. O novo prédio buscará resolver também a dificuldade das corregedorias setoriais que não possuem espaço adequado nos órgãos. Além disso, a proximidade física dessas unidades com o órgão central (CGE) otimizará e dará mais celeridade ao processo”, ressalta o secretário-auditor.

O prazo para conclusão do prédio é 18 meses. A execução da obra está sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Cidades (Secid).

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Alagoas: Balanço da CGE revela que em 2013 foram demitidos 45 servidores no governo estadual.



A Superintendência de Correição Administrativa (Sucor) da Controladoria Geral do Estado de Alagoas (CGE) apresentou esta semana o relatório de acompanhamento das ações disciplinares dos servidores civis da administração direta e indireta do poder executivo do Estado de Alagoas, referente ao período de janeiro a outubro de 2013. No período, 45 servidores foram demitidos e 54 suspensos.

A pesquisa, realizada pela Diretoria de Aperfeiçoamento Disciplinar (Diape), possui, em seu conteúdo, os números da Instauração de Sindicâncias Administrativas, dos Processos Administrativos Disciplinares (PADs) e da aplicação de penalidades disciplinares. De acordo com o levantamento foram efetuadas 195 PADs, sendo julho o mês com o maior número de processos registrados; no total de 58. Além de 245 sindicâncias, com destaque para o mês de maio, onde ocorreram 42 investigações administrativas.

O relatório aponta ainda os órgãos estaduais onde foram registradas uma quantidade maior de PADs e sindicâncias. Como exemplo, a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) que encabeça a lista com 77 processos administrativos e 82 sindicâncias. Em segundo lugar, a Polícia Civil com 72 sindicâncias e 26 PADs. Logo atrás, a Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp) com 55 PADs e 10 inquéritos administrativos. Em quarto lugar, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e, em quinto, a Secretaria de Estado da Educação (SEE). Em relação ao número elevado na SGAP e Polícia Civil, observa-se que, nesses órgãos, a maioria das sindicâncias é usada para elucidar questões que poderiam ser tratadas em processos administrativos diferentes, a exemplo de atrasos ou faltas.

Penalidades aplicadas

Quanto à aplicação das penalidades disciplinares; 113 servidores de nove órgãos do Estado foram punidos por meio de advertência, suspensão ou demissão. No relatório constam 54 suspensões, 45 demissões e 14 advertências. Entre as infrações disciplinares, as mais comuns são: abandono de cargo com 25%, conduta escandalosa na repartição com 15%, descumprimento dos deveres funcionais com 12%.

É da competência da Sucor/CGE, segundo o Decreto nº 4.080 de dezembro de 2008, acompanhar, orientar, supervisionar e avaliar as atividades de correição no âmbito do Poder Executivo Estadual; prevenir e apurar irregularidades praticadas por agentes públicos na esfera administrativa;  realizar estudos e propor o aperfeiçoamento dos atos gerenciais e normativos referentes à área de correição, entre outros.

Segundo a controladora-geral, Rosa Tenório, o objetivo do relatório não é apenas ranquear quais órgãos processam mais PADs ou Sindicâncias, nem quais Secretarias apresentam maiores números de penalidades disciplinares aplicadas, mas consolidar esses dados afim de provocar discussões sobre os procedimentos de correição administrativa existentes. A meta é aprimorar medidas que objetivem estabelecer procedimentos operacionais atinentes à atividade de correição e fomentar a cultura da licitude. “Quando a sociedade não tolera a ineficiência na prestação do serviço público, a Administração Pública não pode se omitir em processar e julgar disciplinarmente seus servidores”, acentuou.

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

STN lança proposta de atualização dos Procedimentos Contábeis Orçamentários.



Em continuidade ao lançamento de propostas para atualização do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apresentou uma minuta relativa aos Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO).
 
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que a proposta de mudança atinge todos os Municípios brasileiros. Assim, é importante que o gestor municipal contribua para que a nova versão também represente a realidade municipal.
 
Segundo a STN, as sugestões e os comentários deverão ser enviados por escrito até o dia 30 de março de 2014, para o email genoc.cconf.df.stn@fazenda.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Os participantes da consulta pública devem encaminhar argumentos indicando os itens da minuta a que se referem e apresentando alternativas a serem consideradas.
 

PCO

O documento busca reunir conceitos, regras e procedimentos relativos aos atos e fatos orçamentários e seu relacionamento com a Contabilidade.
 
Clique aqui para acessar a minuta de atualização do PCO.
 
Clique aqui para acessar o formulário para enviar sugestões e comentários.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Trinta e cinco anos de Controle Interno na Paraíba.



Definido no artigo 74 da Constituição Federal, o Controle Interno da Administração Pública constitui um sistema que tem como objetivo mais destacável o de verificar o cumprimento de metas previstas no planejamento governamental, avaliando-lhes sua eficácia, eficiência, economia e efetividade. No âmbito do Poder Executivo do Estado da Paraíba, essa missão constitucional é prerrogativa da Controladoria Geral do Estado (CGE-PB).

As atividades da CGE formalmente nasceram em 1976 através da Lei 3.873, que extinguiu a Divisão de Auditoria da Contadoria Geral do Estado, e criou, no âmbito da então Secretaria das Finanças – SEFIN, o Departamento de Controle Interno. Desde então, sua denominação foi alterada inúmeras vezes. Em 1978, ela passou à Coordenadoria de Auditagem e Controle Interno, ano em que foi realizado concurso público para a admissão da primeira turma de auditores de contas públicas do Estado.

Em 1986 a unidade adquiriu o status de Secretaria de Governo, e através da Lei 4.903 passou a denominar-se Secretaria Especial de Controle Interno, mas logo em seguida, com a mudança de Governo, foi extinta, e entre 1986 e 1992 as atividades foram exercidas pela Auditoria Geral do Estado (AGE), órgão integrante da Governadoria. Logo depois em 1992, a Lei 5.584 extinguiu a AGE e criou a Secretaria de Controle da Despesa Pública – SCDP. Finalmente em 2005, a Lei 7.721, transformou a SCDP em Controladoria, unindo-a a Contadoria Geral do Estado e ao Controle da Dívida Pública Passiva.

Inicialmente, a CGE previa a atuação de economistas e contadores em seus quadros. Atualmente ela conta também com administradores, engenheiros, arquitetos, advogados, e informatas, todos admitidos através dos quatro concursos públicos realizados até o presente. Nesse aspecto, vale ressaltar a excelência de seus técnicos. Um grupo de pós-graduados que vão desde especialistas, passando por mestres, e até doutores.

Além da competência de seus técnicos, a CGE dispõe de um leque de metodologias que a levam a produzir resultados importantes na missão de avaliar o desempenho da gestão pública. Auditorias prévias, contínuas, operacionais, e de monitoramento, inspeções, consultorias, análises, estudos e sistemas de controle informatizados, são alguns dos mecanismos de controle da CGE para prestar um serviço à altura dos anseios da sociedade paraibana.

São trinta e cinco anos de desafios e de resistências em vários flancos. Afinal, a missão da CGE incomoda a todos aqueles que não primam por uma administração pública justa e equilibrada. E algumas foram às vezes em que quiseram lhe desviar de sua missão. Hoje, com a Lei da Transparência, o cidadão comum pode consultar os resultados do Controle Interno, e, para nós auditores de contas públicas, ela consolida um passo importante para assegurar a consistência de nossos trabalhos na construção de uma gestão verdadeiramente republicana.

 O Controle da Administração Pública

Charles-louis de Secondat, mais conhecido como o Barão de Montesquieu, famoso pela teoria da separação dos poderes, foi um dos pioneiros a manifestar a óbvia resultante da combinação de poder e falta de controle. Constatou-o: “Todo homem que tem em mãos o poder é sempre levado a abusar dele, e assim irá seguindo, até que encontre algum limite”.

Institucionalmente, os limites mais próximos das ações administrativas são encontrados no Sistema de Controle Interno Constitucional, cujo crescimento brota como fruto de uma consciência social pró-controle, a despeito do enorme déficit que nos separa dos chamados países-referência, nos quais, segundo estudos de Stephen Kanitz, no seu celebrado artigo ‘a origem da corrupção’, há 100 auditores para cada cem mil habitantes. Alvo desafiador para o controle de nossa Administração Pública nacional, que possui apenas oito auditores para cada cem mil habitantes, perfazendo um déficit de 160 mil auditores no Brasil.

Neste contexto, a título de exemplo, insiro as ações licitatórias e os contratos da administração pública; alvos de rígidas apurações ante a menor fumaça de suspeitas que ganham notoriedade carecem, entretanto, pela insuficiência da estrutura do sistema de controle, de ainda maior acompanhamento de suas rotinas cotidianas. De forma a ver plenamente efetivada sob suas atividades a função-controle de vigiar, orientar e corrigir, previamente ou posteriormente, seus atos administrativos, de forma a atestar-lhes a legalidade, a transparência, a integridade e a credibilidade, aspectos fundamentais para a construção da plena eficiência de sua função social e para o importante reconhecimento da justeza dos atos praticados na realização das despesas públicas.

Alie-se, ainda, a este sistema de controle, o aperfeiçoamento das ações das Ouvidorias, verdadeiras portas para participação popular no poder, que, adiante do exercício do voto, passa, também, a exercer influência durante o exercício dos mandatos outorgados.

Finalmente, citando ainda Montesquieu, para quem ‘até a virtude precisa de limites’, é que nos associamos aos que convocam a sociedade e os poderes constituídos para exercerem integralmente os seus direitos de fiscalização sobre as gestões públicas, cobrando-lhes a melhora e a ampliação do Sistema de Controle Interno Constitucional, o aumento do número de auditores e o acesso e uso das respectivas Ouvidorias, de forma a sabermos lidar com os mais entranhados vícios ou características humanas no exercício das funções públicas.

Arquimedes Guedes Rodrigues

Eudes M. Toscano Jr.

Auditores de Contas Públicas da CGE-PB