terça-feira, 10 de novembro de 2015

Gasto do Brasil com saúde e educação está entre os mais ineficientes do mundo, indica pesquisa.



Tanto a Saúde quanto a Educação são demandas essenciais para a comunidade. Porém, no Brasil, os investimentos feitos nessas duas áreas são ineficientes. É o que sinaliza um estudo publicado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O trabalho relacionou indicadores como o grau de escolaridade e a expectativa de vida ao volume de desembolsos na área social em diferentes países. Assim, os autores adotaram como referência os rankings do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mensura questões como renda e padrões de bem-estar da população.

Para o tema da Educação, o Brasil fica entre a 43.ª e a 46.ª posição em meio aos de maior gasto público nos ensinos primário, secundário e superior. Os cálculos levam em conta as estatísticas disponíveis de 83 países, incluindo o Brasil. Na mesma amostra, o país ocupa o 54.º lugar em IDH Educação, que considera o número médio de anos de estudos da população adulta e a expectativa de escolarização das crianças.

Esses números revelam que o Brasil tem gastado muito e obtido pouco retorno para a Educação. Países vizinhos destinam menos dinheiro do orçamento ao setor e exibem melhores resultados como Argentina, Colômbia e Peru, por exemplo.

E a Saúde?

As estatísticas do país no ranking da Saúde não são mais animadoras que as de Educação. Foram obtidos dados de 183 países com gastos públicos e privados por habitante. O Brasil assume o 77.º lugar nas despesas orçamentárias da área. Já quando se trata de gastos privados, o país sobe para o 40.º da lista.


O trabalho do Ipea foi intitulado Índice de Desenvolvimento Humano Eficiente: uma mensuração alternativa do bem-estar das nações.


Faça o download aqui


Fonte: Agência CNM, com informações da Folha de São Paulo

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