De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida interna e externa do Brasil chegou a R$ 2,686 trilhões, em agosto. Só neste mês, a dívida pública federal cresceu 3,16%. Os débitos com outros países elevaram bastante por causa da desvalorização do real. Aumentou 4,35% e atingiu os R$ 134,32 bilhões.
A dívida interna representa 95% do total e teve uma variação positiva de 3,10%, ficou em R$ 2,551 trilhões. A maior parte dos títulos da dívida brasileira estavam, em agosto, nas mãos de instituições financeiras (25,48%) e fundos de investimentos (20,53%). O percentual de estrangeiros que possuem títulos da dívida caiu pela quarta vez consecutiva, passou de 19,56% para 19,14%, em agosto.
Conforme nota do Tesouro, a quantidade de títulos que devem vencer nos próximos 12 meses subiu de 22,44%, em julho, para 25,20%, em agosto. O prazo médio apresentou redução de 4,56 anos no mês passado. O custo médio da dívida acumulado nos últimos 12 meses aumentou 0,94% - passou de 14,99% para 15,93% ao ano.
Perspectivas
O Tesouro Nacional espera que, no acumulado de 2015, o estoque da dívida não ultrapasse o patamar de R$ 2,8 trilhões. Esse valor é resultado de uma revisão no mês passado, após o governo reconhecer que não conseguiria manter o teto anteriormente estipulado, de R$ 2,6 trilhões.
Fonte: Agência CNM, com informações da Agência Estado
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