terça-feira, 23 de junho de 2015

Município pode aumentar carga horária de servidores sem acréscimo salarial.



Os entes municipais possuem autonomia para aumentar a jornada semanal de seus servidores sem a necessidade de reajuste dos salários. Esse foi o parecer da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás ao avaliar um processo movido por professores do Município de Padre Bernardo (GO) contra a prefeitura.

Para o relator, o desembargador Francisco Vildon Valente, a ação é improcedente. “Respeitadas as normas estabelecidas na Constituição Federal, o ente municipal possui autonomia administrativa para organizar seu funcionamento, alterando a carga horária dos seus servidores, segundo critérios de conveniência e oportunidade, para o fim de melhor atender aos interesses da coletividade”, destacou.

Inicialmente, os docentes municipais cumpriam a carga horária de 30 horas semanais. Todavia, quando a Portaria 136/2009 entrou em vigor a jornada aumentou para 40 horas por semana. Eles pleitearam, então, o aumento proporcional do salário na 2ª Cível da Comarca de Padre Bernardo, negado pelo juiz Henrique Santos Neubauer.

Justificativa

Segundo Valente, não houve fatos novos que possibilitassem a reforma da decisão monocrática anterior. O magistrado explicou que os professores têm regime de trabalho não contratual, mas institucional, estabelecido pela Lei 10.460/1988 e pela Lei Municipal 3/1992 e ambas as normativas estabelecem 40 horas semanais de trabalho.

Fonte: Agência CNM, com informações do TJ-GO

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Rio de Janeiro: AGE promove Workshop destinado a orientar os órgãos do Estado para a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção.



A Auditoria Geral do Estado do Rio de Janeiro promoveu workshop para discutir o FAP,  importante instrumento das políticas públicas relativas à saúde e segurança no trabalho e que permite a flexibilização da tributação coletiva dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT) e  sobre o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), contribuição paga pelo empregador para custear benefícios concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) aos funcionários que sofreram acidente de trabalho ou doença ocupacional.

Rui Cesar dos Santos Chagas, superintendente da AGE, informou que o evento foi motivado em decorrência dos achados de auditoria em inspeções feitas pela AGE em 19 órgãos/entidades, na qual apenas um estava adotando os procedimentos corretos de aplicação do FAP.

Segundo o coordenador de Auditoria da Coordenadoria Tributária da Auditoria Geral do Estado, Luiz Ricardo Calixto, o público-alvo do evento é composto por “profissionais do setor de RH e auditores internos das diversas Secretarias, Autarquias, Fundações e Empresas Públicas da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual, que especificamente trabalham com a GFIP dos órgãos, principalmente no Fator Acidentário de Prevenção, que é o foco dessa capacitação”.

O objetivo do programa é capacitar os profissionais para a utilização correta do Fator Acidentário de Prevenção disponibilizado pelo Ministério da Previdência Social.

Além de Luiz Ricardo Calixto, coordenador de Auditoria, as palestras foram ministradas por José Vinícius Mello Coutinho, supervisor de Auditoria; Marcelle Medeiros de Souza, Analista de Controle Interno e Flávia Reis Cardoso, coordenadora/Seplag.

Eugenio Machado, Auditor Geral do Estado, enfatizou que neste contexto, a AGE espera agregar valor à gestão de todos os órgãos e entidades, além de mitigar os riscos de autuação fiscal e recolhimento indevido de impostos na área priorizada no treinamento.

O evento foi realizado no Auditório do prédio sede da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e reuniu 140 profissionais de diferentes órgãos do Estado.

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Informações para a imprensa:

Auditoria Geral do Estado do Rio de Janeiro
E-mail: acs.cgm@pcrj.rj.gov.br
Telefone: (21) 2976-1515 / (21) 99943-9905

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Diário Oficial traz normas e prazos para execução de emendas parlamentares.



O governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) duas portarias que tratam da execução e do registro de emendas parlamentares. A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI) ficará responsável por articular com os parlamentares para que eles indiquem a destinação das emendas no Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento do Ministério do Planejamento (Siop).

Na segunda semana deste mês, o Palácio do Planalto anunciou a liberação de R$ 4 bilhões em emendas parlamentares. Agora, com a publicação das portarias interministeriais, o governo estabelece os procedimentos e prazos para execução das emendas.

Primeiro, os órgãos da administração pública federal devem cadastrar os programas e realizar sua vinculação com a emenda até 29 de junho. As normas publicadas no DOU também determinam que os proponentes enviem os planos de trabalho de cada emenda por meio do Sistema de Gestão de Convênio e Contratos de Repasse (Sincov) até 16 de julho.

A partir daí os órgãos públicos irão analisar as propostas, concluindo pela sua aprovação, reprovação ou necessidade de complementação ou ajustes, até o dia 2 de agosto. Se houver solicitação de ajustes, os proponentes deverão fazê-lo até o dia 6 de agosto. A decisão final dos órgãos sobre as emendas está prevista para ocorrer até 10 de agosto.

Processos finais

Depois disso, os órgãos contemplados com as emendas deverão apresentar até 13 de agosto à SRI, as informações necessárias à execução dos recursos, como classificação orçamentária da despesa, nome do autor, valor e respectivos beneficiários da emenda.

O descumprimento dos prazos pelos parlamentares implicará indicação de impedimento de ordem técnica da emenda individual objeto da proposta, diz o texto.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quinta-feira, 18 de junho de 2015

GT de Contabilidade do GEFIN discute tópicos relevantes sobre a CASP, em São Paulo.


Contadores de diversos estados da Federação estiveram reunidos ontem, na Secretaria de Estado de Fazenda de São Paulo, para discutir temas de relevante interesse relacionados à Contabilidade Aplicada ao Setor Público nacional.

O encontro faz parte da programação do evento organizado pelo GEFIN - Grupo de Gestores das Finanças Estaduais (www.gefin.net.br), que é um dos principais órgãos de assessoramento do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), sendo responsável pelo acompanhamento das questões fiscais e financeiras de ordem nacional, com impacto nas finanças dos estados federados.


Na reunião foram abordados os seguintes assuntos:

- apresentação do status atual do projeto de criação de um guia de apoio aos estados brasileiros para implantação das IPSAS, que vem sendo desenvolvido através de consultoria contratada para tal fim (Fipecafi);

- posição do grupo acerca do prazo para implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais, haja vista a publicação de consulta lançada pela STN;

- apresentação da experiência do Estado de São Paulo na adoção de aspectos da convergência contábil aos padrões internacionais;

- contabilização do PASEP, depósitos judiciais e procedimentos contábeis específicos.

Estiveram presentes neste encontro:

- São Paulo: Alberto Gergull; Carlos Alberto Pontelli; Gilberto Matos e Rosana Mitico.

- Rio Grande do Sul: Antônio Kehrwald.

- Pernambuco: Carlos Alberto Miranda.

- Alagoas: Ricardo Leite e Epson Acioli.

- Pará: Hélio Góes e Wagner Capelli.

- Rio de Janeiro: Jorge de Carvalho.

- Distrito Federal: José Luiz Barreto.

- Amazonas: Maria da Conceição Guerreiro.

- Mato Grosso do Sul: Oraide Katayama.

- Piauí: Ricjardeson Dias.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Gestão Pública em parceria com CRC-CE realiza o treinamento "Oficinas de CASP".


O Grupo Gestão Pública, em parceria com o CRC-CE, realiza o treinamento "Oficinas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público", que ocorrerá na Universidade de Fortaleza(Unifor) e contará com o apoio da Aspec Informática. O evento ocorrerá dos dias 22 a 24 de julho em Fortaleza-CE.
A capacitação visa reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos instrumentos de gestão orçamentária, financeira e contábil nos âmbitos das administrações públicas federal, estadual e municipal, por meio de discussão e disseminação dos aspectos mais relevantes aos temas expostos.
Oficinas: 
Práticas de Contabilidade Financeira e Orçamentária: Previsão, Alteração e Execução da Receita Orçamentária; Despesa Orçamentária: Fixação, Créditos Adicionais, Pré-Empenho e Empenho; Execução da Despesa: Em Liquidação, Liquidação, Retenção e Pagamento; Encerramento do Exercício e Inscrição em Restos a Pagar; Execução de Despesa: Regime de Adiantamento; Execução de Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores; Balanço Orçamentário e Relatórios da Execução Orçamentária.
Práticas de Contabilidade Patrimonial: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação do Ativo Imobilizado; Depreciação, Reavaliação,  e Redução a Valor Recuperável; Contas a Pagar, Passivos por Competência, Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; Disponibilidades, Créditos, Estoques e Intangível: Tratamento Contábil.
Cada oficina terá uma carga horária de 4h. 
Instrutores: 
Paulo Henrique Feijó: Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília (UnB) e Pós-Graduado em Contabilidade e Finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é analista de Finanças do Tesouro Nacional desde 1993.
Carlos Eduardo Inácio Ribeiro: Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós-Graduado em Ciências Contábeis pela FGV/RJ e Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Jorge Pinto de Carvalho Júnior: Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Pós-Graduado em Gestão Pública Municipal pela UNEB, MBA em Contabilidade Governamental pela Fundação Visconde de Cairú e Pós-Graduado em Direito Público e Controle Municipal pela UNIBAHIA.
Francisco Glauber Lima Mota: Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará - UFC e Mestre em Contabilidade pela Fundação Universidade de Brasília - UnB.
Mais informações:
Local: UniforData: 22, 23 e 24 de julho
Horário: dia 22 das 7h30 às 18h; dia 23 das 8h30 às 18h; dia 24 das 8h às 18h
Investimento: R$ 1.295,00,00 por cada inscrição. (Neste valor estão inclusos a participação nas palestras e oficinas, bem como o material didático).Pagamentos antecipados terão direito a descontos.*
Inscrições:
O processo de inscrição será realizado através do site da Gestão Pública. Para outras informações e auxílio em processo de inscrições entre em contato com: (61) 9124-6315 - Adriano Bastos; (61) 9128-5203 – Karla; ou (61) 9239-0699 – Débhora, ou ainda, pelo e-mail:cursos@gestaopublica.com.br.
* De 18/05 a 14/06, desconto de 15%: R$1.100,00
De 15/06 a 28/06, desconto de 10%: R$1.165,00
De 29/06 a 12/07, desconto de 5%: R$ 1.230,00
A partir de 13/07, valor integral do curso: R$1.295,00
Clique aqui e saiba mais.
Fonte: Gestão Pública

Ceará: CGE realiza curso de Gestão de Ética Pública.



Com o objetivo de contribuir para a divulgação e promoção da ética nos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, fornecendo subsídios para atuação dos servidores, a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará (CGE), em parceria com a Escola de Gestão Pública do Estado (EGP), disponibiliza para inscrição o curso ”Gestão da Ética Pública”.

O curso, direcionado aos servidores indicados para composição dos comitês setoriais de Ética Pública, ocorrerá no período de 15 a 19 de junho de 2015, das 8h às 12h, com carga horária de 20 horas na modalidade presencial, na EGP.

Na capacitação, os servidores serão instruídos acerca de regulamentos, processos e atividades relacionadas à temática. 

Sobre as Comissões

As Comissões Setoriais serão integradas por três membros titulares e três suplentes, servidores ou empregados do quadro de pessoal do órgão ou entidade a que se vinculam, indicados pelos seus dirigentes máximos, para mandatos de dois anos, permitida uma única recondução.

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Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da CGE-CE
Tel: (85) 3101-3474 / 8724-2222
E-mail: flavia.salcedo@cge.ce.gov.br
Site: www.cge.ce.gov.br

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Projeto que pune prefeitos pelo mau uso recursos da merenda escolar é aprovado no Senado.



Os senadores aprovaram nesta quinta-feira, 11 de junho, em Plenário, o PLS 182/2005, que pune prefeitos pelo mau uso do dinheiro destinado à merenda escolar. Agora o texto seguirá para a Câmara dos Deputados.

O projeto, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), define como crime de responsabilidade a aplicação indevida de recursos provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) que implique a suspensão de oferta dos alimentos. Também criminaliza a omissão no dever de prestar contas dos recursos aplicados.

O autor do projeto ressalta a relevância social do Pnae e a necessidade de que a verba repassada aos Municípios seja utilizada adequadamente, a fim de cumprir "os elevados propósitos do programa".

Crimes de responsabilidade

Para cumprir seu objetivo, o PLS 182 altera o Decreto-Lei 201/1967, que define os crimes de responsabilidade que podem ser cometidos pelos prefeitos, como desviar verba pública, ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por lei, deixar de prestar contas anuais da administração e contrair empréstimo sem autorização da Câmara Municipal.

Os crimes de responsabilidade são infrações cometidas por agentes políticos cometidas no desempenho de suas funções públicas. Em geral, as punições têm caráter político, como perda de cargo e inelegibilidade. A Lei 1.079/1950 regula o crime de responsabilidade cometido por presidente da República, ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, governadores e secretários de Estado.

Acesse aqui o PLS 182/2005 , a Lei 1.079/1950  e o Decreto-Lei 201/1967.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

Prazo para indicação de despesas não processadas é prorrogado.



Foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 11 de junho o decreto 8.466/2015 que prorroga por 60 dias o prazo para avaliação dos Restos a Pagar (RAP) Não Processados de exercícios anteriores. O decreto ainda prevê o provável cancelamento dos que se mantiverem como não processados, mas resguarda aqueles classificados como empenhos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério da Saúde, dos Programas de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) do Ministério da Educação e os de emendas parlamentares do Orçamento Impositivo de 2014.
 
De acordo com o novo decreto, o prazo foi prorrogado de 30 de junho para 31 de agosto de 2015. Com isso, as prefeituras terão mais tempo para fazer o pedido para a reclassificação dos empenhos. Durante a XVIII Marcha dos prefeitos a Brasília em Defesa dos Municípios, que contou com mais de 8 mil gestores públicos, o decreto dos RAPs foi amplamente discutido, e foi concluído que era necessária a prorrogação do período de reclassificação. Por tanto, essa prorrogação é mais uma conquista da Marcha.
 
RAPs

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) realizou, recentemente, um levantamento sobre o andamento das despesas de RAP da União não processados com a possibilidade de cancelamento pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em 31 de junho de 2015, que agora, foi alterado para 31 de Agosto. O montante de RAP que o governo federal deve aos Municípios chegou a R$ 35 bilhões. Que R$ 31,5 bilhões está inscrito em RAP não processados, e destes, R$ 13,4 bilhões podem ser cancelados, pois estão classificados como RAP Não processado de exercícios anteriores.
 
A CNM preocupada com esse montante elevado que pode ser cancelado pelo decreto, fez uma pesquisa que entrou em contato por meio de ligação telefônica com 2.198 Municípios, que corresponde a 50,5% da amostra baseada nos dados extraídos do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Foram avaliados 6.064 empenhos do total de 16.235, correspondendo a mais de 37% do total da amostra. Com isso, podemos concluir que a maior parte dos RAPs nesta situação (92,9%) já foi iniciada e representaria uma perda de recursos exclusivamente municipal em caso de cancelamento.
 
Além dos empenhos iniciados, existem os empenhos já finalizados, que de acordo com a pesquisa, representam 40% dos empenhos que estão aguardando somente o pagamento. Esse percentual ainda pode ser bem maior, pois ainda existem empenhos que estão em fase de finalização.

Posicionamento

Para a entidade, o pagamento dos RAP deve ser feito a todas as prefeituras que têm empenhos a receber da União, sem nenhuma exceção. E como mostra o estudo da CNM, a maioria dos Municípios com RAP a receber podem tê-los cancelados devido ao decreto. Segue abaixo lista que indica algumas das prefeituras nessa situação.               

Acesse aqui o Decreto 8.466/2015

Veja a lista de Municípios com problemas com RAP neste link

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Tesouro Nacional publica ata da última reunião do GTCON.



O Tesouro Nacional publicou as atas da última reunião do GTCON e GT Conjunto. 

As atas da última Reunião do Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis – GTCON e da Reunião Conjunta do GTCON com o Grupo Técnico de Padronização de Relatórios – GTREL, ocorridas nos dias 13 e 14 de maio de 2015, foram disponibilizadas no endereço: 


Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional

Câmara aprova mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos e rejeita coincidência de mandatos.


A Câmara dos Deputados votou mais Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que modificam a política brasileira. A aprovação do mandato de cinco anos era uma das propostas de mudança dos prefeitos brasileiros segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), porém a rejeição da coincidencia dos mandatos prejudica os municipalistas.
 
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 10 de junho, por 348 votos a 110, o mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. A mudança, prevista em emenda aglutinativa à da reforma política (PEC 182/07, do Senado), cria uma regra de transição pela qual, nas eleições de 2018, os mandatos de deputados (distritais, estaduais e federais), de governadores e de presidente da República ainda serão de quatro anos.
 
O mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 2016 também continuará a ser de quatro anos. Essa definição teve o voto favorável de 419 deputados e 8 contra. Assim, apenas em 2020 valerá o mandato de cinco anos nas eleições municipais e em 2022 para as eleições gerais.
 
No caso dos senadores, aqueles eleitos em 2018 terão nove anos de mandato para que, em 2027, as eleições gerais sejam com mandatos de cinco anos também para o Senado. O mandato atual de senadores é de oito anos.
 
Eleições coincidentes

Após aprovar o mandato de cinco anos, o Plenário rejeitou, por 225 votos a 220, emenda que previa a coincidência das eleições municipais e gerais. Dessa forma, pelo fato de o mandato passar a ser um número ímpar, haverá pleitos a cada dois ou três anos: em 2016 (municipais), 2018 (gerais), 2020 (municipais), 2022 (gerais), 2025 (municipais), 2027 (gerais), 2030 (municipais) e sucessivamente.
 
Havia outras emendas que propunham mandatos maiores (seis anos) ou menores (dois anos) para prefeitos e vereadores a fim de fazer coincidir as eleições. Entretanto, com a rejeição da tese da coincidência, elas foram prejudicadas e não chegaram a ser votadas.
 
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, espera concluir a votação da reforma política nesta quinta-feira, 11 de junho, em primeiro turno. Ele prevê a votação em segundo turno na primeira semana de julho.
 
Fonte: Agência CNM, com informações da Agência Câmara

quarta-feira, 10 de junho de 2015

ES instaura primeiro processo administrativo baseado na Lei Anticorrupção.

A Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont), por meio da Subsecretaria de Integridade Governamental e Empresarial (Subint), acaba de instaurar o primeiro Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) contra uma empresa baseado na Lei 12.846/2013, também conhecida como Lei Anticorrupção Empresarial. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira (08).
O objetivo é apurar a responsabilidade da empresa por deixar de apresentar documentação de habilitação em licitações promovidas pelo Governo do Espírito Santo das quais participou e foi vencedora.
A empresa agora tem até 30 dias para apresentar sua defesa perante a Subint e em 180 dias, contados a partir da publicação da instauração do PAR no Diário Oficial (DIO), o processo estará concluído.
Se considerada responsável, a empresa ficará sujeita a multas e sanções previstas no artigo 6º da Lei 12.846/2013, como multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo e publicação extraordinária da decisão condenatória.
Em andamento
Este é o primeiro resultado concreto de um intenso trabalho conjunto de combate à corrupção que vem sendo desenvolvido pelo Governo do Estado. Além deste caso, a Subsecretaria de Integridade Governamental e Empresarial (Subint) mantém 12 denúncias em fase de investigação preliminar que podem resultar em um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR). Essas denúncias chegam à Secont via Ouvidoria e a partir de resultados de auditorias ordinárias e extraordinárias.

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação Secont
Suellen Barone
suellen.barone@secont.es.gov.br
(27) 3636-5354 / 9 8895-1695


terça-feira, 9 de junho de 2015

Municípios que deixaram de receber royalties poderão contratar operações de crédito.


Os Municípios que tiveram queda na arrecadação de receitas decorrentes do não recebimento de royalties poderão contratar operações de crédito no limite da perda. A decisão foi tomada por meio da promulgação da Resolução 2/2015 do Senado Federal, que vai permitir excepcionalmente a antecipação dos recursos.

A aprovação da Resolução pelos senadores no dia 28 de maio também estende a concessão de crédito aos Entes que tiveram perda nas participações especiais e compensações financeiras, e no resultado da exploração de petróleo e gás natural.

Ainda podem contratar o empréstimo os Municípios que detém recursos hídricos para fins de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental ou zona econômica. A relação dos Estados, Distrito Federal e Municípios que tiveram queda na arrecadação está prevista no inciso IV, Art. 5º,  da Resolução do Senado 43/2001.

CNM pede cautela

A Resolução é de interesse de muitos Municípios. Entretanto, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) pede cautela por não se tratar de uma ajuda financeira. A entidade lembra que os recursos fazem parte de um empréstimo. Por isso, é importante que os Entes fiquem atentos às condições de contratação.


A CNM também chama a atenção dos gestores interessados que a aplicação da totalidade do recurso observará a legislação aplicável a cada fonte de receita, ou seja, a destinação já prevista em Lei.

Perdas

A contratação do crédito está limitada à diferença apurada entre a média aritmética do total dos recursos recebidos nos exercícios de 2013 e 2014 pelo respectivo ente federado e a média da previsão para os anos de 2015 e 2016, com base nos dados e projeções fixados pelos órgãos competentes.


A Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que para a obtenção das estimativas de receita dos anos de 2015 e 2016 da Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica (CF) e dos Royaltes de Itaypu é necessário que cada Município encaminhe Ofício ao órgão com a solicitação das informações.

Em relação à Compensação Financeria pela Exploração Mineral (CFEM), a Diretoria de Procedimentos Arrecadatórios do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) disse que aguarda instruções da Presidencia da República sobre como se dará a disponibilização dessas informações aos Municípios.  Já a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), se comprometeu a verificar como será o processo de disponibilização das informações de estimativas dos Royalties da exploração de petróleo e gás natural.

Os Municípios deverão dar como garantia os royalties a serem recebidos, desde que o pagamento por tal contratação não comprometa mais de 10% do valor que vier a ser recebido em consequência da exploração anual dos recursos.

Clique aqui para conferir a Resolução.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Controladoria afere a gestão fiscal do primeiro quadrimestre de 2015.

No Executivo Federal, relação entre a despesa com pessoal e a receita corrente líquida ficou em 26,13%, abaixo do limite de 37,9% fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.


A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou a ratificação dos dados do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) relativo ao1º Quadrimestre de 2015. A ação cumpre os termos da Lei Complementar nº 101/2000. A análise do RGF é feita nos meses de maio, setembro e janeiro, em relação ao quadrimestre encerrado.
A atividade de conferência visa garantir a confiabilidade dos demonstrativos produzidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) com os dados extraídos do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). A finalidade é verificar o cumprimento dos limites de execução da despesa do Poder Executivo Federal no período citado.
Entre as atividades realizadas para o quadrimestre, de janeiro a abril de 2015, está a revisão da metodologia para a elaboração dos demonstrativos. Considerando, assim, a implantação do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e da utilização do Tesouro Gerencial como ferramenta de extração de dados contábeis do Siafi.
Foi apurado que, no âmbito do Poder Executivo, a relação entre a despesa total com o pessoal e a receita corrente líquida ficou em 26,13% abaixo do limite de 37,9% fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O RGF, realizado pela Coordenação-Geral de Contas do Governo (DECON), foi publicado no dia 29 de maio de 2015, no Diário Oficial da União, mediante a Exposição de Motivos nº 69/2015/MF/CGU, de 28.05.2015.
Fonte: CGU - Controladoria Geral da União

terça-feira, 2 de junho de 2015

Banco Mundial e Conaci encerram seminário sobre controle interno.


Após três dias de discussões e debates, terminou, no último dia 29, em Brasília (DF), o seminário “O Sistema de Controle Interno no Brasil – avanço por mais eficiência”, promovido pelo Banco Mundial em parceria com Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci). O encontro, que reuniu membros e representantes das duas entidades, além de órgãos de Controle Externo e do Executivo Federal, é resultado de uma parceria estabelecida entre o Conselho e o Banco com objetivo de implementar melhorias sistêmicas nos órgãos governamentais de controle interno do Brasil.

O objetivo do projeto, em sua essência, é trazer técnicas internacionais bem-sucedidas para o fortalecimento das secretarias municipais e estaduais de controle e transparência, aumentando, consequentemente, os mecanismos de combate à corrupção no poder executivo brasileiro, em especial na função de auditoria. No projeto está a consultora canadense Elisabeth MacRae, desenvolvedora da ferramenta IA-CM (Internal Audit Capability Model), considerada uma das mais modernas e eficientes da atualidade.

Durante o seminário, MacRae apresentou os resultados do diagnóstico que ela conduziu para medir a efetividade do controle interno no país, realizado a partir de uma amostragem com três estados-piloto: Maranhão, Piauí e Minas Gerais. Ao todo foram três meses de estudos e visitas in loco para chegar aos resultados e, a partir deles, traçar as estratégias de melhorias a serem implementadas a partir de então.

Para o presidente do Conaci, o ouvidor geral do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro, a parceria com o Banco Mundial pode representar um salto qualitativo, impulsionado pelas melhores práticas internacionais, para aumentar a eficiência do controle interno governamental por meio do aperfeiçoamento da atividade de auditoria interna. “Estamos confiantes de que teremos ganhos significativos, seja nos estados, seja municípios, com as ferramentas a serem incorporadas a partir desse estudo”, completou.

A programação do primeiro dia, 27, contou com palestras da representante do Banco Mundial, Maria João Kaizeler, e da consultora Elizabete MacRae. Já no dia 28, palestraram Ungaro, Francisco Bessa, secretário federal de Controle Interno da CGU; Cláudio Silva da Cruz, auditor do TCU; Valdecir Pascoal, presidente da Atricon; Flávio Roman, subchefe adjunto da Casa Civil; Guilherme Estada Rodrigues, secretário executivo adjunto de Planejamento; Julieta Verleun, subsecretária de Gestão Estratégica da Fazenda; Augusto Monteiro, presidente do Gefin; além dos convidados internacionais Svilena Simeonova, do Ministério da Fazenda da Bulgária, e Tomislay Micetic, do Ministério da Administração Pública da Croácia.

Na sexta, dia 29, as atividades foram conduzidas pela própria Elisabeth Macrae, além de Joseph Kizito, lead FMS da América Latina, e Arman Vatyan, lead FMS da Europa e Ásia Central, que apresentaram as iniciativas do banco em outros países e as possibilidades de intercâmbio de conhecimentos. O dia terminou com o Grupo de Trabalho do Conaci apresentando aos participantes a ‘Carta de Brasília – Reforma da Auditoria Interna’, ocasião em que o coordenador do GT, Wilfrido da Rocha Neto, secretário executivo da Controladoria e Ouvidoria Geral do Município de Fortaleza, iniciou a discussão sobre as formas de colaboração, resultando na constituição de um grupo de trabalho entre os organizadores, os Tribunais de Conta e órgãos do Poder Executivo Federal e a definição das próximas fases, bem como da agenda preliminar.

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Informações para a imprensa:

Tríade Comunicação
Telefone:
 (27) 3225-0099E-mail: comunicacao@conaci.org.br

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Livro "Entendendo a Contabilidade Orçamentária Aplicada ao Setor Público" é lançado em Brasília/DF.


Ocorreu na última sexta-feira (29/05) em Brasília/DF o lançamento da mais nova obra dos autores Paulo Feijó, Jorge de Carvalho e Carlos Eduardo Ribeiro. Trata-se do livro Entendendo a Contabilidade Orçamentária Aplicada ao Setor Público, publicado pela Editora Gestão Pública.

Com mais de 620 páginas, o livro aborda de forma ampla os aspectos conceituais relacionados ao orçamento no setor governamental e apresenta as técnicas de contabilização de situações típicas da área pública, mediante a exemplificação de cerca de 65 atos e fatos, registrados com base na estrutura do PCASP.


O livro pode ser adquirido através do site da Editora Gestão Pública: