Durante o I Fórum Nacional de Compras Publicas, um dos painéis tratou do tema "Valorização, profissionalização e certificação dos Compradores Públicos: oferta de formação e apresentação de requisitos mínimos de formação em compras". Nesse debate, estavam presentes o presidente do Instituto Rui Barbosa (IRB), conselheiro Ivan Lelis Bonilha, diretores da Escola Superior do Ministério Público da União, Alberto Balazeiro, da Escola da Advocacia-Geral da União (AGU), Douglas Henrique Marin dos Santos, e da Escola de Administração Fazendária (ESAF).
Na oportunidade, foi ressaltado e divulgado o trabalho das Escolas de Contas dos TCs na formação dos agentes públicos. Aliás, o presidente do IRB ressaltou a importância de medir e arquivar dados de licitações para comparar os resultados das compras públicas. E os custos das compras públicas não se referem apenas ao preço, mas também ao custo de operação, de oportunidade, ciclo de vida do produto. Nesse sentido, o IRB, visando auxiliar a Rede Nacional de Compras Públicas, já esta propondo ações que constam no seu planejamento estratégico. Exemplo disso são: o portal dos cursos de licitações no site do IRB, a implantação da jornada de enunciados de controle externo e a criação da rede de professores de licitações.
A fala do presidente do IRB coincide com a palestra do professor de Washington, Steven L. Schooner, que defende os que TCs pensem diferente o trabalho. "Devemos focar no resultado das compras e não no processo". O critério mais objetivo é o preço baixo, que, no entanto, não serve para muito. "Temos que dar valor ao dinheiro. Quando compro um avião, não considero só o preço, mas tenho que considerar o avião que consumirá menos combustível. Tenho que pensar no custo de operação. Tem que pensar no ciclo de vida. Não temos quase nenhum dado destes outros custos. Temos que pensar como consumidores formados por economistas e não como burocratas", alerta.
Fonte: IRB - Instituto Rui Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário